sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Vitamina D ligada a melhor força muscular

Investigadores britânicos descobriram que as raparigas adolescentes com níveis de vitamina D mais elevados podem ser capazes de saltar mais alto e mais depressa do que os seus pares com níveis mais baixos.

A investigadora principal, a Dra. Kate Ward, da Universidade de Manchester, referiu que a vitamina D não actua apenas com o cálcio para manter os ossos fortes, mas os investigadores agora acreditam que as raparigas adolescentes com níveis mais elevados da vitamina podem conseguir saltar mais alto e mais depressa do que as raparigas com níveis mais baixos.

Os investigadores recolheram dados sobre os níveis de vitamina D de 99 raparigas, com idades entre os 12 e os 14 anos. Para testar a função muscular das raparigas, estas foram instruídas para saltarem o mais alto que conseguissem, enquanto os investigadores utilizaram um instrumento delineado para medir a força e a performance.

O estudo, publicado na “Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism”, descobriu que, após considerar as diferenças de peso corporal das raparigas, aquelas que tinham os níveis mais elevados de vitamina D apresentavam os registos de velocidade de salto, de altura de salto, de poder e de força mais elevados.

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2009/02/05/Vitamin_D_linked_to_better_muscle_power/UPI-60931233816551/

Risco de cancro da mama diminui após final de terapia de substituição hormonal

Investigadores norte-americanos descobriram que as mulheres na pós-menopausa que pararam a terapia de substituição hormonal, com estrogénio mais progestina, apresentaram um declínio no risco de cancro da mama.

Um estudo da Iniciativa Saúde da Mulher (Women's Health Initiative), liderado pelo Dr. Rowan T. Chlebowski do Instituto de Investigação Biomédica de Los Angeles, suporta a hipótese de que a recente redução da incidência do cancro da mama nos Estados Unidos está principalmente relacionada com uma diminuição da utilização combinada de estrogénio e progestina

Os investigadores utilizaram dados de um ensaio aleatório e de um estudo observacional de mulheres na pós-menopausa a receberem terapia hormonal combinada de estrogénio e progestina.

O estudo, publicado na “The New England Journal of Medicine”, descobriu que a utilização continuada de estrogénio mais progestina, após cinco anos, aproximadamente duplica o risco subsequente de cancro da mama por cada ano.

O Dr. Chlebowski referiu que as mulheres na pós-menopausa e os seus médicos devem considerar estas descobertas na ponderação dos riscos e benefícios da utilização combinada de estrogénio e progestina, especialmente se as mulheres planeiam tomar a medicação durante mais de cinco anos.

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2009/02/05/Breast_cancer_risk_drops_after_ending_HRT/UPI-46491233812381/