quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Vitamina B e ácido fólico podem ajudar a reduzir enxaqueca

A vitamina B e o ácido fólico podem ajudar a minimizar uma enxaqueca, indica uma investigação australiana da Griffith University que teve por base um outro estudo que identificou um gene denominado MTHFR.

Segundo os investigadores, estima-se que cerca de 20% das pessoas que sofrem de enxaqueca apresentem mutações ou disfunções no gene MTHFR. Na prática, o que acontece é que a mutação leva a maiores níveis de homocisteína.

Os resultados do novo estudo, confirmam a teoria de que a vitamina B em conjunto com o ácido fólico reduziria os níveis de homocisteína.

De acordo o site Telegraph.co.uk, os doentes receberam, durante seis meses, doses de vitamina B e ácido fólico, tendo descrito ao longo desse período "diminuição da frequência e gravidade da dor de cabeça e da incapacidade associada a ela".

Raquel Garcez

Fonte: http://www.telegraph.co.uk/health/healthnews/4523675/Vitamin-B-and-folic-acid-help-fight-migraines.html

Medicamentos para a tensão ajudam a esquecer traumas

Cientistas holandeses acreditam que os medicamentos para a tensão arterial pode ajudar a esquecer traumas.

Segundo um estudo conduzido por investigadores da Universidade de Amsterdão, na Holanda, essas memórias poderiam ser alteradas quando evocadas após a ingestão de um beta-bloqueador - chamado propanolol -, frequentemente usado na prevenção de doenças cardíacas.

De acordo com a BBC, a investigação envolveu 60 pessoas e consistiu na criação artificial de sentimentos de medo nos voluntários, mostrando-lhes imagens de aranhas, associadas a choques eléctricos nos pulsos. Um dia depois, o grupo foi separado. A uma metade, foi administrado propranolol, um bloqueador beta. À outra metade, foi administrado um placebo, antes de lhes serem mostradas as mesmas imagens de aranhas.

Os resultados permitiram constatar que o grupo que tomou o medicamento para o coração mostrou menos sinais de medo. A equipa holandesa ficou convencida de que os medicamentos para a tensão arterial alteram a maneira como os acontecimentos são recordados, podendo, assim, ajudar os doentes que sofrem de problemas emocionais depois de viverem acontecimentos traumáticos.

Raquel Garcez


Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/02/090216_memoriaremedionp.shtml

Melanoma e Doença de Parkinson podem estar relacionados

Investigadores relataram que quando existem casos de melanoma na família também há a possibilidade de existir Doença de Parkinson.

Os investigadores descobriram que uma história familiar de melanoma parece estar relacionada com uma susceptibilidade genética para desenvolver a Doença de Parkinson.

O Dr. Xiang Gao, da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston, referiu à Reuters Health que a co-ocorrência de Parkinson e melanoma tem sido relatada em diversos estudos, sendo que este estudo é o primeiro que demonstra que esta co-ocorrência pode dever-se a mecanismos genéticos comuns a estas duas doenças.

Os investigadores analisaram dados de dois estudos a decorrer: o estudo de seguimento de profissionais de saúde masculinos e o estudo de saúde de enfermeiras.

Todos os participantes, cerca de 132 mil homens e mulheres, não sofriam de Parkinson no início dos estudos, mas nos seguintes 14 a 20 anos ocorreram 543 casos.

Os participantes tinham fornecido informações sobre a existência de quaisquer casos de melanoma nos seus pais ou irmãos. Os investigadores descobriram que uma história familiar de melanoma quase duplicou a probabilidade de desenvolver Parkinson, tendo concluído que ambas as doenças partilham componentes genéticos comuns.

O Dr. Gao referiu que, relativamente aos possíveis mecanismos subjacentes nas duas doenças, o metabolismo dos pigmentos e os genes que codificam as proteínas neste processo, pelo menos em parte, explicam esta associação.

A equipa de investigadores demonstrou recentemente que as pessoas com cabelo ruivo ou com uma variante do gene de pigmentação, denominado MC1R, tinham duas a três vezes mais probabilidade de desenvolver a Doença de Parkinson. O Dr. Gao explicou que tanto o cabelo ruivo como o gene MC1R são factores de risco bem estabelecidos para o melanoma.

O investigador acrescentou que será importante confirmar estas descobertas em outras populações, pois se estas forem confirmadas poderão ajudar os médicos a identificar populações de risco elevado de Doença de Parkinson.

O melanoma é o tipo de cancro da pele mais grave. O melanoma tem início nas células da pele, os melanócitos (células pigmentares), quando estes se tornam malignos. Em Portugal, surgem anualmente cerca de 700 novos casos de melanoma maligno.

Isabel Marques

Alimentos coloridos ajudam a prevenir doenças

Os alimentos coloridos desempenham um papel importante na prevenção de certas doenças e no fortalecimento do corpo, devido às propriedades dos corantes, concluiu um estudo do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

De acordo com o Folha Online, a autora da investigação e especialista em nutrição clínica, Fabiana Carvalho Trovão, “os alimentos não são coloridos por mero capricho da Natureza, cada cor representa um pigmento, um nutriente com propriedades específicas.”

Por isso, a especialista aconselha que “o ideal é consumir cinco porções por dia, uma de cada cor”, deste modo, “fortalecemos o sistema imunológico e preparamos o corpo para combater substâncias cancerígenas e doenças”, sublinhou.

A especialista dá o exemplo do betacaroteno, corante responsável pela coloração amarela ou alaranjada dos alimentos e, popularmente, associado ao bronzeado uniforme e duradouro. Esta substância possui, também, algumas outras propriedades, nomeadamente, anticancerígenas.

Segundo uma descoberta feita por outra nutricionista, Luciana Tomita, a ingestão de alimentos com essa coloração “ajuda a proteger a mulher contra o cancro do colo do útero”.

Raquel Garcez

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=373194

Amamentação diminui risco de pneumonia nos bebés do sexo feminino

A amamentação parece reduzir o risco de infecção pulmonar grave e hospitalização associada entre os bebés do sexo feminino, mas não entre os do sexo masculino.

Os rapazes podem retirar alguma protecção da amamentação, mas este estudo, publicado na “The Pediatric Infectious Disease Journal”, pode ter sido demasiado pequeno para identificar suficientemente este benefício específico.

Ainda assim, os resultados provenientes do estudo com bebés em Buenos Aires reflectem os de investigações anteriores conduzidas na Argentina e nos Estados Unidos e, tomados em conjunto, indicam que as mães de meninas devem prestar atenção à importância da amamentação para proteger os pulmões das bebés.

Os investigadores, liderados pelo Dr. Fernando Polack, da Universidade Vanderbilt, em Nashville, no Tennessee, avaliaram como a amamentação alterou o risco de pneumonia e hospitalização entre 323 bebés que desenvolveram uma infecção respiratória aguda, em média, aos 4,6 meses.

No geral, 77 por cento dos bebés foram amamentados, tendo 23 por cento das meninas que foram alimentadas com leite em fórmula desenvolvido pneumonia viral, em comparação com 5 por cento das que foram amamentadas. A hospitalização foi mais frequentemente necessária entre as bebés alimentadas com leite em fórmula (38%) do que entre as amamentadas (18%).

Estas associações foram sustentadas após serem tidos em conta outros factores de risco, tais como a utilização de tabaco em casa, existência de irmãos com 10 anos ou menos, viver num ambiente com muitas pessoas, os bebés terem menos de três meses, a presença de outras infecções virais e história de asma entre os membros da família.

Por outro lado, quaisquer benefícios para os rapazes não foram estatisticamente significativos neste estudo.

Isabel Marques

Fontes:
www.reutershealth.com/archive/2009/02/17/eline/links/20090217elin001.html