segunda-feira, 4 de junho de 2007

Pfizer enfrenta segundo processo judicial na Nigéria

Um novo processo judicial contra a Pfizer, o maior fabricante mundial de medicamentos, deu entrada hoje, nos tribunais nigerianos. O estado nigeriano reclama uma indemnização no valor de sete mil milhões de dólares, por alegada negligência que terá causado a morte e deficiência a várias crianças.
O caso reporta ao ano de 1996, durante uma epidemia de meningite, quando a Pfizer testou em várias crianças, um medicamento em fase experimental.
O inicio do processo contra os funcionários da empresa foi marcado para o dia 4 de Julho, sendo que dia 9 de Julho terá inicio o processo civil contra a Pfizer, reclamando a indemnização.
A Pfizer havia já sido processada anteriormente, pelo governo nigeriano, no decorrer de um caso também relacionado com o teste de um medicamento. A Pfizer testou em cem crianças, a eficácia do antibiótico Trovan. A outras cem crianças, foi administrado um antibiótico aprovado, o ceftriaxon.
Os resultados registaram a morte de 11 crianças, provocando graves deficiências físicas e cerebrais a varias outras.
O processo continua a decorrer e a indemnização reclamada pelo governo da Nigéria é de dois mil milhões de dólares.
A Pfizer negou qualquer tipo de negligência e nunca reconheceu qualquer ligação entre o uso do Trovan e a morte das crianças.

Inês de Matos

Fonte: Lusa

A comissão Europeu lança campanha "lighten the load/reduz a carga"



A comissão Europeu lançou hoje uma campanha para lutar contra as dores de costas e dores musculares, uns dos problemas de Sáude relacionada com o trabalho,mais comums na Europa.
A campanha intitulada "Lighten the load/reduz a carga" pretende assim,reduzir o aparecimento de dores de costas no local de trabalho, ao aumentar a consciência dos trabalhadores sobre o que contribui para este tipo de problemas e os alertar a seguir as leis de segurança e saúde existentes."Eles devem assegurar que não são obrigados a carregar cargas excessivas, nem trabalhar longas horas em más condições de saúde ou em ambientes frias" assegura a comissão.
Estes problemas chegam a custar biliões de dollars em perdas de horas laborais e correspondem cerca de 53% das doenças laboratoriais.
Segundo dados do executivo da União Europeia,Um quarto dos empregados sofrem de dores de costas e a tendência é dos riscos aumentarem com a idade.
Este dado é preocupante visto que cada vez mais nos obrigam a prolongar os anos de trabalho até reformar.
Vladmir Spidla, comissário dos assuntos sociais da UE afirma ser"essencial atacar o problema agora".
Os mais afectados são os que trabalham na agricultura mas enfermeiras,secretarias e até escritores atingem igualmente números elevados.
Este problema transforma se de um problema pessoal para o colectivo pois segundo o comissário "para o empregado,as dores causam sofrimento pessoal e perda de renda,para o empregador,reduz a produtividade no trabalho e para o governo aumenta os custos da segurança social".
Factores tais com o stress e a satisfação baixa podem contribuir para o problema.
A campanha está desenhada para coincidir com a semana Europeia de saúde e segurança no trabalho,agendada para meados de Outubro.

Sandra Cunha

Fontes:Associated Press e AFP

IX Congresso Mundial de Farmacêuticos de Língua Portuguesa

Cabo Verde foi o país escolhido para acolher, entre Fevereiro e Abril do próximo ano, o IX Congresso Mundial de Farmacêuticos. Do programa preliminar do evento, que decorre sob a égide da Associação de Farmacêuticos dos Países de Língua Portuguesa (AFPLP), constam problemas como a contrafacção de medicamentos, a formação dos farmacêuticos e as pandemias de sida e tuberculose, que afectam o continente africano.

Na edição do ano passado, que teve lugar em Luanda, Angola, o congresso atingiu importantes consensos no que toca aos assuntos abordados, que deixaram patente as preocupações da associação com temas como o combate à sida, a formação de farmacêuticos e o acesso, a qualidade e a segurança dos medicamentos. Cientes de que as farmácias são, muitas vezes, o recurso de saúde mais disponível para as pessoas, os profissionais disponibilizam-se a contribuir para a implementação de programas de prevenção, formação, educação e redução de riscos do VIH.
Ao assumirem, na edição 2006 do congresso, o «Compromisso dos farmacêuticos com o combate à sida», os profissionais lusófonos afirmam a sua disponibilidade e predisposição para apoiar a definição de um quadro regulamentar que assegure a acessibilidade da população aos medicamentos anti-retrovirais com qualidade e em condições de segurança, e a colaborar na monitorização da evolução da doença e na promoção da adesão à terapêutica.

Carla Teixeira
Fonte: Farmácia em Português

Aprovado o Norditropin da farmacêutica Novo Nordisk

A FDA aprovou a hormona de crescimento Norditropin, a única , segundo a farmacêutica que a comercializa, indicada para as crianças com o Síndrome de Noonan.

Na passada sexta-feira, a FDA, organização americana que controla o mercado farmacêutico, aprovou a hormona de crescimento Norditropin.

A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, que produz e comercializa esta hormona na Europa e nos Estados Unidos, afirma que este medicamento é a única terapia indicada para tratar a baixa estatura das crianças diagnosticadas com o Síndrome de Noonan.

Este Síndrome é uma doença genética, diz respeito a um transtorno multifacetado em homens ou mulheres e que se caracteriza pela baixa estatura, deficiências cardíacas congénitas, malformações esqueléticas, disfunções hormonais, entre outras.

O Norditropin é uma hormona injectável que, além de tratar o Síndrome de Noonan, serve também para pessoas que não tenham ou que não produzam, em número suficiente, a hormona de crescimento.
´
Marta Ferreira

Seja generoso. Doe o seu cadáver à investigação médica.

Já alguma vez pensou em doar o seu próprio cadáver? Esta pergunta será macabra para uns, ridícula e sem fundamento para outros mas, segundo a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, a pergunta neste momento faz todo o sentido. Isto porque a falta de cadáveres doados ao Instituto de anatomia do Prof. J. A. Pires de Lima da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) ameaça comprometer as aulas de anatomia e a investigação científica com base na dissecação de cadáveres.

A FMUP é a única escola médica portuguesa que continua a utilizar o método de dissecação de corpos humanos como método de aprendizagem médica e, apesar das declarações de doação que chegam à Faculdade, o problema baseia-se, sobretudo, no incumprimento dos familiares que ignoram a vontade do doador, acabando por existir uma disparidade enorme entre o número de declarações de doações e o número de doações efectivas.

Apesar de entidades como o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida já terem dado o seu parecer favorável à Faculdade, considerando que, "do ponto de vista ético, é inaceitável que a vontade de outrem, quem quer que seja, se possa sobrepor à vontade do próprio", o que é certo é que o problema persiste. Calcula-se que diversas questões do foro religioso estejam na origem do incumprimento por parte dos familiares.

O Instituto de Anatomia da FMUP apela à generosidade de todos os portugueses lembrando que em todo o processo intrínseco ao uso dos corpos para investigação existe uma total consideração pela dignidade pessoal e social do falecido e dos seus respectivos familiares não sendo prejudicadas as cerimónias fúnebres ou outras homenagens que possam existir.

Segundo o mesmo instituto, ao doar o cadáver ao Ensino e à Investigação, cada um dos cidadãos está a contribuir, de forma decisiva, para formar melhores médicos, melhores investigadores, com um conhecimento mais consistente e mais humanista, contribuindo, num futuro próximo, para novas descobertas médicas.

Ficha de Declaração de Doação

Paulo Frutuoso
Fontes: FMUP

Lipoenxertia- A sua gordura poderá ser útil

Ter a sua pele sem rugas de expressão, corrigir algumas imperfeições, retirar depressões de celulite, são alguns dos objectivos da lipoenxertia. Esta nova técnica consiste na utilização da gordura lipoaspirada que pode corrigir imperfeições desde a face ao corpo. Não existe risco de rejeição e os resultados são bastante naturais.
A gordura é retirada durante uma lipoaspiração que pode ser à parte interna das coxas, barriga ou culote. Depois é submetida a um processo de separação, onde é excluida a gordura que não se poderá aproveitar para o enxerto. De seguida aplica-se no local que se quer tratar.
A grande dificuldade deste tratamento é saber como ficará a zona tratada porque o paciente poderá perder 70% do volume de gordura enxertada seis meses após a cirurgia.
Quando o resultado pretendido é a face o risco não é tão grande porque a quantidade de gordura utilizada é menor.
Lipoenxertia, é mais uma das técnicas, a juntar às várias já existentes de tratamento corporal e facial.


Fonte: Revista Saúde e Bem Estar

Natura em casa



Aloé Vera- A Planta dos Milagres


Nos dias que correm muito se fala de Aloé Vera para resolver vários problemas. Mas de onde surgiu esta planta lilácea e quais os benéficos que poderá trazer para o nosso organismo.
Na antiguidade já se falava do aloés como tendo várias propriedades curativas. No entanto, foi em tempos esquecido pela medicina oriental, voltando agora a ser bastante utilizada. Cristóvão Colombo designara-a como “médico em vaso”. Actualmente esta planta pode tratar desde queimaduras de pele a azia, passando por dores provocadas pela artrite. É bactericida, fungicida, anti-vírico, alivia a comichão e hidrata a pele seca, etc.
Claro que, é evidente que nem sempre o Aloé resolve todos os problemas. Para muitos médicos “o que cura tudo não cura nada” e essa frase pode muito bem ser utilizada contra a nossa planta.
Segundo a medicina convencional, um remédio deve ter efeito específico e é necessário conhecer todos os seus efeitos activos. O aloés desafia esta regra pré concebida.
A verdade é que a reputação do aloés não impediu que muitos cientistas curiosos o estudassem, confirmando muitas das suas propriedades lendárias e, encontrando outras novas. É o caso da SIDA e da angina de peito.
Para além das suas múltiplas utilizações medicinais, hoje em dia é também conhecido pelas suas propriedades nutricionais. Não é à toa que os iogurtes, gelatinas e bebidas possuem esta substância na sua composição. O aloés é rico em vitaminas, sais minerais, aminoácidos, enzimas, mono e polisacarídeos.
É de facto um verdadeiro “milagre” da Natureza que está a ser redescoberto.


Liliana Duarte
Fonte: Dehin, Robert, O Médico Verde: A Planta dos Milagres, Publicações Prevenção de Saúde.

Despesas com medicamentos nos hospitais públicos

Despesas com medicamentos nos hospitais públicos
Quase 250 milhões de euros em quatro meses

A despesa com medicamentos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde durante os primeiros quatro meses deste ano representou um investimento de cerca de 250 milhões de euros, de acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto da Farmácia e do Medicamento. Sete hospitais acumulam metade dos gastos.

À luz dos números avançados há poucos minutos pelo Infarmed, no âmbito do seu último relatório sobre o consumo de medicamentos em meio hospitalar, elaborado com base na informação prestada por 70 hospitais da rede pública de todo o País, que juntos representam 86 por cento da despesa total com fármacos, no mês de Abril verificou-se um decréscimo de 7,5 milhões de euros (11,3 pontos percentuais) face a Março. O Infarmed aferiu ainda que aproximadamente metade da despesa global foi contraída em apenas sete unidades hospitalares: Santa Maria, São João, Universitários de Coimbra, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, Hospital Geral de Santo António, Curry Cabral e Garcia de Orta.
Segundo o documento, as especialidades médicas que mais gastam com fármacos são a Oncologia e a Infecciologia, sendo os tratamentos da anemia associada à insuficiência renal crónica e ao cancro e da sida aqueles que requerem a utilização de substâncias activas que representam o maior peso na despesa hospitalar com medicamentos. Em 2006 os hospitais portugueses gastaram em média 2,3 milhões de euros por dia em fármacos, perfazendo um total anual de 859 milhões de euros, enquanto no ano anterior a despesa média diária foi de 2,2 milhões, totalizando, ao final do ano, 829 milhões de euros.

Carla Teixeira
Fonte: Agência Lusa

Hospitais gastaram quase 250 M€ em medicamentos até Abril

Segundo dados facultados pelo Infarmed, esta segunda-feira, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) gastaram perto de 250 milhões de euros em medicamentos nos primeiros quatro meses do ano, registando-se um decréscimo de 11,3% no consumo em Abril. Estes dados foram elaborados com base na informação concedida por 70 hospitais em todo o país, que representam 86% da despesa com medicamentos. Cerca de metade da despesa total foi acumulada por apenas sete unidades hospitalares: Hospital de Santa Maria, Hospital de São João, Hospitais da Universidade de Coimbra, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, Hospital Geral de Santo António, Hospital Curry Cabral e Hospital Garcia de Orta.

As àreas de prestação de cuidados com maiores encargos são a consulta externa e o hospital de Dia com 38 e 26% de despesa, respectivamente; enquanto que as especialidades que mais gastam com medicamentos são a Oncologia e a Infeccciologia. O uso de substâncias activas por parte do tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica e ao cancro e o tratamento da SIDA, está na base do maior peso na despesa hospitalar com fármacos.

Se compararmos com o relatório anterior sobre o consumo de medicamentos em meio hospitalar, a despesa registada em Abril foi inferior em quase 59 milhões de euros relativamente aos valores do mês anterior. De salientar ainda que os hospitais portugueses gastaram, no ano passado, uma média de 2,3 milhões de euros por dia em medicamentos, num total de 859 milhões de euros.

Paulo Frutuoso
Fontes: Diário Digital, Lusa, Infarmed

Sentença mista no processo das patentes do Prilosec

Um tribunal norte-americano validou o certificado original de patente do Prilosec (omeprazol), da AstraZeneca, e considerou que o uso da mesma teria sido infringido pela Apotex Inc. e pela Impax. O tribunal declarou que as fórmulas genéricas de omeprazol produzidas pela Apotex e pela Impax transgrediram ambas as patentes em causa. Por outro lado, a justiça norte-americana sentenciou que o omeprazol genérico fabricado pela Mylan/Esteve e pela Lek Pharmaceutical não cometia qualquer violação.

A AstraZeneca vai agora decidir qual será a compensação apropriada pela infracção dos acusados e já advertiu que está a rever a decisão do tribunal e irá “avaliar as suas opções numa possível acção futura”.

Os primeiros processos jurídicos relacionados com o Prilosec tiveram início em 1999 contra a Andrx, a Cheminor, a Genpharm e a KUDCo/Schwarz Pharma. Em Outubro de 2002 o tribunal decidiu que as fórmulas das patentes da AstraZeneca eram válidas e condenou a Andrx, a Cheminor e a Genpharm por infracção.

Só no primeiro trimestre do ano, a AstraZeneca arrecadou mais de 200 milhões de euros provenientes das vendas do medicamento de marca.

Marta Bilro

Fonte: FirstWorld, Bloomberg, Forbes, MarketWatch, AstraZeneca

Exjade, novo medicamento oral para eliminar excesso de ferro

O Exjade, da Novartis, apresenta-se como uma revolução no que se refere ao tratamento da sobrecarga crónica de ferro no organismo, devido a constantes transfusões de sangue. Este é o primeiro e único medicamento de administração oral diária, capaz de eliminar o excesso de ferro do organismo, sendo conveniente tanto para adultos como para crianças, uma vez que é um comprimido que se dissolve em água ou sumo. O Exjade actua na medida em que se liga ao ferro e remove-o da corrente sanguínea.

O tratamento, que existia até agora, consistia em injecções subcutâneas de Desferal, também da Novartis, administrado por meio de um aparelho ligado ao corpo do paciente, durante cerca de 8 a 12 horas, de cinco a sete vezes por semana. Segundo especialistas, esta é uma das maiores dificuldades para que o paciente adira ao tratamento, especialmente se se tratar de crianças, visto ser um tratamento demorado e contínuo.

A maioria das pessoas afectadas por excesso de ferro no organismo são crianças que só chegarão à fase adulta se devidamente tratadas. A terapia existente provocava um desgaste físico e emocional, tanto para os pacientes como para as pessoas que asseguram o tratamento, geralmente as mães, que tinham de injectar a seringa diariamente na criança doente.

Esta nova forma de terapia é um avanço considerável, uma vez que irá permitir uma diminuição nos custos do tratamento, assim como aumentará o acesso ao mesmo e fará com que as pessoas o aceitem mais facilmente. Este medicamento deve ser tomado em jejum, no mínimo meia hora antes da refeição, devendo ser diluído em água ou sumo, não devendo ser mastigado ou engolido inteiro. Contudo, o Exjade não deve ser administrado em pessoas com doenças de fígado ou rins, nem com problemas auditivos ou visuais.

A acumulação de ferro no organismo

As pessoas que podem sofrer de acumulação de ferro no organismo são aquelas que têm anemias crónicas e que necessitam de transfusões de sangue constantes, uma vez que os seus organismos não produzem quantidades suficientes de hemoglobina, o componente que transporta o oxigénio para as células. O ferro liga-se à hemoglobina e assim nas transfusões os pacientes recebem também ferro. Com o acumular das transfusões o organismo recebe ferro em excesso e, quando esse nível fica demasiado elevado, torna-se tóxico, pondo em risco a vida do paciente. O excesso de ferro, se não for tratado, pode levar a lesões no fígado, coração e glândulas endócrinas, podendo mesmo ser fatal.

Isabel Marques

Fontes: Novartis.com.br, www.exjade.com e www.drugs.com

Hospital de Santa Maria: Campanha «HELP – Por uma vida sem Tabaco»

O Hospital de Santa Maria em Lisboa vai acolher nos dias 5 e 6 de Junho, a campanha «HELP – Por uma vida sem Tabaco», da responsabilidade da Comissão Europeia.
A tenda da campanha HELP vai estar instalada na zona da central de consultas, junto ao jardim, sendo realizados testes de medição de monóxido de carbono a todos os que a visitem, entre as 10h00 e as 18h00.

Esta acção integra a terceira fase da Campanha HELP, a decorrer nos 27 Estados-membros da União Europeia (UE) e pretende, acima de tudo, demover os cidadãos da UE, sobretudo os mais jovens, a não começarem ou a deixarem de fumar.
Ainda no âmbito deste projecto, foi lançada na semana passada uma campanha de «email coaching» onde se pretende ajudar os dependentes do tabaco a largarem o vício. Para mais informações visite o endereço
www.help-eu.com

Apesar da dependência do tabaco ter sido sempre alvo de imensas campanhas de sensibilização em todo o mundo, é a primeira vez que uma operação deste género é lançada em simultâneo em 22 línguas. Segundo números da Organização Mundial de Saúde (OMS), a dependência do tabaco matou, em todo o mundo, mais de 5 milhões de pessoas em 2005.

Paulo Frutuoso
Fontes:
OMS, Fábrica de conteúdos

Apifarma e farmacêuticos firmam protocolo




Em prol da saúde, do bem-estar do indivíduo e da sociedade, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) e a Ordem dos Farmacêuticos (OF) celebram um protocolo que espelha as alterações à Lei da Publicidade.

As questões inerentes à publicidade de medicamentos para uso humano têm merecido uma especial atenção por parte da sociedade e do legislador.
A recente publicação do Decreto-Lei n.º 48/99, de 16 de Abril, que altera o Decreto-Lei n.º 100/94, de 19 de Fevereiro, mereceu a atenção da Apifarma e da OF que, considerando as alterações introduzidas, sentiram a necessidade de firmar um protocolo com o intuito de regular as relações entre a indústria e os farmacêuticos.
De acordo com o presidente do conselho geral da Apifarma, João Gomes Esteves, o documento visa “potenciar a troca de experiências e um relacionamento equilibrado entre a indústria farmacêutica e os farmacêuticos”, esclarecendo que no protocolo “reitera-se a necessidade de promover as acções tendentes a uma permanente actualização e aperfeiçoamento dos conhecimentos profissionais.”
O documento assinado “norteia-se pelo rigor dos princípios e pela prossecução das regras deontológicas” consagradas nas premissas essenciais de actuação, quer da indústria, quer dos farmacêuticos.
Deste modo, relembre-se que, a Apifarma “deve dar primazia aos interesses do indivíduo em detrimento de interesses puramente pessoais ou comerciais, promovendo e garantindo, por todos os meios, um acesso à assistência farmacêutica e ao tratamento medicamentoso, através de adequados padrões de qualidade, eficácia e segurança.”
No que concerne os farmacêuticos, como profissionais de saúde “têm o dever de salvaguardar a defesa da Saúde Pública e fornecer informações ou conselhos sobre cuidados a observar com a utilização dos medicamentos sempre, e no exercício das suas funções o julguem útil ou conveniente.”
Segundo o Artigo 2.º do protocolo firmado, – e que o «Farmácia e Medicamento» teve acesso –, “os associados da Apifarma, enquanto titulares da autorização de introdução no mercado, ou empresas responsáveis ou co-responsáveis pela promoção do medicamento, podem organizar ou apoiar acções de divulgação de medicamentos e de formação científica, tais como congressos e simpósios, que contribuam reconhecidamente para um aperfeiçoamento profissional e científico dos Farmacêuticos, nomeadamente no âmbito do medicamento.”
Entretanto, lê-se no Artigo 3.º que, “compete à Ordem dos Farmacêuticos avalizar a qualidade científica dos eventos referidos no artigo anterior, seleccionando quais os adequados a serem alvo de apoio junto dos farmacêuticos.”
O Artigo 6.º estabelece que “os associados da Apifarma podem custear a participação dos conferencistas nos eventos que organizam ou apoiam.”
No entanto, de acordo com o Artigo 8.º, “é absolutamente vedado a qualquer associado da Apifarma influenciar os farmacêuticos através da concessão de benefícios injustificados de carácter financeiro ou material.”
Segundo avançou a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, será ainda criada, em breve, uma Comissão Paritária de acompanhamento do Protocolo.

Raquel Pacheco
Fonte: Apifarma

Gravidez e parto induzem incontinência


A gravidez e o parto provocam incontinência urinária em 20 por cento das mulheres. A conclusão é de um estudo de uma investigadora do Porto. Teresa Mascarenhas constatou que a doença diminui também, significativamente, a qualidade de vida destas mulheres.

Está provado que nos últimos três meses de gestação, alguma grávidas sofrem de incontinência urinária. Seis meses após o parto, estas mulheres podem manter a doença.
Estes são os resultados obtidos por um estudo pioneiro conduzido por Teresa Mascarenhas, docente e investigadora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).
O estudo, que teve como objectivo compreender os factores de risco para a incontinência urinária, avaliou uma amostra de 123 mulheres, entre os últimos três meses de gravidez e os primeiros seis meses pós-parto. Todas as mulheres em estudo eram saudáveis, sendo que nenhuma apresentava sintomas de incontinência urinária antes da gravidez.
A incontinência urinária é um importante problema de saúde dada a sua alta prevalência, o impacto na qualidade de vida e os custos que acarreta.
A Organização Mundial de Saúde identificou esta patologia como um problema maior de saúde pública, que afecta mais de 200 milhões de pessoas em todo o Mundo.
Durante a gravidez é sabido que estes sintomas são recorrentes mas temporários, desaparecendo após o parto na maior parte dos casos.
No entanto, Teresa Mascarenhas conseguiu descobrir que, nos últimos três meses de gestação, mais de metade das grávidas sofreram de incontinência (52%).
Segundo os resultados obtidos pela investigadora, seis meses após o parto, 20% das mulheres mantinham incontinência urinária, o que indica o carácter permanente da doença, nestes casos. Apenas 30% das mulheres estudadas mantiveram o controlo urinário durante a gravidez e após o parto.
Este estudo avaliou ainda o impacto da incontinência urinária na vida das doentes, tendo-se concluído que a doença diminui significativamente a qualidade de vida destas mulheres impondo limitações quotidianas e físicas, limitações sociais e pessoais, alterações do sono e até mesmo da energia.
De acordo com a análise efectuada, há uma diferença muito significativa no que toca a sintomatologia depressiva entre os dois grupos de mulheres estudadas, sendo que, as mulheres com incontinência apresentaram índices de sintomatologia depressiva muito superiores aos apresentados pelas mulheres continentes: 16%.
Ao que apurou o «Farmácia e Medicamento», actualmente, a FMUP (em colaboração com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) está também a desenvolver novos aparelhos que permitam fazer uma avaliação precisa da força muscular do pavimento pélvico, e a realizar estudos de simulação do parto vaginal, para perceber os biomecanismos subjacentes aos traumatismos obstétricos.

Raquel Pacheco
Fonte: Newsletter.UP

Utentes de Vendas Novas avisados para utilização do Livro de Reclamações

O Movimento de Cidadãos Independentes pela Defesa das Urgências no Centro de Saúde (MCIVN) de Vendas Novas, Évora, apelou à população que utilize o livro de reclamações sempre que for mal atendida no Centro de Saúde.

«As pessoas têm o direito à indignação e a reclamar» afirmou José Leitão, membro do MCIVN. Este pedido vem no seguimento do encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP), responsável pelas urgências, de 24 horas por dia, no centro de saúde de Vendas Novas.

José Leitão falou ainda da criação de uma linha telefónica para reclamações dos utentes insatisfeito com o serviço prestado.

O apelo feito aos utentes surgiu durante uma reunião entre João Oliveira e o deputado comunista Bernardino Soares.

O deputado recebeu um relatório das mãos do Movimento de Cidadãos e defende a luta dos utentes e associa encerramento do SAP de Vendas Novas a um «critério meramente economicista».

Sara Pelicano

fonte: Lusa

Rastreios ao risco Cardiovascular e à Osteoporose em Coimbra

Durante o mês de Junho, várias farmácias de Coimbra vão acolher uma acção de rastreios ao risco cardiovascular e à osteoporose.

Os rastreios serão gratuitos e as Acções decorrem ao longo do mês de Junho.
Assim, a partir desta segunda-feira, realiza-se na Farmácia Cruz Chieira, em Tábua Midões, um rastreio à osteoporose.

Segue a informação das respectivas acções e dias.

Nos dias 6 e 8 de Junho, na Farmácia Carvalho, em Tábua. A Farmácia Luz Marques, em Figueira do Lorvão, Penacova, acolhe este rastreio, nos dias 15 e 18 de Junho. O rastreio ao risco cardiovascular decorrerá a 12 de Junho na Farmácia Rocha, em Coimbra, e a 14 de Junho, na Farmácia Paiva, na mesma cidade.

Nuno Oliveira Jorge

Fonte: Fábrica de Conteúdos

Aprenda a Linguagem dos surdos

A surdez é um problema invisível. Na maioria dos casos só se percebe realmente a importância da audição quando esta começa a faltar ou se se tiver um familiar próximo ou um amigo que comece a sofrer deste problema. A audição é um dos sentidos que nos coloca dentro do mundo em que vivemos e é de vital importância para a comunicação humana. Na impossibilidade de contactarem pela fala, os surdos portugueses podem recorrer à Linguagem Gestual Portuguesa (LGP), instrumento precioso para o contacto com o mundo que os rodeia.

A associação Portuguesa de surdos tem a noção que nem todos os surdos ou familiares de surdos conhecem a LGP. Desta forma, vai organizar durante os meses de Julho e Agosto dois cursos de aprendizagem da Língua Gestual Portuguesa.

Todos os interessados com mais de 16 anos de idade poderão inscrever-se no curso, desde pessoas surdas sem conhecimento de LGP, familiares de surdos, até outras pessoas que tenham curiosidade em aprender esta forma de linguagem.
O curso decorrerá nas instalações da Associação, na Avenida da Liberdade, nº 157, 2º andar, em Lisboa e terá a duração de 32 horas, de Segunda a Quinta-feira. O preço da inscrição é de 100 euros, sendo oferecida aos participantes uma t-shirt alusiva à linguagem gestual.


Para mais informações visite o sítio da Associação Portuguesa de Surdos ou contacte o nº de tel. da Associação: 213557244.

De referir ainda que a Associação Portuguesa de Surdos do Porto organiza, igualmente, dois cursos intensivos de Língua Gestual Portuguesa durante os meses de Julho e Agosto. Para mais informações visite o sítio da Associação de surdos do Porto.

Paulo Frutuoso
Fontes: APS, ABCSaúde, JASFarma

250 casos de cancro de pele diagnosticados na Madeira

Cerca de 250 novos casos de cancro cutâneo são diagnosticados todos os anos na Madeira, afirmou hoje, no Funchal, Anabela Faria, directora do Serviço de Dermatologia do Hospital do Funchal.

No Dia Nacional da Pele/Euromelanoma 2007, a responsável realçou os riscos existentes para as pessoas que se expõem à radiação dos ultravioletas. «Teoricamente, as regiões que têm índices de ultravioleta maiores são também as que representam maiores riscos de provocar lesões mais graves», lesões que vão desde a queimadura solar ao envelhecimento e até ao cancro cutâneo, disse. A Madeira tem registado os índices mais elevados de radiação ultra-violeta (11+), nos últimos dias o que representa «extremo perigo», realça.

O Instituto de Meteorologia recomenda por isso que as pessoas «evitem o mais possível a exposição ao sol».

Para assinalar esta data, o Serviço Regional de Saúde, em colaboração com a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo, patrocinada pela Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia realiza um rastreio gratuito dirigido à população madeirense, nas consultas externas do Hospital dos Marmeleiros.

Nuno Oliveira Jorge

Fonte: Diário Digital / Lusa

Raios-x coloridos ajudam a detectar tumores em fase inicial

Uma nova tecnologia de raios-x coloridos foi desenvolvida por um grupo de cientistas da Universidade de Mid Sweden, na Suécia, com o objectivo de conferir mais eficácia ao processo de detecção de tumores na fase inicial, através de uma dose mínima de radiações.

Esta tecnologia inovadora, baseada numa outra desenvolvida por físicos nucleares com vista à detecção de partículas, apresenta desafios elevados para os investigadores, uma vez que a intenção é a de minimizar a câmara de raios-x coloridos a um formato microscópico, reduzindo o equipamento de grande escala.

Assim, para que se proceda à leitura electrónica de cada pixel no sector de imagens, esta deve ser ajustada a um espaço muito reduzido com garantias de que se realiza um raio-x seguro.

Utilizando computadores que elaboram uma simulação da próxima geração de câmaras deste tipo de radiação, a equipa de especialistas desenvolveu também uma forma de aumentar a qualidade destes raios coloridos. Esta nova tecnologia poderá também permitir a visualização da consistência dos materiais.

Marta Bilro

Fonte: Diário Digital, Fábrica de Conteúdos

Música alta provoca problemas auditivos aos jovens portugueses

Os jovens portugueses estão cada vez mais a ser afectados por problemas auditivos, que podem conduzir à surdez, resultantes da exposição continuada a música alta, especialmente em discotecas, bares, concertos e pela utilização de aparelhos de música portáteis com auriculares, em particular os mp3.

Actualmente, os jovens interessam-se cada vez mais por música e pelas novas tecnologias e o estilo de vida leva-os a frequentar locais de diversão onde a música alta é a principal atracção. Segundo peritos a nível mundial, a combinação entre o elevado nível do som destes locais e a exposição continuada está a criar uma geração com problemas auditivos.

Peritos portugueses afirmam que se tem verificado um aumento de traumatismos sonoros, isto é, uma lesão do ouvido interno resultante da exposição regular e contínua a elevados níveis de ruído (acima dos 85 decibéis), sendo estas lesões irreversíveis e que podem levar, em última instância, à surdez. Os especialistas salientam que quando a audição é afectada, não existem nem medicamentos nem intervenções cirúrgicas capazes de resolver o problema.

Apesar de não haver estudos oficiais sobre a quantidade de pessoas com problemas auditivos, estima-se que, em Portugal, haja cerca de um milhão de pessoas afectadas. Geralmente, as pessoas com problemas auditivos são as mais idosas, contudo tem-se verificado um aumento nas faixas etárias mais jovens.

Muitas vezes os jovens quando saem das discotecas ou concertos notam um zumbido nos ouvidos e só nessa altura é que se apercebem que estiveram expostos a um elevado nível de ruído. Segundo os especialistas, este zumbido é um sinal de uma diminuição momentânea do limiar auditivo, que depois de várias repetições pode ser definitivo.

Os grupos de risco, no que se refere à diminuição da acuidade auditiva, são principalmente aqueles que trabalham no meio musical ou que frequentam regularmente espaços com música alta, sendo que nestes locais a intensidade do som pode atingir ou ultrapassar os 120 decibéis, excedendo assim os limites considerados de risco para a audição.

Isabel Marques

Fonte: Sol e Diário Digital

Portugal formou apenas 30 técnicos para solários

Os solários proliferam, mas em Portugal os técnicos qualificados para trabalhar nestes espaços são apenas 30. No final de 2005, o Governo aprovou um decreto-lei que pretendia regulamentar esta actividade, definindo “o regime de instalação e funcionamento, bem como os requisitos de segurança a que devem obedecer os estabelecimentos”. Mas a realidade mostra que este diploma está ainda longe de ser cumprido.
Desde a aprovação deste decreto-lei, foram levadas a cabo apenas duas acções de formação nesta área, ambas promovidas pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, uma em Lisboa e outra no Porto. Nos cursos inscreveram-se apenas 17 e 14 pessoas, das quais algumas viriam mesmo a desistir.
Apesar de a lei determinar a “obrigatoriedade de formação especifica para os profissionais que prestem serviço nos centro de bronzeamento”, prevendo a parceria do IEFP com a Direcção-Geral de Saúde, na administração desta formação. O prazo apontado para a conclusão destas acções de formação foi o dia 2 de Junho de 2006.
Os especialistas apontam o cancro da pele, o envelhecimento cutâneo e as lesões oculares como possíveis efeitos de uma abusiva exposição solar.
O IEFP confirmou apenas ter desenvolvido duas acções de formação, não adiantando, no entanto, qualquer explicação para esta lacuna.
Os centros de bronzeamento artificial continuam sem fiscalização, apesar dos alertas que se têm registado, para os riscos que o uso incorrecto destes equipamentos acarreta.

Inês de Matos

Fonte: Rádio Renascença

Setúbal: utentes protestam contra encerramento do SADU

Os utentes de saúde das freguesias do Sado e São Sebastião, em Setúbal, vão concentrar-se na próxima sexta-feira junto ao hospital de Setúbal. A Comissão de Utentes manifesta-se contra o encerramento do Serviço de Atendimento de Doentes de Urgência (SADU) previsto para dia 11 deste mês.



O encerramento do SADU vai ter «consequências negativas ao nível do atendimento aos cidadãos, pois os centros de sáude não estão dotados como é desejável para prestar um bom serviço à população», afirmou hoje em conferência de imprensa Oliveira e Costa, membro comissão de S. Sebastião.



O serviço de urgência recebe cerca de 400 pessoas segundo Carmelindo Elias, da Comissão de Utentes da Saúde do Sado e beneficia ainda da sua localização. «O SADU está próximo do hospital, facto que, e sempre que seja necessário recorrer aos serviços hospitalares, melhora o nível de atendimento dos utentes».



A população defende ainda e que esta é uma «medida economicista» porque em todo o conselho «faltam médicos de família».



A concentração está marcada para sexta-feira pelas 18:30 horas junto ao hospital de Setúbal.



fonte: Diário Digital e Setubal na Rede

Perturbações da Deglutição

Irá realizar-se nos dias 25,26 e 27 de Julho, na Universidade Fernando Pessoa no Porto, um Seminário sobre Perturbações da Deglutição.
A convidada será, Jeri A. Logemann, Ph.D. que possui vários crgos entre os quais, Professora de Ciências e Perturbações da Comunicação na Northwestern University, Evanston, Illinois, Professora de Otorrinolaringologia e Cirurgia Maxilo-Facial e Neurologia na Northwestern University Medical School, Chicago, Illinois, Directora do Voice, Speech, and Language Service and Swallowing Center na Northwestern University Medical School/Northwestern Memorial Hospital.
Irão ser discutidos vários temas, entre os quais: avaliação e tratamento da deglutição em grupos neurológicos especiais, avaliação e tratamento da deglutição em crianças e adultos – com perturbações da mastigação e deglutição.

A organização está a cabo da Clínica Pedagógica de Terapia da Fala, da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa, e destina-se a Terapeutas da Fala, Cirurgiões maxilo-faciais, Nutricionistas, entre outros.
Para mais informações basta aceder ao sítio www.ufp.pt e procurar por notícias.


Fonte: Universidade Fernando Pessoa
Liliana Duarte

Bluepharma é referência para PME’s portuguesas

Um livro sobre empreendedorismo em Portugal elegeu a Bluepharma como uma referência para as Pequenas e Médias Empresas do país. A obra “Tecnologia e Educação Formação nas Empresas Portuguesas”, do consultor Luiz Moura Vicente, coloca a farmacêutica entre as 20 empresas citadas como casos de referência.

O autor salienta o “apreciável sucesso” da Bluepharma que em cinco anos evitou o encerramento da multinacional alemã Bayer, em Coimbra, “assumindo os valores da qualidade, competência e inovação”. Luiz Moura Vicente também não poupa elogios ao director-geral da empresa, Paulo Barradas, que confessou que os bons resultados são fruto do “código genético reproduzido na Bluepharma, em que se combinam as características portuguesas da criatividade, flexibilidade e dedicação, com a herança alemã de eficiência, tecnologia e rigor”.

Para incluir a Bluepharma entre as empresas de referência nacionais foram fundamentais os “excelentes resultados” demonstrados “pelo rápido crescimento da empresa, pela melhoria contínua da qualidade de produção e serviços, certificada pelas normas internacionais mais rigorosas e, ainda, pelos sucessivos prémios que lhe foram atribuídos”.

O livro foi apresentado durante o Segundo Fórum do Capital Humano, que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL), numa iniciativa da Associação Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial (AIP). A Bluepharma é a única farmacêutica a figurar no rol de entidades mencionadas pelo livro, que traça um Portugal em que os empresários sofrem constantes ameaças à competitividade dos produtos e serviços e ainda assim encontram soluções para fazer face às circunstâncias descritas.

Exclusivamente formada por capital luso, a Bluepharma está sedeada em Coimbra e assume como principal missão o fornecimento de produtos com elevado padrão de qualidade, a preços competitivos, com base nas condições de excelência da unidade de produção adquirida à Bayer.

Marta Bilro

Fonte: Diário de Coimbra

Dia europeu de combate ao cancro de pele


Hoje comemora-se o dia europeu de combate ao cancro de pele, razão pela qual 30 unidades hospitalares estão a fazer exames gratuitos para despiste da doença.
Durante o ano passado cerca de 10 mil pessoas sofreram de cancro de pele no nosso país e, de acordo com a
Liga Portuguesa contra o Cancro, além de provocar o envelhecimento precoce da pele, o Sol está na origem de 90 por cento dos casos da doença.

Num país com sol durante muitos dias do ano e com um hábito regular de exposição solar prolongada, com especial incidência nos adolescentes e adultos mais jovens que promovem o culto do corpo bronzeado, não será de estranhar as estatísticas não muito animadoras dos Institutos de Oncologia onde são detectados, anualmente, 800 novos casos de melanoma, a tipologia mais grave dos cancros da pele. Estima-se que um em cada cinco doentes acabe por morrer.

No entanto, a prevenção é a melhor forma de combater esta doença e de reverter o cenário negro do aumento da incidência de melanoma maligno; se o tumor for diagnosticado numa fase inicial tem elevadas probabilidades de cura.
Numa altura em que o verão está mesmo aí à porta é fundamental estar alertas e, sobretudo, ter a consciência de que não acontece só aos outros.

O diagnóstico precoce é, pois, fundamental.

Sinais de alarme em relação ao melanoma:

- Surgimento recente de um sinal de cor negra em pele aparentemente sã;
- Modificação de um sinal já existente;
- Alteração do tamanho (crescimento recente);
- Alteração da forma (contorno irregular);
- Alteração da cor (negra, castanha, rosada);
- Aparecimento de prurido (comichão);
- Aparecimento de inflamação (vermelhidão);
- Aparecimento de ulceração (ferida);
- Aparecimento de hemorragia (sangra facilmente).

Factores de risco

- Pele clara e sardenta;
- Cabelo ruivo ou loiro;
- Olhos azuis ou esverdeados;
- Queimadura solar fácil, bronzeamento difícil;
- Antecedentes de queimadura solar;
- Exposição irregular e intermitente ao sol;
- Muitos sinais espalhados pelo corpo;
- Antecedentes de melanoma em familiares.


As pessoas com muitos sinais são aconselhadas a fazer o auto-exame da pele cerca de uma vez por mês. Em caso de dúvida, deve consultar um dermatologista.


Paulo Frutuoso
Fontes: sic online, portal da saúde, DN online

União Europeia quer prevenir doenças esquelético-musculares

Foi apresentada hoje, em Bruxelas, uma campanha que visa prevenir as doenças esquelético-musculares, de que padece grande parte dos trabalhadores comunitários. A campanha, denominada “Aliviar o Fardo”, tem como objectivo prevenir, reabilitar e reinserir os trabalhadores que sofrem deste tipo de doenças, pretendendo também alertar para a segurança e saúde no trabalho.
A Comissão europeia avança que, cerca de 25% dos trabalhadores europeus sofre de problemas nas costas e 23% têm dores musculares.
Todos os sectores laborais são atingidos pelas doenças esquelético-musculares, contudo, estas têm especial predominância nos sectores da agricultura e construção.
A doenças esquelético-musculares, podem resultar da exposição dos trabalhadores a movimentos repetitivos, de forma constante e prolongada. Os números agora apresentados, revelam que 62% dos trabalhadores praticam movimentos repetitivos, com a mão ou braço, em cerca de um quarto do tempo, 46% estão expostos a posições cansativas e 35% deslocam cargas pesadas.
As mulheres estão menos expostas a esforços físicos de risco, do que os homens, no entanto, a sua exposição a movimentos repetitivos e posições cansativas, é semelhante aos homens.
De 22 a 26 de Outubro, a Comissão Europeia assinalará a Semana Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, inserida no âmbito desta campanha.

Inês de Matos

Fonte: Lusa

Grupo privado Hospital da Trofa investe na abertura de três novos hospitais

O grupo privado Hospital da Trofa, empenhado em liderar o mercado da saúde privado do Norte do país, aposta no investimento de 100 milhões de euros na abertura de três novos hospitais em Matosinhos, Alfena e Braga.O grupo privado tem ainda em estudo o conceito e marca Hospital da Trofa – Residências, havendo a possibilidade de surgirem residências “na órbita” destes três novos hospitais, estriando se assim na área de residências seniores.A saúde é um dos sectores a apostar, onde Portugal, segundo José Vila Nova, presidente do Concelho de administração do grupo privado Hospital de Trofa, “Poderia ser competitivo e criar novas oportunidades.”José Vila Nova confessou que do sucesso destes três novos hospitais dependerão ainda novos eventuais investimentos e sublinhou a importância que os agentes privados têm para o desenvolvimento do nosso país e que estes deveriam apostar no turismo da Saúde, afirmando que actualmente os grandes mercados existentes no mundo na área da saúde são os da qualidade de vida, do bem-estar, do turismo e da terceira idade.Para José Vila Nova a aposta no Turismo de saúde é uma “excelente oportunidade para o crescimento das empresas privadas.”Há que afirmar se em Portugal para depois se expandirem no exterior e o grupo formado por uma equipa “jovem e ambiciosa” vê com bons olhos a possibilidade de uma internacionalização nomeadamente para o Brasil, países africanos de língua oficial portuguesa ou do Leste Europeu.

J.Pinto de Costa fala abertamente sobre medicina legal em Portugal aos futuros Jornalistas

No passado dia 3 de Maio, a Universidade Fernando Pessoa, recebeu a convite da Professora Rosa Sampaio, o Professor Doutor J. Pinto da Costa.


Os alunos de Ciências da Comunicação do 2º e 3º Ano, puderam durante 2 horas esclarecer algumas dúvidas relacionadas com a medicina legal. O Professor começou, por fazer uma breve apresentação sobre a sua profissão e definiu alguns parâmetros sobre como iria decorrer a entrevista. Medicina Legal tal como explicou Pinto da Costa é «a aplicação de conhecimentos médico biológicos ao direito de um modo geral, das mais diversas expressões de dever, seja ele direito criminal, civil, nas questões de trabalho e desporto».No entanto, muitas vezes existe medicina legal sem haver direito, logo Pinto da Costa esclarece que «é a aplicação de conhecimentos médico biológicos ao direito e até fora disso, quando não há direito». A Medicina legal tem, assim, uma barreira, pois muitas vezes falamos dela sem ainda haver direito. «Não será só a aplicação ao direito mas a algo que pode, em muitas circunstâncias substitui-lo, como por exemplo os costumes, tradições, ética, moral, ou seja, há todo um sentido de percurso de entendimento que substitui o direito», esclarece o Professor.Pinto da Costa disse ainda que «a palavra Medicina é pequena demais para a grandiosidade da medicina».


Em toda a sua abordagem o Professor, sempre que tinha hipótese não deixava de fazer alguma critica «hoje em dia o prémio Nobel da Medicina é ganho por Químicos, Farmacêuticos e Bioquímicos. O nome “Prémio Nobel da Medicina” está lá só por tradição, pois deveria ser chamado de Prémio Nobel das Ciências da Saúde», conta em tom de brincadeira.


Sempre bem-humorado respondeu a todas as perguntas dos alunos, com muito sentido de humor e sempre com uma linguagem muito dirigida ao público-alvo, jovens adultos. «Utilizo na minha abordagem um discurso provocatório, para vocês fazerem perguntas», conta.As perguntas elaboradas pelos alunos estiveram ligadas com diversos temas. Desde a importância que um jornalista deve ter de medicina legal, ao caso de Gisberta, a prostituta encontrada morta na cidade do Porto, passando por perguntas ligados com a sida, Pinto da Costa respondeu e mostrou saber falar de tudo, com muita naturalidade.No final da sua entrevista, pudemos visualizar alguns slides trazidos pelo professor, contendo alguma informação e fotografias de cadáveres autopsiados.Numa autópsia ficamos a saber que existem 4 etapas: a primeira está ligada com a informação, a segunda com a análise do local, a terceira com o vestuário e a quarta com a posição do corpo.Pinto da Costa diz ainda que acha pouco correcto, os jornalistas dizerem que a autópsia foi inconclusiva, pois na sua opinião «não existem autópsias inconclusivas». Dizer que morreu de paragem cardíaca é «um disparate», conta o professor.


Na sua opinião, os jornalistas e até mesmo advogados, devem ter algum tipo de formação ligada com medicina legal, para depois não serem cometidos erros, tanto na forma como explicam e condenam os indivíduos. Pinto da Costa, aproveita para contar e ridicularizar um caso conhecido, «tive uma experiência em que uma juíza tinha em sua posse um “facalhão”, e me veio perguntar se com aquela prova o indivíduo tinha intenção de matar», conta perplexo.Muitas outras situações ficaram por contar. Fundamentalmente, percebemos que séries como CSI ou Ossos, que fazem bastante sucesso actualmente, não correspondem tanto à realidade, como muitas vezes pensamos.Iniciativas como estas são importantes para a formação dos estudantes e espera-se que se voltem a repetir.


Sandra Cunha e Liliana Duarte

Fonte: Doutor J. Pinto da Costa

Subsidiária da Barr condenada a pagar 6 milhões de euros

A Barr, fabricante norte-americana de medicamentos genéricos, anunciou que um tribunal croata condenou a sua subsidiária local, a Pliva, ao pagamento de cerca de seis milhões de euros (43 milhões de kunas da Croácia) a antigos empregados. A disputa envolve a descoberta de um processo de produção de azitromicina.

A queixa contra a Pliva foi apresentada em 2001 por antigos empregados da empresa que reclamam uma compensação pelos “direitos de autor” de uma técnica utilizada no fabrico do referido antibiótico.

A farmacêutica norte-americana já afirmou que o caso “tem bons fundamentos para a apresentação de um recurso” e recusa-se a pagar a indemnização até que seja conhecido o resultado do apelo em novo julgamento.

A Pliva, a maior fabricante de medicamentos do Leste Europeu em vendas, foi comprada pela norte-americana Barr em 2006 que desta forma se tornou na terceira maior fabricante de genéricos a nível mundial.

Marta Bilro

Fonte: BusinessWeek, Forbes, MSN Money, Valor Online

O FDA aprova Lapatinib :uma nova esperança para a cura do cancro da mama

A aliança de Abigail, um grupo de pressão do consumidor Norte Americano, instituiu esforços legais para permitir aos pacientes em fase terminal o acesso aos medicamentos novos prometedores.
Lapatinib é uma dessas novas esperanças,agora aprovada, para os doentes diagnosticados com cancro,em fase terminal.
A droga experimental Lapatinib, segundo a Medscape Medical News, "não é uma cura mas parece prender esta doença terrível".
Devido ao seu mecanismo novo da acção, da sua administração oral, e igualmente da sua penetração do sistema nervoso central (CNS) é considerado um potencial tratamento na luta do cancro da mama. Um estudo enorme, apontando recrutar mais de 3000 pacientes com cancro da mama do cedo-estágio HER2-positive, apenas começou a avaliar o lapatinib como uma terapia adjuvante.Mas separada, o lapatinib igualmente mostrou a eficácia no cancro da mama inflamatório.
Carol Packham, directora de edição de Medscape Medical News contou a experiência de uma amiga próxima diagnosticada com a doença "Seus oncologistas disseram lhe que ela seria uma boa candidata para experimentar o lapatinib, mas tinha que, em primeiro, terminar o " tratamentos padrão, " que incluía a radiação e o trastuzumab".
Apesar de reagir com eficácia inicialmente os tumores no cérebro voltarem a crescer.
Lapatinib era agora, uma esperança."Infelizmente as experimentações tiveram fechado durante a aprovação do FDA, e somente um programa do acesso prolongado (EAP) estava disponível para o uso compassivo., que exigia um pré tratamento diferente ao da minha amiga. Após ter procurado a ajuda dos peritos múltiplos, o acesso foi permitido finalmente".
Carol Packham salientou ainda que "Se a minha amiga tinha esperado pela aprovação, dado a natureza agressiva de seu cancro, estaria a morrer".

Sandra Cunha

Uma nova esperança no cancro do fígado

Um estudo publicado hoje, nos Estados Unidos, revela a existência de um medicamento que aumenta a esperança de vida, para doentes com o cancro do fígado, medicamento que começa hoje a ser vendido em Portugal.

O sorafenib (substância activa), em forma de comprimidos ainda não está à venda, segundo o site na Internet do Infarmed, este fármaco está indicado para o cancro do rim, mas estuda-se a hipótese de poder ajudar outro tipo de doentes.
Os ensaios clínicos, feitos no estudo, pela Faculdade de Medicina de Monte Sinai, Nova Iorque, foram feitos em 602 doentes que ainda não se tinham tratado e os resultados foram bastante positivos.
Um grupo de 299 doentes tomou sorafenib e a média de sobrevivência foi de 10,7 meses, enquando os que tomaram um placebo foi de apenas 7,9 meses.
Um outro estudo, mostra que a quimioterapia juntamente com cirurgia para retirar metástases do fígado nos doentes com cancro colo-rectal reduz o risco de ressurgimento de tumor hepático. Cerca de metade das pessoas com cancro colo rectal desenvolvem este tipo de metástases e o tratamento é a sua extracção pela cirurgia.
Este tipo de tratamento combinado entre a quimioterapia e a cirurgia foi efectuado entre os anos de 2000 e 2004 a303 pacientes com cancro colo-rectal com metástases no fígado.
Depois de um longo acompanhamento, 42,9% dos pacientes submetidos ao tratamento combinado não tiveram qualquer ressurgimento de tumores, nos que não fizeram esse tratamento, o não ressurgimento foi de 33,2%.

Juliana Pereira
Fonte: Diário Digital / Lusa

O problema da Enurese nocturna

A enurese nocturna primária é a emissão involuntária de urina durante o sono, depois dos cinco anos de idade, em Portugal, existem aproximadamente 80.000 crianças enuréticas: 15% com cinco anos, 10% com 10 anos e 0,5 a 1% dos jovens adolescentes.

O não tratamento afecta a auto-estima e socialização da criança, que podem causar problemas psicológicos para toda a vida. No entanto, apenas cerca de um terço das famílias com casos de enurese consulta o médico.
Existem alguns sintomas, que os pais devem estar alerta, por exemplo, quando uma criança faz chichi na cama, com intervalos inferiores a seis meses. Normalmente, estipo de crianças, fazem chichi, na cam, mais que uma vez por noite.
Exixtem três tipo de causas, para este problema: a Psicológica, para chamar a atenção dos pais; a fisiológica: deficiência na produção nocturna de uma hormona antidiurética chamada vasopressina; e hereditária: quando gerações da família sofrem do mesmo.
Se a bexiga não for a causa do problema, existem terapias e medicamentos eficazes para o resolver: Terapia com alarme (um alarme toca sempre que a criança faz chichi), Desmopressina (medicamento para a diminuir o volume urinário) e a Terapia motivacional (reuniões familiares).
Em Portugal existem hospitais que dão consultas específicas para este problema: na Zona Norte, Barcelos, Braga, Coimbra, Matosinhos, Guimarães, Covilhã, Oliveira de Azeméis, Paredes, Porto, Póvoa do Varzim, Sta. Maria da Feira e Vila Nova de Gaia; na Zona Sul, Abrantes, Almada, Amadora, Leiria, Lisboa, Santarém, Tomar, Torres Novas e Torres Vedras.

Juliana Pereira
Fonte: SAPO

Farmácias portuguesas passam no teste

Os Portugueses deram nota positiva á qualidade das farmácias, em Portugal, num estudo GEST, realizado pelo IN/ISCTE.


Os utentes das farmácias portuguesas distinguem a qualidade dos serviços prestados pelas farmácias portuguesas da que é assegurada por outras entidades de saúde, como centros, hospitais ou consultórios, revelam as conclusões de um estudo GEST-IN/ISCTE.

Num relatório apresentado, em Lisboa, mais de 75 por cento das farmácias portuguesas garantem práticas de responsabilidade social, esta conclusão surge do estudo Responsabilidade Social no Sector das Farmácias em Portugal.
O programa da Valormed (de reciclagem de medicamentos), o apoio à promoção e utilização de medicamentos genéricos, o apoio a instituições sociais e o encaminhamento ou indicação de doentes para consulta médica, são as prácticas que mais asseguram este resultado.
Cerca de 50% das farmácias em estudo, também tiveram boa classificação, no que toca a campanhas de cessação tabágica, programas de identificação de suspeitos de risco em doenças crónicas, programas de cuidados farmacêuticos na diabetes e em programas de cuidados farmacêuticos na hipertensão.
No ano passado, o sector farmacêutico gastou cerca os quatro milhões de euros, em aplicação de todo o tipo de programas para os utentes.
Os investigadores Alzira Duarte, Francisco Nunes e Luís Martins, realizaram este estudo, a pedido da Ordem dos Farmacêuticos, e teve como objectivo principal caracterizar e avaliar a dimensão da responsabilidade social das farmácias.
Para o projecto, os autores contaram com a participação de cerca de 1400 farmacêuticos e 1200 utentes de farmácias.

Juliana Pereira
Fonte: SAPO

AstraZeneca compra 96% da MedImmune

Negócio envolveu 11,1 mil milhões de euros

A farmacêutica britânica AstraZeneca anunciou hoje ter chegado a acordo para a compra de 96 por cento da sua congénere norte-americana MedImmune por 11,1 mil milhões de euros, o que lhe permitirá obter vacinas contra a gripe e um tratamento anti-viral para bebés.

O comunicado emitido pela farmacêutica adianta que os investidores da MedImmune irão receber 58 dólares norte-americanos por cada uma das suas acções, o que representa um prémio de 53 por cento relativamente ao preço das acções da MedImmune antes de a empresa anunciar, em Abril, que estava à procura de um comprador.

A duas farmacêuticas planeiam fechar o negócio no dia 18 de Junho, altura em que a MedImmune se tornará uma subsidiária totalmente controlada pela AstraZeneca. Esta aquisição surge depois da AstraZeneca ter anunciado a desistência do seu novo tratamento para o coração, o quarto revés do laboratório na tentativa de desenvolver novos medicamentos desde Fevereiro de 2006.

A venda da MedImmune vem na sequência das pressões exercidas pelos accionistas da empresa sobre o conselho de administração. Na abertura do mercado bolsista, na sexta-feira, as acções da MedImmune registaram uma subida de seis cêntimos, passando a valer 57,95 dólares norte-americanos.

Marta Bilro

Fonte: AstraZeneca, Bloomberg; CNN Money; Forbes; Morningstar, Diário Económico

Investigadores mais perto de compreender a Perurbação Afectiva Bipolar

Investigadores japoneses acreditam que a Perturbação Afectiva Bipolar pode estar relacionada com as disfunções mitocondriais das células cerebrais. De acordo com os resultados de um estudo publicado na revista “Molecular Psychiatry”, especialistas do Riken Brain Science Institute afirmam ter encontrado fortes indícios que fazem a ligação do distúrbio bipolar com disfunções de mitocôndrias nas células nervosas cerebrais.


Durante a investigação, os cientistas projectaram, geneticamente, um rato que apresentava disfunção na mitocôndria da célula nervosa. Os especialistas explicam que, em caso de normalidade, o animal seria mais activo no escuro e pararia quando aparecesse a luz. No entanto, o rato que foi alvo da mutação genética manteve-se em actividade durante algum tempo e apesar da presença da luz. Uma das queixas mais normais destes doente está relacionada com as insónias, no entanto ainda não existem dados científicos suficientes que detectem a causa desta patologia.


De acordo com o Relatório Mundial de Saúde da OMS (Organização Mundial de Saúde), “a perturbação afectiva bipolar é uma perturbação depressiva acompanhada de episódios maníacos caracterizados por humor expansivo, aumento da actividade, autoconfiança excessiva e deterioração da concentração”. Esta perturbação causa impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes que não fica limitada às perturbações mentais graves mas é também condicionada pelos estigmas da sociedade.


Marta Bilro

Fonte: Saúde na Internet, Organização Mundial de Saúde

Estudo avalia responsabilidade social das farmácias

Aconselhamento farmacêutico evita ida ao médico

Um estudo encomendado pela Ordem dos Farmacêuticos com o objectivo de avaliar a responsabilidade social das farmácias revelou que estas são vistas como uma espaço de aconselhamento por 80 por cento dos inquiridos. Os clientes auscultados confessaram ter-se aconselhado com um farmacêutico pelo menos uma vez durante os últimos seis meses, metade dos quais asseguram que o gesto lhes poupou, pelo menos, uma ida ao médico.

O trabalho elaborado por três investigadores do Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) resultou numa avaliação da dimensão social e da identidade das farmácias portuguesas e contribuiu para determinar o grau de reconhecimento da responsabilidade social pelos farmacêuticos. A investigação que esteve a cargo de Francisco Nunes, Luís Martins e Alzira Duarte envolveu 1.400 farmacêuticos e 1.200 clientes.

Uma das conclusões dos responsáveis refere que atendendo ao perfil dos clientes das farmácias é possível deduzir que “este aconselhamento retirou das consultas médicas um considerável número de utentes”. Ainda assim, não há qualquer garantia que a mudança de atitude por parte dos utentes tenha alguma interferência directa na melhoria da saúde das populações. A relação de confiança e o sentimento de personalização são muito valorizados pelos clientes em simultâneo com a capacidade de antecipação das suas necessidades. A farmácia obtém ainda nota máxima ao nível da satisfação global com o serviço e a lealdade.

O recurso à farmácia é muito frequente, uma vez que 45% dos participantes confessou ter ido 11 ou mais vezes nos últimos seis meses à mesma farmácia. Apenas 10 por cento dos inquiridos afirmou não ter consultado um médico no último semestre. O mesmo estudo diz ainda que as farmácias estão orientadas com vista à promoção da saúde e não da simples dispensa de medicamentos. Apesar de detectarem no sector "sinais claros de um sistema empresarial competitivo", os farmacêuticos definiram os seus locais de trabalho como "espaços profissionais ao serviço da comunidade" e atribuíram nota elevada ao desempenho das farmácias.

Os investimentos levados a cabo pelas farmácias portuguesas, ao longo de 2006, em estruturas e programas de impacto social, atingem os quatro milhões de euros, cerca de 1.500 euros por farmácia. A disponibilidade dos produtos é também um factor mencionado quando se fala em satisfação de clientes, onde também são salientados os horários.

Marta Bilro

Fonte: Diário dos Açores

ICAP suspende publicidade da Becel na Internet

Uma queixa apresentada pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) ao instituto regulador da publicidade em Portugal levou a que a campanha publicitária da marca Becel Pro-activ na internet fosse suspensa.

A Becel oferece garantias de redução dos níveis colesterol caso sejam consumidos produtos Pro-active durante três semanas, a APIFARMA considera que a publicidade é enganosa. Este terá sido o principal factor que motivou a queixa junto do Instituto Civil da Autodisciplina da Publicidade (ICAP).

João Almeida Lopes, representante da APIFARMA explicou que “determinadas mensagens publicitárias podem induzir os consumidores em erro e, eventualmente, fazer com que tomem menos atenção ao que os médicos prescrevem e isso, em termos globais, causa problemas de saúde pública”.

A Becel assegura que há estudos elaborados por autoridades competentes que atestam a veracidade da informação e, consequentemente, a eficácia do produto.

A APIFARMA não se ficou por aqui e resolveu também apresentar queixas contra a empresa responsável pela comercialização do Benecol e contra a Mimosa. O objectivo é que haja mais regulação deste tipo de produtos e que as regras sejam mais apertadas. A associação salvaguarda-se afirmando que esta acção não está relacionada com supostos interesses económicos pelo facto dos medicamentos direccionados ao tratamento da hiper-colesterolemia gerarem uma grande quantidade de receitas.

Marta Bilro

Fonte: Diário Digiral, Sic Online

a alimentação em Portugal (reportagem)

Entre filosofias de que “magreza é beleza” e que “gordura é formosura” será que a nossa história vai ter um final feliz? Actualmente, a obesidade é um problema de saúde pública que tem vindo a aumentar. Prova disso, é o último relatório da OMS/FAO publicado em 2003, onde refere que a epidemia da obesidade atingiu já em 2003 quase todos os países ricos e pobres. Na maioria dos países europeus a prevalência da obesidade é de 10% A 25%, e o caso Português é ainda mais alarmante visto que 35,2% dos portugueses tem excesso de peso e que 14% são obesos.
Cláudia Silva, nutricionista falou-nos sobre a sua preocupação e alertou-nos para o perigo da obesidade infantil: “a obesidade quer no mudo que em Portugal é um problema de saúde pública e penso que esta a aumentar, e esta a aumentar numa faixa etária preocupante que é nas crianças e adolescentes e é preocupante porque é neles que recorremos o risco de virmos a ter adultos obesos”, afirma.
De facto, são nos pré-adolescentes que isto se torna mais visível. No ensino básico, as crianças são ensinadas a terem uma alimentação saudável, aprendem a roda dos alimentos e as escolas costumam praticar uma politica de alimentação saudável nas suas cantinas e bares. Isabel de 12 anos conta nos que costuma comprar nos intervalos da escola um sumo e um bolo ou um pão com manteiga porque “na escola não vende gomas e muito chocolate”.
Na realidade, são nestas idades que as crianças estão, de certa forma, protegidas pois enquanto ainda comem nas cantinas estão “sujeitos” a terem como sobremesa uma peça de fruta ou iogurte, levar uma salada a acompanhar a refeição, levar sopa e uma água para beber. Quando chegam a casa, na maioria das vezes devido ao ritmo de vida dos pais, isso nem sempre é possível. “Sopa, nem sempre, só quando tomo na escola” na realidade consumem peixe com pouca regularidade, dai que seja essencial fundamentar o gosto e a rotina do seu consumo nas escolas. É na pré-adolescência que o caso se torna mais preocupante pois é aí que eles começam a ter uma certa liberdade de escolha e aí nem sempre, muito raramente, ou nunca, almoçam nas cantinas das escolas, mas optam, por fazê-lo nos cafés e nas cadeias fast-food mais próximas. Susana, estudante de 15 anos revela que costuma tomar coca -cola como pequeno-almoço! Apesar de surpreendente, afirma que é algo frequente entre ela e os seus colegas. Nos intervalos costumam repetir a dose. Susana, revela ainda que come a sua comida preferida, pizza, com frequência. Sandra, de 12 anos, firma que se pudesse escolher entre comer fast-food ou algo caseiro escolheria pizza! De notar, que estes entrevistados, apesar de gostaram de fruta nunca a escolheria como sobremesa face a um bolo ou gelado.
Não há uma consciência real dos perigos de não ter uma alimentação saudável; e já se começam a sofrer esses efeitos, e a obesidade não é a única consequência de uma alimentação desequilibrada porque, além das doenças como o diabetes a anorexia, também tem vindo a aumentar, e de acordo com a nutricionista começam a surgir em Portugal alguns problemas com a anorexia e hiper anorexia nervosa e lamentavelmente “mais daqueles que imaginamos”.
Os dados do Instituto Nacional de Saúde revelam que não é só o número de indivíduos com excesso de peso que tem vindo a aumentar, mas que, igualmente, o numero de indivíduos com um peso extremamente baixo, comprovando a existência de uma alimentação insuficiente, excessiva ou desequilibrada na maioria dos indivíduos.
Mas o que será, afinal, uma alimentação saudável?
Cláudia Silva afirma que “ uma alimentação saudável é, em primeiro lugar, aquela que tem que ser completa, variada e equilibrada e seguir, no fundo, tudo aquilo que é concebida na roda dos alimentos, comer de 3 a 3 horas, não comermos muitas gorduras, termos cuidado com os doces e mexer nos”. A maioria não tem noção do quanto mal faz saltar refeições, principalmente o pequeno-almoço. Se o caso for falta de tempo, a melhor solução será trazer algo consigo, pois saltar refeições contribui para a perda de massa muscular. As consequências de não tomar o pequeno-almoço são ainda maiores sendo algumas hipoglicemias matinais, falta de atenção e a diminuição do rendimento intelectual. A falta de tempo é então inimiga da alimentação saudável dos portugueses e da nossa chamada “alimentação mediterrânea” da qual nos distanciamos cada vez mais. A dieta mediterrânea é o resultado de uma saudável e equilibrada combinação de ingredientes, características dos países mediterrâneos. Segundo Cláudia Silva a cozinha portuguesa é, sem sombra de dúvidas, apropriada a uma alimentação saudável e é preciso nos manter no bom caminho. “ É muita rica em cozidos em grelhados, churrascos, caldeiradas e apesar de fritos e assados, esses são, basicamente, herdados. O que é preciso é tomar em conta algumas medidas alimentares que não são as nossas ,essas sim, são incorrectos, são comidas plásticas de muitos confeccionados, alimentos muito densos em calorias e pouco ricos em termos nutricionais. Portugal ainda esta inserida dentro do padrão de alimentação mediterrânea e penso que deveríamos manter no bom caminho”. Cláudia Silva, chama ainda atenção para a importância da água e sopa nas nossas alimentações. “a sopa é muito rica em hortaliças e em tudo que está associado a vitaminas e minerais e se for tomado ao inicio das refeições quebra um pouco o apetite e portanto pode ser uma boa medida de prevenir a obesidade”. A maneira mais comum de perder peso, parece continuar a ser através de comprimidos, mas Cláudia Silva, avisa que não podemos esperar perder peso, rapidamente, de uma forma correcta e que não tenhamos ilusões: Se alguém perder peso com medicamentos, assim que os deixar de tomar, se não mudar os seus hábitos alimentares e fizer exercício físico, retorna rapidamente ao peso anterior, por isso, é preciso ter cuidado com a boca”. Para esta profissional de saúde, a melhor forma de perder peso é, de facto, ter cuidado com o que se come, mas como é menos penoso ingerir medicamentos que segurar o apetite, as pessoas recorrem às farmácias como auxilio base. Para perder peso correctamente é preciso recorrer a um nutricionista com um plano alimentar ajustado a cada pessoa, ao seu peso e actividade e aumentar a pratica de exercícios. Chama atenção que “ter uma boca saudável não significa necessariamente passar fome, só 2% dos meus doentes dizem que sentem fome as vezes.” O que é preciso é ter determinação, e conforme Cláudia Silva conta “o problema está em cumprir”.
De facto, embora sejam as mulheres que a procuram com mais frequência, principalmente na Primavera quando esta a chegar ao Verão, os homens costumam ter melhores resultados, uma vez que são, segundo a nutricionista, mais determinados, “Um homem, quando esta decidido a cumprir um plano alimentar, cumpre o mais de que uma mulher.
Um caso de sucesso
Hélder Barbosa, de 27 anos, é um verdadeiro caso de sucesso e o retrato de determinação e força de vontade. Gerente de um restaurante fast-food tomou há dois anos uma opção: iria perder peso, ou seja, adoptar uma alimentação saudável, o que considera ser uma melhor maneira de estar na vida. A decisão não foi fácil devido à facilidade com que se deparava diariamente com fast-food, mas estava determinado a fazê-lo. Visitou uma nutricionista e, a partir daí, ,consegui gerir e cumprir seu plano alimentar sozinho, com muita força de vontade. De facto, perdeu 40 quilos em três meses, “Comecei a comer de uma forma mais equilibrada, e isso significa, comer menos quantidade nas poucas refeições que antes fazia, aumentar o número de refeições e repartir entre elas. Introduzi sopa no menu, o que foi muito importante, fruta e água. Antes bebia pouca e agora bebo pelo menos 3 litros por dia. Deixei de comer as porcarias que fazem mal!”. O seu segredo? Muita determinação. Não passa fome e nunca deixou de comer e confessa que vai uma vez por mês ao fast-food “para tirar desejos “ (…). O truque será aumentar o número de refeições e comer, um pouco, em cada uma delas. Esses são os “ingredientes” para que todos possamos ter uma alimentação saudável e assim ter, também um final feliz.
Sandra Cunha

Adalimumab reduz risco de internamento na doença de Crohn

Os doentes de Chohn que estão a ser tratados mas que não experimentaram ainda resultados satisfatórios no controlo dos sintomas graves e embaraçosos da doença com os tratamentos convencionais têm agora uma nova alternativa terapêutica no mercado. O Humira, medicamento produzido e comercializado pela farmacêutica Abbott que tem como substância activa o adalimumab, parece reduzir em cerca de 60 por cento o risco de internamento em apenas um ano.

Depois de, nos primeiros dias de Maio, o Humira – que tinha já sido indicado para o tratamento da artrite reumatóide, da psoríase e da espondilite anquilosante – ter recebido aprovação do comité científico da Agência Europeia do Medicamento para ser utilizado também no tratamento da Doença de Crohn, convertendo-se então no primeiro medicamento biológico auto-administrado para aquela enfermidade, dados agora divulgados no âmbito da Semana das Doenças Digestivas que decorre em Washington, nos Estados Unidos, confirmam que, quando usado no tratamento das formas moderada e severa da doença, o anticorpo monoclonal adalimumab permite reduzir em quase 60 por cento o risco de internamento em apenas um ano.
Descrita pela primeira vez em 1932 pelo médico norte-americano Burril B. Crohn como uma inflamação crónica no intestino delgado que deixa cicatrizes na parede intestinal, é uma patologia grave, que afecta mais de um milhão de pessoas só na Europa e na América do Norte. Podendo ser diagnosticada a qualquer momento da vida da pessoa, é no entanto mais frequente em adultos jovens, antes dos 40 anos, que poderão ter de ser hospitalizados em virtude de sintomas como febre, vómitos e diarreias, obstrução intestinal e infecções, que muitas vezes tornam necessária a intervenção cirúrgica.

Carla Teixeira
Fontes: PM Farma e site do Humira

Investigadores americanos desenvolvem Biocomputadores moleculares implantáveis

Investigadores americanos das Universidades de Harvard e Princeton estão a fazer avanços significativos no que se refere à criação de minúsculos computadores biológicos que um dia irão desempenhar as funções de “médicos moleculares” capazes de monitorar a actividade e características das células humanas.

Estes computadores moleculares são constituídos inteiramente por ADN, RNA e proteínas e a informação que transmitem pode revolucionar a medicina, ao permitir dirigir as terapias directamente às células ou tecidos doentes.

Segundo Yaakov Benenson, investigador de Harvard, cada célula humana já contém todas as ferramentas necessárias para a construção destes biocomputadores por si só. Tudo o que é preciso é uma planta genética da máquina e a nossa própria biologia fará o resto. As nossas células irão literalmente construir estes biocomputadores para nós.

Benenson explica que actualmente não existem as ferramentas necessárias para ler os sinais celulares, mas estes biocomputadores podem traduzir complexas assinaturas celulares, tais como actividades de múltiplos genes, num sinal visível. Podem ser programados para automaticamente traduzir esse sinal numa acção concreta, ou seja, tanto podem ser usados para marcar uma célula para o médico tratar, como podem accionar uma acção terapêutica eles próprios.

Os cálculos de um biocomputador, apesar de matematicamente simples, podem permitir aos investigadores construir biosensores ou sistemas de aplicação de medicamentos capazes de seleccionar tipos específicos ou grupos de células no corpo humano. Um autómato molecular pode permitir aos médicos atingir específica e unicamente células cancerígenas ou doentes, através de uma integração sofisticada de sinais intracelulares da doença, sem afectar as células saudáveis.


Isabel Marques

Fonte: Diário Digital e Harvard University Gazette Online