Estudo científico demonstra que a administração de imunoglobulinas contra citomegalovírus (CVM) reduz o risco de doenças cancerígenas a seguir a transplantes. Os dados são relativos a mais de 40.000 pacientes analisados.
As conclusões de um artigo publicado na revista “Lancet of Oncology”, do Prof. Dr. Gerhard Opelz, do Instituto de Imunologia da Universidade de Heidelberg, e dos seus colegas, revelam que a administração de Cytotect reduz significativamente os riscos de linfomas após cirurgia de transplante de órgãos. Os resultados baseiam-se na análise dos dados de mais de 40.000 pacientes. O estudo foi reconhecido num comentário, na mesma edição da revista, que enfatiza o seu significado em termos científicos.
Os linfomas (cancro dos nódulos linfáticos) representam uma enorme complicação a seguir aos transplantes, e ocorrem entre dois a cinco por cento de todos os pacientes transplantados. A causa mais comum destes tumores é uma infecção pelo vírus Epstein-Barr (VEB). Visto que o sistema imunitário dos pacientes transplantados é inibido, de modo a evitar rejeição do novo órgão, estes pacientes estão particularmente susceptíveis a infecções pelo VEB. O Cytotect já é administrado com sucesso como profilaxia contra infecções por citomegalovírus (CMV) que ocorrem após o transplante. Comparado com outras imunoglobulinas, o Cytotect contém uma concentração especialmente alta de anticorpos contra o vírus Epstein-Barr.
No dia 13 de Julho, peritos de renome no campo dos transplantes discutiram conjuntamente com a Biotest as possíveis consequências da prática clínica do Cytotect. Os participantes nesta discussão concordaram unanimemente que a profilaxia estabelecida para o CMV também tem um efeito preventivo na formação de linfomas induzidos pelo VEB.
A Biotest espera que os novos resultados aumentem o potencial de comercialização do Cytotect.
Isabel Marques
Fontes: Pharmalive
1 comentário:
Deve encurtar os títulos dos seus artigos.
O título deste artigo vai ser: "Cytotec reduz risco de linfoma".
Enviar um comentário