A vitamina D, produzida pelo organismo quando exposto ao sol, pode também ser encontrada em alguns produtos alimentares como é o caso do salmão e de alguns cereais. No entanto, alguns especialistas estão preocupados com um défice de vitamina D que se está a tornar demasiado comum e referem que actualmente a toma da vitamina é raramente recomendada.
Philippe Autier, da Agência internacional de Investigação sobre Cancro, em Lyon, e Sara Gandini, do Instituto Europeu de Oncologia, em Milão, analisaram os resultados de 18 estudos realizados antes de Novembro de 2006 que envolveram 57.311 pessoas com 50 ou mais anos de idade. Durante a investigação, a alguns participantes foram administrados suplementos de vitamina D e a outros um placebo.
Os participantes foram acompanhados durante uma média de 5,7 anos. No final, os investigadores observaram que os que tomaram vitamina D apresentavam um risco de mortalidade 7 por cento inferior aos que ingeriram um placebo. Ainda não é possível determinar com precisão o motivo que levou à diminuição da taxa de mortalidade entre os participantes, razão pela qual os investigadores não recomendam qualquer dose específica de vitamina D.
Um editorial que acompanha a publicação do estudo recomenda que sejam realizadas mais investigações acerca dos benefícios da vitamina D. No entanto, estes resultados vão ao encontro de outros estudos recentes que indicam que deficiências em vitamina D aumentam o risco de morte por cancro, doenças cardiovasculares e diabetes.
Marta Bilro
Fonte: AFP, CBS News, Baltimoresun.com, Farmacia.com.pt.
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