Em Mweka, uma área remota da República Democrática do Congo, registaram-se já mais de cem mortes por febre hemorrágica, causada por um vírus que ataca o sistema nervoso central, dando origem a hemorragias dos olhos, ouvidos e outras partes do corpo.
Nesta região africana, os familiares têm por tradição lavar os cadáveres, o que na opinião de Jean-Constatin Kanow, inspector de saúde da província, terá levado à contaminação de mais de 217 pessoas, das quais 103 morreram (cem adultos e três crianças). As mortes começaram a acontecer depois dos funerais de dois chefes de aldeia, vitimando alguns dos acompanhantes desses funerais.
A República Democrática do Congo tem já um largo historial de surtos de febres hemorrágicas, responsáveis por milhares de vitimas mortais, como sucedeu aquando dos surtos de Ébola e de Marburgo.
Inês de Matos
Fonte: Lusa
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
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