Vacina contra o cancro da mama revela-se segura

De acordo com um comunicado emitido pela empresa farmacêutica responsável pelo medicamento, o ensaio clínico de fase I da Neuvenge surge vários anos depois de ter arrancado uma série de testes com a Provenge, que está já a ser analisada no âmbito de um ensaio clínico de fase III. Concebida mediante a utilização de células imunes das próprias doentes, a nova vacina “foi bem tolerada” pela generalidade das doentes a que foi administrada, segundo informações avançadas por John Park, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que conduziu o estudo. O especialista considerou muito positivo o facto de pelo menos uma doente ter sido ajudada, referindo a recidiva sofrida pelo tumor, e a circunstância de, em três outras doentes, a evolução do cancro da mama ter também sido travada durante cerca de um ano. A vacina é meramente terapêutica, o que significa que só poderá ser administrada para estimular uma resposta imunológica da parte de doentes já confirmadas, não tendo aplicação profiláctica. Funciona através da remoção das células T do organismo das mulheres, para as “treinar” na tarefa de reconhecimento da tipologia do cancro da mama, e numa nova inserção nas pacientes.
Carla Teixeira
Fonte: Dendreon, PSA Rising, Agência Reuters, «Sol», Angola Press
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