Investigadores revelaram que o fármaco para o colesterol Crestor (rosuvastatina), da AstraZeneca, diminuiu consideravelmente as mortes, ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVC) em pacientes com níveis de colesterol saudáveis, mas que apresentavam níveis elevados de uma proteína associada a doença cardíaca.
O Crestor demonstrou reduzir a incidência de ataque cardíaco e AVC, a necessidade de intervenções cirúrgicas, como bypass ou angioplastia, e morte devido a problemas cardiovasculares em 45 por cento, em menos de dois anos, comparativamente a placebo, em pessoas com níveis normais de colesterol que tinham níveis elevados da proteína C-reactiva (PCR).
No estudo, 17.802 pessoas com níveis baixos ou normais de LDL-colesterol, ou "mau colesterol", mas identificadas como estando em elevado risco cardiovascular, devido à proteína C reactiva de alta sensibilidade, receberam Crestor ou placebo.
Os resultados, apresentados nas Sessões Científicas da Associação Americana do Coração, demonstraram que as pessoas que receberam o Crestor tiveram uma redução em 47 por cento do risco combinado de AVC, ataque cardíaco ou morte cardiovascular, em comparação com o placebo.
Os ataques cardíacos foram reduzidos em 54 por cento, os AVCs em 48 por cento e a necessidade de intervenções cirúrgicas, como bypass ou angioplastia, em 46 por cento, em comparação com placebo.
Os dados também indicaram que a mortalidade total no grupo do Crestor foi reduzida em 20 por cento, comparativamente ao placebo, tendo-se ainda observado uma diminuição média de 50 por cento do LDL-colesterol naqueles que receberam o fármaco.
O Crestor pertence a um grupo de medicamentos denominados estatinas, sendo utilizado para corrigir os níveis de substâncias gordas, chamadas lípidos, no sangue, sendo o colesterol o mais comum.
Isabel Marques
Fontes:
www.firstwordplus.com/Fws.do?articleid=E5A3A321B02C47E9BF1D6E8AD1F8A00E
www.reuters.com/article/healthNews/idUSTRE4A81LH20081109?sp=true
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