sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Inactividade pode afectar saúde mental

Estudo indica que prática de exercício reduz em um terço o risco de desenvolver Alzheimer

A inactividade física conduz mais facilmente à depressão e demência. A conclusão saiu de um estudo conduzido por investigadores britânicos que aponta o exercício físico como mais valia, não só para a saúde física, mas também, para mental.

De acordo com os resultados divulgados pela BBC - apresentados no âmbito de uma conferência da Fundação Britânica da Nutrição - quem se exercita vê o risco de desenvolver Alzheimer reduzido em um terço. Um outro estudo indica que as pessoas inactivas correm o dobro do risco de virem a sofrer de depressão.

Relativamente ao estudo da Universidade de Bristol - que fez a correlação entre a actividade física e a doença de Alzheimer - verificou-se que quem pratica exercício, tanto homens como mulheres, corre um risco menor (entre 30% a 40%) de vir a desenvolver esta doença mental.”

Segundo informa a BBC, o motivo da redução não foi apurado, no entanto, os investigadores acreditam que “poderá estar associado aos benefícios que o exercício traz ao sistema vascular, bem como à actividade química no cérebro.”

Por seu turno, o estudo apresentado pela Universidade de Strathclyde constatou que, apenas 35% dos homens e 24% das mulheres praticam a actividade física recomendada. Neste sentido, Nanette Mutrie, especialista em exercício e psicologia desportiva naquele estabelecimento de ensino revelou a existência de “evidências muito fortes de que o exercício físico consegue prevenir a depressão”, frisando que “as pessoas inactivas correm o dobro do risco de virem a sofrer de depressão.”

Raquel Pacheco

Fonte: BBC

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