quarta-feira, 27 de junho de 2007

Médicos refutam perigos das vitaminas

As vitaminas não constituem uma causa de morte. Ao contrário do que defendia um estudo recentemente publicado no «Journal of the American Medical Association», que dava conta da alegada perigosidade dos suplementos vitamínicos em forma de comprimido, e que causou o pânico entre os consumidores daqueles produtos, os médicos garantem não haver riscos significativos na sua ingestão.

Os profissionais consideram que afirmar a existência de uma ligação entre o uso de vitaminas e a morte é “irresponsável” e resulta de “má interpretação” dos dados que resultam das análises àquela classe de produtos farmacêuticos, asseverando que, se tomadas moderadamente, preventivamente e com acompanhamento médico, as vitaminas não representam no «ranking» das causas de morte nos Estados Unidos um risco superior a 0,0001 por cento, enquanto a utilização de medicamentos que foram correctamente receitados pelos médicos representa uma franja de 5,18 por cento das mortes.
A investigadora Denice Smit assegura mesmo que “os suplementos dietéticos não representam um risco maior para a vida dos que os consomem do que as picadas de insecto, o envenenamento ou outras fatalidades potencialmente causadoras de morte”. Os autores do estudo que apontou os perigos da ingestão de vitaminas são os primeiros a reconhecer que os dados que apuraram entram em conflito com os resultados de outras investigações, que dão conta dos benefícios das vitaminas, e admitem que a razão das mortes nos pacientes submetidos aos testes que fizeram poderá ter a ver com outras circunstâncias.

Carla Teixeira
Fonte: Agência Xinhua

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