Depois de 10 anos de investigações, uma equipa de especialistas da Academia de Ciências Médicas Militares do Exército de Libertação Popular deu por terminada a síntese do medicamento. Os responsáveis pela pesquisa garantem que os resultados pré-clínicos são muito promissores.
Os termos do acordo prevêem que depois de vendida a patente, o laboratório britânico proceda à realização dos ensaios clínicos necessários para promover o produto no mercado internacional, adiantou a agência Xinhua. "Esta é a primeira vez que a China vende uma patente de medicina tradicional a uma empresa estrangeira, mas isso representa um grande passo na conquista da credibilidade internacional", explicou o presidente da academia, Sun Jianzhong. Ainda assim, os valores envolvidos no acordo de venda do NJS, nome atribuído ao fármaco, não foram revelados.
As doenças que provocam demência caracterizam-se por uma deterioração progressiva das capacidades mentais. Um dos exemplos mais comuns de demência é o Alzheimer, que surge devido à morte das células cerebrais, começando por aniquilar a memória e, subsequentemente, as outras funções mentais, determinando completa ausência de autonomia.
Os países ocidentais têm uma percepção negativa da medicina tradicional chinesa, apontou o director da Phytopharm, Daryl Rees. Para o responsável, essa sensação de desconfiança resulta do facto de alguns medicamentos conterem ingredientes que não podem ser reconhecidos pelos padrões impostos aos especialistas ocidentais, fazendo com que a aprovação para a sua entrada no mercado, enquanto ervas medicinais, se torne difícil.
Marta Bilro
Fonte: Diário de Notícias, Xinhua.
1 comentário:
Correcção: "o Alzheimer" por "a doença de Alzheimer".
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