domingo, 8 de julho de 2007

Arixtra recebe avaliação positiva do CHMP para tratar síndrome coronária aguda

A farmacêutica britânica GlaxoSmithKline revelou que o Comité de Especialidades Farmacêuticas para Uso Humano da Agência Europeia do Medicamento (CHMP) emitiu um parecer positivo relativamente à fórmula de toma diária do anticoagulante Arixtra (Fondaparinux sódico), destinado ao tratamento da síndrome coronária aguda (SCA).

“Estamos muito satisfeitos pelo facto do CHMP ter proferido uma opinião positiva para o fondaparinux destinado à síndrome coronária aguda”, afirmou Lawson Macartney, vice-presidente do Centro de Desenvolvimento Cardiovascular e de Medicina Metabólica da GlaxoSmithKline. “O fondaparinux tem potencial para ajudar os pacientes com SCA a gerirem a sua doenças e oferece a possibilidade de uma vida mais longa”, acrescentou.

O comité analisou dois ensaios clínicos de Fase III que incluíram a participação de mais de 32 mil doentes e que avaliaram a utilização do fondaparinux no tratamento de uma grande variedade de pacientes com SCA. As conclusões demonstraram que o fármaco apresenta uma eficácia superior ao tratamento habitual (heparina não fraccionada ou placebo) na redução do risco de morte e recorrência de ataque cardíaco.

A SCA afecta cerca de três milhões de pessoas em todo o mundo e é responsável pelo internamento hospitalar de 2,5 milhões de doentes. Para além disso, os portadores de síndrome coronária aguda correm um maior risco imediato e a longo prazo de ataque cardíaco recorrente e morte cardíaca.

O fondaparinux é um pentassacarídeo de síntese, inibidor selectivo do factor Xa, uma proteína essencial do processo de coagulação. É um anticoagulante para a profilaxia do tromboembolismo venoso após cirurgia ortopédica maior dos membros inferiores. Na União Europeia, o medicamento é actualmente actualizado no tratamento da doença tromboembólica venosa em pacientes sujeitos a grande cirurgia ortopédica dos membros inferiores, tais como fractura da anca, grande cirurgia do joelho ou cirurgia protésica da anca. Há casos em que a sua aplicação é também recomendada em doentes sujeitos a cirurgia abdominal que se julga poderem ter um elevado risco de complicações tromboembólicas, tais como doentes sujeitos a cirurgia oncológica abdominal.

Marta Bilro

Fonte: Medical News Today, GlaxoSmithKline, Médicos de Portugal, Infarmed.

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