segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Hospitais britânicos restringem código de vestuário para evitar infecções

Como forma de evitar a propagação de infecções hospitalares, os hospitais britânicos vão proibir o uso de gravatas, mangas compridas e bijutaria, de acordo com as novas regras recentemente divulgadas. Apesar de conferirem aos médicos uma aparência mais profissional, este tipo de adereços e peças de vestuário podem representar um sério risco para os pacientes, funcionando como autênticos albergues de germes.

De facto, o Departamento de Saúde britânico indica o exemplo das gravatas, que “raramente são lavadas, mas são usadas diariamente” e que como tal, representam uma fonte de propagação de infecções, devido aos micróbios patológicos que acumulam, para além de “não representarem qualquer benefício para o tratamento dos doentes”.

As tradicionais batas brancas serão igualmente proibidas, o que segundo o ministro da Saúde inglês, Alan Johnson, se fica a dever às mangas compridas que podem propiciar o contágio. Sujeitas a igual proibição estão também as unhas falsas, a bijutaria e os relógios.

A principal fonte de preocupação dos médicos está na bactéria 'Staphylococcus aureus', resistente a quase todos os antibióticos e responsável por mais de 40 por cento das infecções do sangue, registadas a nível hospitalar, no Reino Unido.

Inês de Matos

Fonte: Sol

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