Um estudo feito por Graciele Paraguaia Silveira no Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc), no Brasil, permitiu que um modelo matemático, baseado na Teoria de Conjuntos Fuzzy, diagnostique o estado patológico do cancro da próstata.
O modelo permite a interpretação dos dados gerais do desenvolvimento do tumor de uma forma muito mais próxima da realidade vivida pelo doente.
Para diagnosticar o cancro da próstata, o especialista recorre aos resultados de vários exames, tais como o toque rectal, e a biopsia. Seguidamente dá-se o cruzamento das informações, utilizando, quando necessário, modelos estatísticos para chegar à extensão da doença e, assim, decidir o tratamento mais adequado. É nesta fase que o modelo desenvolvido por Graciele é bastante útil.
Os modelos tradicionais, designados pelo nome nomogramas, só trabalham com probabilidades. A utilização das regras do Modelo Fuzzy, aumentam a possibilidade de oferecer aos doentes resultados mais concrectos, uma vez que oferece uma maior flexibilidade.
O novo modelo irá passar por uma etapa de testes até ser disponibilizado aos especialistas.
Liliana Duarte
Fontes: Saúde em Movimento
sábado, 23 de junho de 2007
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