segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Depois da Novartis, Roche anuncia investimento no país
Brasil cativa farmacêuticas suíças

As duas maiores e mais prestigiadas multinacionais do sector farmacêutico com sede na Suíça estão de olhos postos no Brasil. Depois de, tal como o farmacia.com.pt noticiou a seu tempo, a Novartis ter anunciado a intenção de ampliar as suas instalações naquele país, aumentando o desenvolvimento de medicamentos em duas unidades fabris locais, a Roche anuncia agora que está também a preparar uma estratégia para se afirmar no mercado brasileiro.


Reagindo às notícias que, no início deste mês, davam conta de um possível interesse da companhia suíça no mercado brasileiro, para onde teriam inclusivamente viajado vários responsáveis, com o objectivo de avaliar a viabilidade deste projecto, o farmacia.com.pt foi interpelar o assessor da Roche Farmacêutica, João Pereira, que não confirmou o teor daquelas informações, alegando não estar ao corrente de decisões institucionais que só os escritórios centrais da empresa, em Genebra, poderiam tomar e anunciar. Entretanto, a imprensa suíça vem acompanhando com interesse as movimentações da companhia, e anuncia agora que a Roche estará a preparar um aumento do investimento no Brasil, designadamente com o objectivo de ali poder desenvolver projectos de investigação de novos medicamentos.
Sabe-se agora que o grupo de especialistas que no início do mês viajou para o Brasil foi contactar numerosos centros de investigação locais, visando fazer um levantamento das possibilidades de firmar parcerias com aqueles organismos, sobretudo no emergente sector da biotecnologia. Ao longo de cinco dias, os peritos da Roche visitaram entidades como as universidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Campinas, o Instituto do Coração e o Butantã. “Os contactos foram bons, e o nível das apresentações excelente”, sintetizou Ernest Egli, presidente da Roche Brasil, no final da visita. A Roche está presente no Brasil há cerca de 75 anos, mas esta é a primeira vez que demonstra interesse em investigar e desenvolver novos fármacos no país.

Carla Teixeira
Fonte: Swissinfo, farmacia.com.pt, contacto telefónico com João Pereira

3 comentários:

xtrelitah disse...

Bom dia Carla. O termo captiva não se encontra no dicionário português. Tomo a liberdade de perguntar se não seria "cativa" o termo que pretendias utilizar e que, em sentido figurado, pode significar "aliciar" ou "seduzir". Bom trabalho.

Carla Teixeira disse...

Bom dia, Marta! Obviamente foi um lapso, e era exactamente "cativa" que queria escrever. Agradeço o reparo. Obrigada e bom trabalho.

ptcp disse...

Bom trabalho Carla. Notamos que se insere cada vez melhor no sector farmacêutico.