A investigação está a ser levada a cabo em cinco países - Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos da América (EUA) - e pretende analisar os efeitos da ingestão de uma dose diária de aspirina na redução da ocorrência de ataques cardíacos em fase inicial, fatais e não fatais, e de AVC em pacientes em risco moderado.
“Esperamos expandir significativamente o já consistente conjunto de provas que sustentam a utilização da aspirina na prevenção primária de episódios cardiovasculares – desta vez numa população de indivíduos com risco moderado”, afirmou Michael Gaziano, do “Brigham and Women's Hospital”, em Boston, nos EUA, e presidente do comité que fiscaliza o estudo.
O facto de este ser um dos maiores ensaios clínicos a avaliar os efeitos da aspirina na prevenção de episódios cardiovasculares faz com que “o recrutamento dos doentes apropriados em diversos países” seja um dos ingredientes essenciais de sucesso para a investigação, salienta a farmacêutica responsável.
Os dados da Organização Mundial de saúde são conta de números alarmantes no que toca às doenças do coração e aos AVC, identificando-os como as principais causas de morte a nível mundial, responsáveis por 17,5 milhões, ou 30 por cento, das mortes anuais. Para além disso, “os encargos financeiros associados são enormes”, afirma a Bayer, dado que só a União Europeia gastou, em 2006, 169 mil milhões de euros em despesas anuais associadas às doenças cardiovasculares.
Marta Bilro
Fonte: Pharma Times.
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