sábado, 9 de junho de 2007

Estrogéneo usado no tratamento local da atrofia vaginal



Terapia individualizada pode ser benéfica
Estrogéneo usado no tratamento local da atrofia vaginal


Cerca de 40 por cento das mulheres na menopausa enfrentam problemas de atrofia vaginal que podem ser atenuados mediante a administração local de estrogéneo. O esquema terapêutico pode ser individualizado de acordo com a experiência clínica e a preferência da paciente: em creme, comprimidos ou anel vaginal.

A diminuição de estrogéneo é um dos factores de maior preponderância na maioria das alterações anatómicas, citológicas, bacteriológicas e fisiológicas decorrentes da transformação do aparelho reprodutor feminino após a menopausa. Em 10 a 20 por cento dos casos, os primeiros sintomas surgem nos primeiros três anos depois da entrada na menopausa, e ao fim de cinco a oito anos aproximadamente metade das pacientes queixa-se de transtornos urogenitais, enquanto 15 a 20 anos depois há uma grande prevalência de problemas atróficos relacionados com a perda de estrogéneo: a vagina torna-se mais curta e estreita e perde elasticidade.
A atrofia vaginal motivada pelas transformações menopáusicas tende a agravar-se ao longo dos anos, estimando-se que 40 por cento das mulheres na menopausa experimente problemas como secura vaginal, irritação e comichão, embora apenas 25 por cento recorra ao aconselhamento médico. A aplicação local de estrogéneo, através do uso de cremes, da toma de comprimidos ou do uso de um anel vaginal (todos com o mesmo grau de eficácia), pode aliviar os sintomas mais perturbadores sem provocar os efeitos secundários comuns na terapia hormonal. O tratamento deverá ser continuado enquanto persistirem os sintomas.

Carla Teixeira
Fontes: Journal Watch, Women’s Health, Terra.com

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