Estudo feito com carneiros em pastos fertilizados
A exposição de um feto de carneiro a fracas doses de substâncias químicas, frequentemente presentes no ambiente, pode perturbar o desenvolvimento dos ovários. A conclusão saiu de uma investigação conduzida por cientistas escoceses.
“Constatámos que os ovários dos fetos, cuja mãe se alimentou de pastagens tratadas, continham menos óvulos e apresentavam alterações proteicas. Essas diferenças podem vir a ter consequências mais tarde, podendo desembocar em doenças oncológicas”, indicaram os investigadores.
A investigação da equipa liderada por Paul Fowler, da University of Aberdeen, Escócia, consistiu em expor fetos de carneiro em desenvolvimento, fazendo com que a progenitora pastasse em campos fertilizados, comparando os resultados com um grupo de animais não exposto ao fertilizante.
Posteriormente, os investigadores examinaram os ovários de fetos no 110º dia de gestação, o equivalente à 27.ª semana para a gravidez humana.
No quadro do estudo, Richard Sharpe, identificou um nível de testosterona menos elevado e um número de células reduzido nos testículos dos fetos machos expostos às pastagens tratadas.
Os dados foram anunciados durante a 23.ª conferência anual da European Society for Human Reproduction & Embryology (ESHRE) que, recentemente, se realizou em Lion, França. Os investigadores esperam agora obter mais fundos para estudar as eventuais implicações destes resultados no homem.
Raquel Pacheco
Fontes: Agência Lusa/MNI
A exposição de um feto de carneiro a fracas doses de substâncias químicas, frequentemente presentes no ambiente, pode perturbar o desenvolvimento dos ovários. A conclusão saiu de uma investigação conduzida por cientistas escoceses.
“Constatámos que os ovários dos fetos, cuja mãe se alimentou de pastagens tratadas, continham menos óvulos e apresentavam alterações proteicas. Essas diferenças podem vir a ter consequências mais tarde, podendo desembocar em doenças oncológicas”, indicaram os investigadores.
A investigação da equipa liderada por Paul Fowler, da University of Aberdeen, Escócia, consistiu em expor fetos de carneiro em desenvolvimento, fazendo com que a progenitora pastasse em campos fertilizados, comparando os resultados com um grupo de animais não exposto ao fertilizante.
Posteriormente, os investigadores examinaram os ovários de fetos no 110º dia de gestação, o equivalente à 27.ª semana para a gravidez humana.
No quadro do estudo, Richard Sharpe, identificou um nível de testosterona menos elevado e um número de células reduzido nos testículos dos fetos machos expostos às pastagens tratadas.
Os dados foram anunciados durante a 23.ª conferência anual da European Society for Human Reproduction & Embryology (ESHRE) que, recentemente, se realizou em Lion, França. Os investigadores esperam agora obter mais fundos para estudar as eventuais implicações destes resultados no homem.
Raquel Pacheco
Fontes: Agência Lusa/MNI
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