Profilaxia da malária põe bebés em risco

Na investigação, que entre 1995 e 1999 acompanhou 415 crianças em Ifakara, na Tanzânia (região onde existe um cenário endémico de malária), foi administrado de forma contínua, durante o primeiro ano de vida dos bebés, o fármaco profiláctico Deltaprim, visando reduzir a exposição das crianças aos antigenes do "plasmodium falciparum", o parasita responsável pela variante mais mortífera do paludismo. À luz dos resultados agora tornados públicos, a medicação preventiva teve como efeito uma aceleração do funcionamento do sistema imunitário dos doentes, comprovando-se também o risco de, mais tarde, essas crianças poderem desenvolver anemias e formas mais graves de malária. O Consórcio Internacional de Tratamento Intermitente da Malária congrega 17 unidades internacionais, sendo financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates, com apoio da Organização Mundial de Saúde e da Unicef.
Carla Teixeira
Fonte: Agência Efe
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