O estudo pretendeu avaliar “as experiencias vividas pelos pacientes face ao atendimento farmacêutico em dois países muito distintos como são o Brasil e os Estados Unidos da América” (EUA), explicou a responsável, citada pelo Correo Farmacéutico. Nesse sentido, foi realizada uma meta-análise de dois estudos qualitativos nos quais se analisou os pacientes, o seu pensamento e sentimentos depois do atendimento prestado pelo farmacêutico.
O primeiro estudo, realizado nos EUA, consistia numa investigação etnográfica dos serviços de atendimento farmacêutico em clínicas e farmácias comunitárias, durante oito meses e realizado através de entrevistas aos utentes. No segundo, lavado a cabo no Brasil, foram entrevistados 33 utentes de farmácias de Belo Horizonte.
Depois de observar os dados das duas investigações, Djenane Ramalho de Olivera constatou que, na altura de avaliar a atenção recebida, todos os utentes, destacavam, em primeiro lugar, o carácter humano dos farmacêuticos e o interesse demonstrado pelos pacientes e pela sua doença. As vivências relatadas podem, segundo a autora, estar a indicar “novos caminhos para o progresso da prática do atendimento farmacêutico e chamam a atenção para a necessidade de haver alterações no ensino que permitam formar farmacêuticos mais competentes humana e tecnicamente”.
Marta Bilro
Fonte: Correo Farmacéutico.
Sem comentários:
Enviar um comentário