terça-feira, 16 de outubro de 2007

Liga dos Amigos do Hospital São Bernardo vai oferecer 15 cadeiras terapêuticas para Oncologia

A Liga dos Amigos do Hospital São Bernardo (LAHSB) anunciou segunda-feira que pretende adquirir 15 cadeiras terapêuticas para equipar as novas instalações do serviço de oncologia daquela unidade hospitalar, situada em Setúbal, um objectivo que deverá estar cumprido até ao final do ano.

De acordo com Cândido Teixeira, presidente da LAHSB, a aquisição das 15 cadeiras terapêuticas, com um valor global de 30.000 euros, é um dos objectivos da Liga e deverá ser alcançado durante a campanha de sensibilização para a prevenção do cancro da mama, que decorre de 18 a 20 de Outubro, em Setúbal.

Cândido Teixeira falou aos jornalistas durante a apresentação pública de uma acção de prevenção contra o cancro da mama, promovida pela LAHSB e pela Sociedade Portuguesa de Senologia, no âmbito de uma campanha nacional que decorre ao longo do mês de Outubro.

Esta campanha de prevenção do cancro da mama deverá contar com a ajuda da antiga primeira-dama Maria José Ritta, que participa, sexta-feira, num passeio pela baixa da cidade de Setúbal, a que se seguem outras iniciativas, que terão lugar sábado à tarde no Auditório Charlot.

“O melhor diagnóstico do cancro da mama nas mulheres é a prevenção através do auto-exame, de preferência nos cinco dias após o período menstrual”, uma vez que a detecção precoce permite o tratamento de mais de 805 por cento dos casos, adianta a médica Emília Vaz Pereira, da Sociedade Portuguesa de Senologia.

“Em 2006 operámos 107 mulheres no Hospital São Bernardo, para além de muitas outras que foram tratadas sem cirurgia”, disse Emília Vaz Pereira, reforçando a ideia de que o auto-exame, feito pela própria mulher, é fundamental.

Emília Vaz Pereira lembra ainda que todas as mulheres com mais de 40 anos devem fazer uma mamografia todos os anos e que “qualquer mulher que detecte um corrimento mamilar, um nódulo palpável, uma alteração de cor ou de calor da mama, deve recorrer de imediato ao seu médico de família”.

Inês de Matos

Fonte: Lusa

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