sexta-feira, 5 de outubro de 2007

CE aprova Aclasta no tratamento da osteoporose

A Comissão Europeia aprovou a comercialização do Aclasta (Ácido zoledrónico), da Novartis, um medicamento contra a osteoporose e o enfraquecimento ósseo que só deverá ser administrado uma vez por ano em mulheres na pós-menopausa.

O fármaco, comercializado nos Estados Unidos da América (EUA) como Reclast desde Agosto, é administrado anualmente através de uma perfusão intravenosa de duração não inferior a 15 minutos.

O Aclasta demonstrou benefícios na redução do risco de fracturas em zonas do corpo tipicamente afectadas pela osteoporose, como é o caso da anca, da coluna e dos pulsos. De acordo com um comunicado emitido pela farmacêutica suíça, a autorização europeia aplica-se aos 27 estados-membros, bem como à Noruega e Islândia.

“Estamos muito satisfeitos por receber aprovação da UE, especialmente por ter surgido logo após uma decisão semelhante nos EUA”, afirmou James Shannon, chefe do sector de desenvolvimento da Novartis. O responsável acredita que a decisão é sinónimo de uma confiança generalizada no Aclasta “que fornece aos médicos e pacientes uma forma completamente inovadora de gerir a osteoporose”.

O Aclasta pertence a uma classe de medicamentos denominados bifosfonatos, há muito utilizados para tratar a osteoporose mas cujos efeitos no coração suscitaram recentemente algumas dúvidas.

Um estudo publicado em Maio no “New England Journal of Medicine” sugeria que as mulheres que tomaram Reclast (Ácido zoledrónico) ou Fosamax (Ácido alendrónico) apresentavam mais probabilidade de desenvolver fibrilação auricular grave. As conclusões levaram a Administração Norte-Americana dos Alimentos e Fármacos (FDA) a dar início a uma revisão da ocorrência de casos de batimentos cardíacos irregulares em doentes medicados com biofosfonatos.

Marta Bilro

Fonte: Market Watch, PharmaLive, CNN Money, Reuters, Infarmed, Farmacia.com.pt.

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