ECBio é o único parceiro português do projecto científico europeu debatido em Carcavelos
Os nove parceiros do Projecto Europeu Osteocord (financiado pela Comissão Europeia) estiveram reunidos, em Carcavelos, com o objectivo de discutir os últimos avanços científicos sobre a obtenção – a partir do sangue do cordão umbilical - de osteoblastos. Estas são células responsáveis pela produção de tecido ósseo. O grande objectivo dos especialistas é de chegar a uma fase em que seja possível a sua aplicação clínica em casos de reconstrução óssea.
“Há uma porção de células mais raras presentes no cordão umbilical que podem ser diferenciadas em células osteoblastos - importantes para doenças como a osteoporose ou em casos de traumatismos por acidentes. Os grupos de trabalho presentes no encontro têm interesses variados complementares e estão a trabalhar para conseguirem métodos de produção de osteoblastos para a fase clínica", explicou à Agência Lusa Hélder Cruz, da empresa ECBio (o único parceiro português do projecto).
O representante português destacou ainda como vantagem na produção destas células o facto de não serem rejeitadas pelos organismos, “pelo que é possível a qualquer organismo usar osteoblastos diferenciados do sangue de qualquer cordão umbilical”, assegurou.
A ECBio é uma empresa de biotecnologia que desenvolve actividades de investigação e desenvolvimento na área das células estaminais adultas, com a missão de elaborar o protocolo de isolamento e de cultura em laboratório.
“Nós conseguimos isolar estas células a partir do sangue cordão umbilical, são separadas das outras e temos meios para optimizar esta cultura in vitro", realçou Hélder Cruz, ressalvando que todo este processo “ainda está em fase de laboratório.” No entanto, o responsável revelou que, uma empresa britânica (presente no encontro) “já condições com qualidade certificada e o conhecimento para fazer a fase clínica.”
Vincando o aspecto de as células usadas não serem embrionárias, o representante luso concretizou que “uma boa parte do Projecto Osteocord é dedicado a questões éticas e a questões sociais, que abordam a expectativa que as pessoas têm no funcionamento destas descobertas científicas."
Dos nove parceiros do projecto, que tem um orçamento de 3,2 milhões de euros, seis são instituições e três empresas.
Raquel Pacheco
Fonte: Agência Lusa
Os nove parceiros do Projecto Europeu Osteocord (financiado pela Comissão Europeia) estiveram reunidos, em Carcavelos, com o objectivo de discutir os últimos avanços científicos sobre a obtenção – a partir do sangue do cordão umbilical - de osteoblastos. Estas são células responsáveis pela produção de tecido ósseo. O grande objectivo dos especialistas é de chegar a uma fase em que seja possível a sua aplicação clínica em casos de reconstrução óssea.
“Há uma porção de células mais raras presentes no cordão umbilical que podem ser diferenciadas em células osteoblastos - importantes para doenças como a osteoporose ou em casos de traumatismos por acidentes. Os grupos de trabalho presentes no encontro têm interesses variados complementares e estão a trabalhar para conseguirem métodos de produção de osteoblastos para a fase clínica", explicou à Agência Lusa Hélder Cruz, da empresa ECBio (o único parceiro português do projecto).
O representante português destacou ainda como vantagem na produção destas células o facto de não serem rejeitadas pelos organismos, “pelo que é possível a qualquer organismo usar osteoblastos diferenciados do sangue de qualquer cordão umbilical”, assegurou.
A ECBio é uma empresa de biotecnologia que desenvolve actividades de investigação e desenvolvimento na área das células estaminais adultas, com a missão de elaborar o protocolo de isolamento e de cultura em laboratório.
“Nós conseguimos isolar estas células a partir do sangue cordão umbilical, são separadas das outras e temos meios para optimizar esta cultura in vitro", realçou Hélder Cruz, ressalvando que todo este processo “ainda está em fase de laboratório.” No entanto, o responsável revelou que, uma empresa britânica (presente no encontro) “já condições com qualidade certificada e o conhecimento para fazer a fase clínica.”
Vincando o aspecto de as células usadas não serem embrionárias, o representante luso concretizou que “uma boa parte do Projecto Osteocord é dedicado a questões éticas e a questões sociais, que abordam a expectativa que as pessoas têm no funcionamento destas descobertas científicas."
Dos nove parceiros do projecto, que tem um orçamento de 3,2 milhões de euros, seis são instituições e três empresas.
Raquel Pacheco
Fonte: Agência Lusa
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