Com o novo aparelho, bastará apenas uma análise ao sangue para perceber porque é que esta síndrome afecta de forma mais grave alguns pacientes que outros. Os responsáveis pelo desenvolvimento do biochip pretendem que o mecanismo possa estar disponível ainda em 2008.
“A fibromialgia tem um componente genético”, explicou Javier Rivera, coordenador da Comissão de Assuntos Científicos da Sociedade Espanhola de Reumatologia e especialista em reumatologia do Hospital Universitário Gregorio Marañón. De acordo com o responsável, o biochip permitirá proceder à “combinação dos genes de cada indivíduo”, de forma a “detectar a susceptibilidade de cada um a padecer desta síndrome”.
Há “várias condicionantes” que conduzem ao desenvolvimento desta patologia, explicou Javier Rivera, salientando que a genética é um factor determinante uma vez que “as famílias com membros afectados pela fibromialgia podem chegar a multiplicar por oito as possibilidades de padecer, num futuro próximo, desta síndrome”.
Segundo o portal Médicos na Internet, a fibromialgia é “uma síndrome de dor músculo-esquelética difusa, não inflamatória, não articular, com pontos dolorosos à palpação muscular em locais definidos”. A dor provocada pela patologia é frequentemente acompanhada de alterações ao sono e fadiga.
O problema que afecta entre 2 a 5 por cento da população adulta não revela qualquer causa ou sinal bioquímico que justifique a dor, sendo apenas as queixas dos doentes a única forma de adivinhar um diagnóstico. Cerca de 90 por cento dos doentes são mulheres entre os 20 e os 50 anos.
Marta Bilro
Fonte: MSN Notícias, Granada Digital, Médicos de Portugal.
Sem comentários:
Enviar um comentário