A entidade reguladora britânica referiu que ainda não há quaisquer provas de que alguém tenha sofrido um problema de saúde derivado dos efeitos da pasta de dentes e que não são esperadas reacções graves. Isto porque, apesar de tóxica, a substância só é perigosa se ingerida em grandes quantidades.
Segundo afirmaram as autoridades daquele país, as embalagens do dentífrico falsificado apresentam rotulagem em inglês e em árabe, enquanto que as verdadeiras apenas apresentam o rótulo em inglês. Os produtos afectados contêm a designação Sensodyne Original e Sensodyne Mint 50ml e a MHRA já lançou um apelo aos consumidores que tenham comprado o produto para que este não seja utilizado, uma vez que está contaminado com níveis tóxicos de dietileno glicol.
A GlaxoSmithKline, detentora da marca Sensodyne, emitiu um comunicado no qual assegura não utilizar aquela substância em nenhuma das suas pastas de dentes. “Estes produtos contrafeitos são ilegais e não têm qualquer relação com a GlaxoSmithKline”, referem os responsáveis. A empresa afirma que tem “em séria consideração qualquer relato de contrafacção” e diz já ter contactado a sua cadeia de fornecedores legítimos para se certificar de que não existe qualquer produto falsificado.
Apesar de não ser ainda conhecida a origem dos produtos falsificados, a GSK admite que a China é uma possibilidade, uma vez que recentemente exportou pastas de dentes contaminadas com a referida substância.
Marta Bilro
Fonte: Guardian Unlimited, Scotsman.com, BBC News.
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