Esta tecnologia inovadora permite identificar a assinatura de luz característica dos ingredientes farmacêuticos activos através do vidro, plástico e cartão, sendo que, a única barreira que fica por ultrapassar é o metal. Este é um passo importante no combate à falsificação de remédios que Pavel Matousek, do laboratório Rutherford Appleton, em Oxfordshire, e líder da investigação, classifica como “um problema mundial”.
Uma tecnologia anterior, denominada espectroscopia Raman, tinha também capacidade para detectar medicamentos contrafeitos e explosivos através da utilização de um laser, porém, este método funciona melhor quando os comprimidos ou líquidos estão fora das embalagens. Este processo prejudicava a venda posterior dos produtos submetidos ao teste caso não se detectasse qualquer problema de falsificação.
O grupo de cientistas, orientados por Pavel Matousek, que contou também com a participação de especialistas da Universidade de Oxford e do Imperial College de Londres, conseguiu ir mais longe e desenvolver um sistema de maior precisão, que distingue a composição química dos medicamentos através de um frasco de vidro, do plástico, do invólucro da cápsula e das caixas.
Marta Bilro
Fonte: Times Online.
Sem comentários:
Enviar um comentário