Fármaco alvo de reavaliação pela União Europeia; Infarmed ordena «vigia» em doentes que fazem a toma
Dois meses após a Austrália, foi a vez do Canadá retirar do mercado o Prexige (lumiracoxib) – fármaco administrado no tratamento da osteoartrose. Nas decisões pesaram as notificações que apontam efeitos adversos graves a nível hepático.
O anúncio - avançado pela Agência Lusa - foi feito pelo Ministério da Saúde canadiano, alegando que o medicamento comercializado pelo laboratório suiço Novartis, “tem potenciais efeitos indesejáveis para o fígado". Recentemente, - tal como noticiou o farmácia.com.pt - também a Administração Norte-Americana dos Alimentos e Fármacos (FDA) recusou aprovar a venda do Prexige.
Porém, o risco dos efeitos secundários deste fármaco ainda não convenceu a UE ao ponto de retirá-lo do mercado. A dúvida espoletou apenas na Agência Europeia do Medicamento a reavaliação da sua segurança.
Por cá, a Autoridade Nacional do Medicamento e dos Produtos de Saúde (Infarmed) aplicou novas restrições à prescrição do mesmo do Prexige, tendo ordenado a monitorização regular da função hepática nos doentes que estejam a tomar o medicamento, advertindo que “não deve ser usado em pacientes com hepatopatia actual, nem em pessoas que devido a antecedentes, possam estar em risco.”
Raquel Pacheco
Fontes: Lusa/MNI
Dois meses após a Austrália, foi a vez do Canadá retirar do mercado o Prexige (lumiracoxib) – fármaco administrado no tratamento da osteoartrose. Nas decisões pesaram as notificações que apontam efeitos adversos graves a nível hepático.
O anúncio - avançado pela Agência Lusa - foi feito pelo Ministério da Saúde canadiano, alegando que o medicamento comercializado pelo laboratório suiço Novartis, “tem potenciais efeitos indesejáveis para o fígado". Recentemente, - tal como noticiou o farmácia.com.pt - também a Administração Norte-Americana dos Alimentos e Fármacos (FDA) recusou aprovar a venda do Prexige.
Porém, o risco dos efeitos secundários deste fármaco ainda não convenceu a UE ao ponto de retirá-lo do mercado. A dúvida espoletou apenas na Agência Europeia do Medicamento a reavaliação da sua segurança.
Por cá, a Autoridade Nacional do Medicamento e dos Produtos de Saúde (Infarmed) aplicou novas restrições à prescrição do mesmo do Prexige, tendo ordenado a monitorização regular da função hepática nos doentes que estejam a tomar o medicamento, advertindo que “não deve ser usado em pacientes com hepatopatia actual, nem em pessoas que devido a antecedentes, possam estar em risco.”
Raquel Pacheco
Fontes: Lusa/MNI
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