“Acreditamos que o mercado dos medicamentos que tratam doenças raras vai crescer significativamente em resultado da identificação de um número crescente de doenças raras e ao aumento da consciencialização que conduz ao diagnóstico e tratamento de mais doentes”, afirmou Giovanni Recordati, director executivo da empresa com o mesmo nome.
As doenças órfãs são descritas pela Administração Norte-Americana dos Alimentos e Fármacos como aquelas que afectam menos de 200 mil pessoas nos Estados Unidos da América ou as que não apresentam uma “expectativa razoável” de que os custos de desenvolvimento possam vir a ser repostos pelas vendas dos medicamentos. Já na Europa o conceito diverge. A definição oficial europeia indica que uma doença rara é aquela que afecta menos de cinco em casa 10 mil pessoas, e que é fatal ou severamente debilitante.
De acordo com dados da Orphan Europe, actualmente, existem entre 6.000 e 8.000 doenças que encaixam nestas definições e, apesar dos incentivos financeiros ao desenvolvimento de medicamentos órfãos, as terapias comercializadas respondem apenas a 200 a 300 destas doenças.
Giovanni Recordati acredita que a sua empresa pode tirar partido desta situação e deve focar-se em áreas especializadas. A Orphan Europe, agora adquirida pela Recordati, tem subsidiárias em10 países e representações em sete nações. A empresa comercializa, de momento, 10 medicamentos e possui um conhecimento profundo das autoridades e dos procedimentos necessários ao desenvolvimento, aprovação para comercialização e distribuição de medicamentos órfãos.
Marta Bilro
Fonte: DrugResearcher.com, LeRevenu.com.
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