Depois de sucessivos escândalos, a China decretou a instalação de sistemas de vídeo vigilância em todos os centros de colheita de sangue do país, de forma a combater o mercado paralelo que a venda ilícita de sangue alimenta.
A ordem surge na sequência da prisão de seis pessoas, acusadas de aliciar, de forma ilegal, imigrantes a doar sangue, na província de Guangdong, no sul da China, e da ordem de encerramento de três clínicas, por falsificação dos registos de dadores.
O sistema de vídeo vigilância deverá estar pronto a funcionar em Outubro e é mais uma tentativa do governo chinês de reabilitar o mercado de sangue, que viu a sua credibilidade destruída na década de 90, com o escândalo da contaminação de milhares de pessoas com VIH/Sida, devido a transfusões com sangue não controlado e obtido de forma ilegal.
Mas os escândalos não reportam apenas à década de 90, pois em Junho deste ano, a autoridade chinesa de regulação alimentar e farmacológica, denunciou que em pelo menos 18 hospitais do Norte da China estava a ser utilizado plasma falso.
O governo chinês garante que vai estar alerta e que terá mão pesada para punir este tipo de corrupção, para que sirvam de exemplo, numa tentativa de limpar o nome da marca “made in China”.
Inês de Matos
Fonte: Reuters
quinta-feira, 12 de julho de 2007
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