quinta-feira, 12 de julho de 2007

Em doentes com cancro da mama operável e HER2
Herceptin ajuda a aumentar sobrevivência


O uso combinado do Herceptin (trastuzumab) com a quimioterapia reduz em 34 por cento a mortalidade entre as mulheres com cancro da mama, contribuindo também para um aumento de 38 por cento da sobrevivência com cura. São dados positivos que resultam de uma revisão de cinco ensaios clínicos, e que foram apresentados em Lugano, na Suíça, no congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica.

Segundo a investigadora Issa Dahabreh, da Universidade de Atenas, a revisão dos cinco ensaios clínicos permitiu aferir que a combinação do recurso à quimioterapia com a utilização do Herceptin vem melhorar a sobrevivência entre as mulheres com cancro da mama operável que tenham tido resultado positivo nos testes à presença do HER2, o proto-gene responsável pela produção de uma proteína que tem papel regulador nas células saudáveis, mas que permite, perante um erro aleatório, levar ao surgimento de um cancro.
Issa Dahabreh considera que “estes resultados confirmam que a administração do trastuzumab em associação com a quimioterapia deveria ser a opção de primeira linha no tratamento das mulheres com aquele tipo de carcinoma, designadamente nas que sofrem de doenças cardiovasculares”. Uma convicção que se alicerça nos resultados do acompanhamento de mais de 13 mil mulheres, apesar de em vários outros estudos realizados com aquele fármaco algumas pacientes terem sofrido sérios efeitos colaterais.

Carla Teixeira
Fonte: El pais, Herceptin.com, Roche

1 comentário:

ptcp disse...

Escreveu: "a revisão dos cinco ensaios clínicos permitiu aferir que a combinação do recurso à quimioterapia com a utilização do Herceptin vem melhorar a sobrevivência entre as mulheres com cancro da mama"; esta ideia está um pouco confusa.