O fármaco, desenvolvido pela ImClone Systems e pela Bristol-Myers Squibb, não atingiu o objectivo principal quando administrado com conjunto com taxane e carboplatina, uma vez que não conseguiu atrasar o crescimento de tumores em doentes com carcinoma pulmonar de não pequenas células (CPNPC).
Porém, o comunicado divulgado pelas empresas refere que a substância cumpriu as metas secundárias propostas, entre as quais se incluem a taxa de resposta e a sobrevivência livre de progressão, cujos resultados foram “estatisticamente significativos”.
O estudo, realizado nos Estados Unidos da América e no Canadá, contou com a participação de 600 doentes e é apenas um entre vários ensaios clínicos que testam a eficácia do Erbitux no tratamento do cancro do pulmão. Os dados relativos à investigação mais abrangente que está actualmente a ser realizada, e que analisa a administração do Erbitux em associação com cisplatina e vinorelbina, não se encontram ainda disponíveis.
Em Abril, um ensaio clínico de fase III demonstrou que o medicamento também não conseguiu melhorar a sobrevivência geral dos doentes com cancro do pâncreas. Quando combinado com uma quimioterapia baseada em gemcitabina, a substância não prolongou a vida do doente para lá do que já era atingido pela quimioterapia isolada. O Erbitux, utilizado em Portugal, desde Junho de 2004, é indicado no tratamento de doentes com cancro colorectal metastático em associação com irinotecano. Em associação com radioterapia está indicado para o tratamento de doentes com carcinoma pavimentocelular da cabeça e pescoço, localmente avançado.
Marta Bilro
Fonte: StreetInsider.com, Market Watch, CNN Money, Infarmed.
1 comentário:
"Taxane" é o nome da molécula em inglês, "taxol" em português.
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