terça-feira, 21 de agosto de 2007

Nova técnica não invasiva pode dispensar biópsias

Novo composto químico (fluorina) pode trazer benefícios ao diagnóstico de doenças cancerígenas

Uma nova técnica que usa um novo composto de químico poderá vir a substituir as biópsias. O método foi criado por cientistas da Universidade de Durham, no Reino Unido, e publicado no jornal académico «Chemical Communications». O trabalho pode trazer benefícios no diagnóstico de doenças como os cancros da mama, fígado ou próstata.

Identificar a extensão de progressão de doenças como o cancro, sem necessidade de recorrer a técnicas invasivas do corpo humano é a mais valia da investigação britânica. A equipa de cientistas acredita que esta técnica poderá ser utilizada daqui a dez anos.

“Nós demos um passo muito importante para se desenvolverem novos métodos de imagem”, avaliou um dos investigadores envolvidos no trabalho. David Parker, do Departamento de Química, revelou que a inovação prende-se com um novo composto químico (fluorina) que - segundo revelou - poderá ser utilizado "como uma espécie de imagem de ressonância magnética química."

Antes de realizarem uma ressonância magnética "os doentes são injectados com um composto que contém fluorina. Substância esta que responde de maneira diferente consoante os níveis de acidez que encontra no organismo, por isso, os tumores poderão aparecer destacados no decorrer da ressonância”, esclareceu o David Parker num comunicado divulgado no site da Universidade de Durham.

No sentido de desenvolver a pesquisa, aquela instituição de ensino e investigação procura, agora, parceiros comerciais.

Raquel Pacheco
Fonte: «Chemical Communications»/Comunicado Durham University - http://www.dur.ac.uk

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