O novo composto pertence à nova classe dos inibidores de glucose SGLT2 e revelou benefícios quando administrado sozinho ou associado a outro medicamento. Num comunicado emitido, as empresas referem que durante os ensaios clínicos não foram detectados efeitos secundários sérios.
De acordo com Bernard Komoroski, investigador da farmacêutica norte-americana Bristol-Myers Squibb, o medicamento gere os níveis de açúcar no sangue controlando a forma como o açúcar é processado nos rins, o que traz benefícios para os diabéticos que sofrem de flutuações perigosas nos níveis de açúcar no sangue. Estas substâncias controlam o nível de açúcar no sangue ajudando os rins a eliminar a glicose do organismo.
No estudo de fase II, que envolveu a participação de 74 pacientes durante duas semanas, o dapagliflozin diminuiu o açúcar no sangue em maior quantidade do que um placebo. David Albaugh, porta-voz da britânica AstraZeneca, salientou que ainda este ano deverão surgir novas descobertas sobre o fármaco a partir de estudos de maiores dimensões.
O dapagliflozin e outras substâncias similares, que estão a ser testadas pela Sanofi Aventis e pela GlaxoSmithKline, competem actualmente pela entrada no mercado, de forma a tornarem-se no primeiro fármaco inibidor da glucose SGLT2 a receber aprovação. O medicamento, que deverá receber parecer positivo em 2010, poderá gerar cerca de 223 milhões de euros por ano, previu Roopesh Patelm analista da USB Investment Research.
Marta Bilro
Fonte: First World, Bloomberg, CNN Money, Hemscott.
1 comentário:
Muito bom.
Enviar um comentário