O Comité de Especialidades Farmacêuticas para Uso Humano da Agência Europeia do Medicamento (CHMP) emitiu um parecer positivo para o Atripla, uma terapia anti-HIV que resulta da associação entre o Sustiva (Efavirenz), o Viread (Tenofovir) e a Emtriva (Emtricitabina).
O Viread e o Emtriva, ambos produzidos pela Gilead Sciences, são actualmente vendidos combinados sob o nome de Truvada. O Sustiva é fabricado pelo laboratório norte-americano Bristol-Myers Squibb, porém os direitos de comercialização do medicamento pertencem à Merck.
De acordo com as farmacêuticas responsáveis pelo medicamento, a recomendação do CHMP aplica-se especificamente ao tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana -1 em pacientes adultos com supressão virológica para os níveis RNA superiores a 50 cópias/ml na sua terapia actual de combinação antiretroviral durante um período superior a três meses.
O fármaco combina três componentes da terapia anti-retroviral altamente activa, ou HAART, – dois inibidores não competitivos da transcriptase reversa e um inibidor da transcriptase reversa não nucleósido – em apenas um comprimido de toma diária única.
A recomendação do comité de especialistas da EMEA vai agora ser reavaliada pela Comissão Europeia. A decisão acerca da autorização de comercialização do Atripla deverá surgir próximo do final do ano corrente.
Também denominado como comprimido “três em um”, o Atripla é comercializado nos Estados Unidos da América desde Junho de 2006. Durante o primeiro ano de vendas no mercado norte-americano o fármaco rendeu 122 milhões de euros.
Marta Bilro
Fonte: CNN Money, StreetInsider.com, Trading Markets, RTT News, Farmacia.com.pt.
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