O montante definido no acordo assinado entre as duas empresas aumenta o investimento da Novartis na Intercell dos 6,1 para os 16,1 por cento. Em troca, o laboratório suíço garante os direitos de opção exclusivos em qualquer projecto de vacina que esteja a ser desenvolvido pela Intercell depois da Fase II de ensaios clínicos estar concluída, e caso não exista uma parceria prévia com outra empresa. A Novartis fica responsável pela última fase de desenvolvimento, produção e comercialização de qualquer substância candidata a vacina, que seja seleccionada como parte do acordo.
Com esta operação a Novartis obtém um novo trunfo para acrescentar aos esforços que tem levado a cabo para desenvolver uma vasta gama de vacinas que previnam os vírus que ameaçam a vida e as doenças bacterianas, ao mesmo tempo que reforça o seu potencial no que diz respeito às vacinas contra a gripe. Entre os principais candidatos à partilha de tecnologias entre as duas empresas encontram-se o IC47, destinado à prevenção de infecções hospitalares por pseudomonas, e o IC47, que previne infecções pneumónicas.
O acordo permite também à Novartis obter o direito de exclusividade para desenvolver o novo IC31, um suplemento para as vacinas da gripe cujos ensaios preliminares de utilização numa vacina tiveram inicio do mês de Junho. Joerg Reinhardt, o principal responsável pela unidade de vacinas da farmacêutica, acredita que o potencial de vários candidatos a vacinas da Intercell vai ser impulsionado pela experiência de investigação, desenvolvimento e comercialização dos especialistas da Novartis.
“Estamos satisfeitos por termos chegado a acordo com a Intercell, que partilha da nossa visão da ciência no âmbito das vacinas e que é amplamente respeitada por ter uma das linhas de investigação mais inovadoras”, frisou Reinhardt.
Marta Bilro
Fonte: First Word, Bloomberg, Forbes.
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