quarta-feira, 4 de julho de 2007

Galapagos e GlaxoSmithKline expandem aliança contra a osteoartrose

A Galapagos, empresa belga de biotecnologia, e a farmacêutica GlaxoSmithKline alargaram a sua aliança no âmbito do desenvolvimento de medicamentos para a osteoartrose. Segundo os termos da revisão do acordo, o laboratório britânico deverá contribuir com, pelo menos, um programa de descoberta de um fármaco e investir 4,4 milhões de euros.

Como parte do novo acordo, a Galapagos ficará responsável por transferir o fármaco candidato do programa adicional para a conclusão dos ensaios clínicos de Fase IIa, enquanto a GSK será responsável pelo desenvolvimento da última fase e pela comercialização da substância. Segundo os termos de expansão do acordo, a farmacêutica pode também optar por acrescentar à aliança um segundo programa de descoberta de medicamentos adicionais.

Esta começa a ser uma manobra cada vez mais comum por parte das farmacêuticas que se desdobram em parcerias para desenvolver novos medicamentos, de forma a reduzir os custos de investigação e os riscos financeiros associados aos fármacos experimentais. A Galapagos, que trabalha também com a Boehringer Ingelheim e a AstraZeneca, planeia estabelecer duas novas parcerias em 2009.

Em alianças como esta, o insucesso significa que não há pagamento”, afirmou Kenn Curt Daniel, analista da Fortis, em Amesterdão. No entanto, “isto demonstra que a GlaxoSmithKline confia nas capacidades da Galapgos”, acrescentou. Em consequência desta operação, as acções da Galapagos registaram o maior aumento das últimas quatro semanas, com uma subida de 10 cêntimos, ou 1,2 por cento, para os 8,60 euros na bolsa de Bruxelas. “

A osteoartrose, também conhecida como osteoartrite, artrose, artrite degenerativa e doença articular degenerativa, é uma doença reumática que incide principalmente nas articulações dos joelhos, coluna, anca, mãos e dedos e acontece quando o organismo deixa de conseguir reparar as múltiplas agressões e lesões sofridas pelas articulações. Ocorre tanto em homens como em mulheres e é a mais comum das doenças reumáticas. A osteoartose é pouco comum em pessoas abaixo dos 40 anos, sendo mais frequente após os 60 anos.

Marta Bilro

Fonte: First Word, Bloomberg, Hemscott, Pfizer, Portal da Saúde.

1 comentário:

Rui Borges disse...

Esta é uma das suas melhores notícias.