domingo, 10 de junho de 2007

Eleições na Ordem dos Farmacêuticos
Boletins de voto já foram enviados


Os boletins de voto que permitem aos farmacêuticos portugueses a participação no acto eleitoral do próximo dia 21, que definirá o nome da primeira bastonária da OF – Filomena Cabeça e Irene Silveira estão na corrida por um lugar que nunca antes foi ocupado por uma mulher –, e que exercerá funções durante o triénio 2007-2010, foram ao longo desta semana remetidos aos profissionais, que poderão optar pelo voto por correspondência.

No próximo dia 21, os farmacêuticos são chamados a pronunciar-se sobre o futuro do organismo que os representa, podendo exercer o seu direito cívico nas secções e delegações regionais da Ordem, de forma presencial, ou fazendo chegar, através dos CTT, os boletins de voto devidamente preenchidos. A votação para os Colégios de Especialidade pode também ser feita, presencialmente ou por correspondência, no mesmo dia, na sede nacional, em Lisboa.
Filomena Cabeça, que lidera a lista A, foi a primeira candidata a assumir esse estatuto, em Maio, e defende o lema da “inovação na continuidade”, partilhando os mesmos ideais de gestão da Ordem dos Farmacêuticos que têm sido preconizados pelo actual bastonário, Aranda da Silva, e integrando na sua lista algumas figuras da actual direcção. Vincando o facto de fazer parte da estrutura, com a qual tem partilhado “alguns projectos” desde há 12 anos, dos quais garante não se demitir, admite no entanto estar aberta ao contributo de “todos os que queiram melhorar os procedimentos” de Farmácia em Portugal.
Pela lista B, Irene Silveira, catedrática da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, apela ao “voto na mudança”, assumindo como principal reivindicação da sua candidatura a reformulação do actual sistema de renovação da carteira profissional, de modo a permitir a “valorização da experiência diária integrada no acto farmacêutico”. Afirmando que os princípios e a forma de obtenção de créditos têm sido adulterados, “favorecendo negócios e criando entraves a uma verdadeira política de formação”, recorda que todos os farmacêuticos são licenciados por universidades acreditadas pela OF, “não sendo sério nem credível” impedir que os profissionais competentes possam desempenhar as suas funções por não terem pago uma das sessões de formação”.

Carla Teixeira
Fontes: Lusa, Diário de Notícias, sites das candidaturas

Sem comentários: