quarta-feira, 25 de julho de 2007

Anti-retroviral da Merck Sharpe & Dohme tem menos efeitos adversos
Raltegravir mais eficaz do que o efavirenz

O raltegravir, um novo medicamento anti-retroviral produzido pela Merck Sharpe & Dohme que se encontra actualmente na segunda fase de estudos, demonstrou ser responsável por menos efeitos colaterais do que o efavirenz, quando utilizado em terapia combinada.

De acordo com os resultados de uma investigação realizada por especialistas da Aaron Diamond Aids Research, de Nova Iorque, divulgada hoje na IV Conferência Internacional de Patogénese, Tratamento e Prevenção do VIH, que está a decorrer nos Estados Unidos, a combinação daquele fármaco com outros produz um efeito semelhante ao do efavirenz, mas com efeitos mínimos no que respeita aos níveis de lípidos. Em estudos de longo prazo a combinação do raltegravir com o tenofovir e a lamivudina revelou eficácia no aumento das células CD4, de 144 para 221 por milímetro cúbico de sangue, sem provocar efeitos adversos sobre o colesterol baixo (LDL) e os triglicerídeos. Estes resultados são opostos aos apresentados no âmbito da Conferência Internacional da Sida realizada no ano passado em Toronto, no Canadá.

Carla Teixeira
Fonte: Agência de Notícias da Sida

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