sexta-feira, 8 de junho de 2007

Estado pode economizar se apoiar tratamentos da Medicina da Reprodução

Segundo João Silva Carvalho, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução (SPMR), o estado português poderia poupar milhões de euros se apoiasse os tratamentos da Medicina da Reprodução contra a Infertilidade.

Estas conclusão tem por base um estudo apresentado no 3º Congresso Português de Medicina da Reprodução, realizado no passado mês de Maio, onde Silva Carvalho referiu que as consequências dos tratamentos da Infertilidade, como as gravidezes duplas e triplas, e os cuidados Neonatais, custam mais ao Estado do que se este custeasse os tratamentos dos casais inférteis.

Apesar de este método já ter sido adoptado por governos europeus, o Estado português ainda não o adoptou, apesar dos números demonstrarem que seria possível uma poupança considerável nos custos a longo prazo.

De acordo com dados do estudo apresentado, cada parto custa ao Estado cerca de 1.600 euros, cada cesariana cerca de 3.500 euros e os internamentos em serviços de Neonatologia (durante aproximadamente 22 dias) custam cerca de 420 euros por dia, o que, no total e comparativamente aos custos dos tratamentos de Infertilidade, são valores mais elevados.


Paulo Frutuoso
Fonte: Lusa, MNI - Médicos na Internet

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