sexta-feira, 8 de junho de 2007

HIV na gestação


As doenças sexualmente transmissíveis,podem ocasionar doenças importantes no feto,chegando até à morte fetal.


O vírus de HIV é uma dessas doenças,de modo que,todas as gestantes devem realizar testes para a sua identificação.
Esses testes são extremamente importantes, uma vez que, existem tratamentos que comprovadamente reduzem a hipótese de transmissão durante a gravidez.
O exame é um exame de rotina na avaliação pré-natal e é feito mediante um exame de sangue onde são identificados os anticorpos contra o vírus de HIV e os testes positivos são confirmados.
Essa confirmação é essencial para o acompanhamento durante a gestão e após o nascimento.
As gestantes portadoras deverão ser acompanhadas,durante o pré-natal,pelo obstetra e pelo infecciologista.
O medicamento AZT diminui o risco de transmissão para o feto.
Na opinião do infecciologista Juvencio José Duailibi Furtado, cada caso deve ser analisado isoladamente. “Quem já toma os remédios deve continuar, quem acabou de descobrir deve iniciar o tratamento de acordo com as orientações médicas. Em geral, o maior risco de transmissão ocorre no período periparto, por volta da 32ª semana de gestação”.
Quanto aos recém-nascidos de gestantes positivos,esses são tratados após o nascimento.
As mães devem procurar substitutos para o leite materno pois não devem amamentar e a lactação deve ser inibida.
Na maioria das crianças não há sinais ou sintomas de infecção logo ao nascimento.
Devem assim, fazer o acompanhamento recomendado pelo Ministério da Saúde, até comprovar a sua situação sorológica.
Estima-se que 15 a 30% das crianças nascidas de mães seropositivas com o HIV adquirem o vírus durante a gestão,parto ou através da amamentação.

Sandra Cunha

Fontes:www.aids.goc.br, "Saúde da família"Grande Enciclopédia Médica,volume VII

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