Pretende-se que em pouco tempo seja possível ter uma reserva que permita estar 12 dias sem fazer colheitas de sangue, para prevenir situações como, por exemplo, se a população for atingida pela gripe das aves.
"Pode acontecer qualquer coisa. Pode vir aí um surto da gripe das aves e, nessa altura, a maior parte da população não poderá dar sangue. Essa Reserva Estratégica quer dizer que, numa emergência, teremos sangue suficiente para alguns dias", explica Francisca Avillez, da direcção do IPS.
O Instituto revela preocupação por esta questão, pois Francisca Avillez confirma que "para lá da auto-suficiência, sabemos que conseguimos estar cinco a sete dias sem fazer uma colheita de sangue".
De acordo com os números fornecidos pelo IPS, são as cerca de mil dádivas diárias que garantem a auto-suficiência do nosso país. Em Portugal são 400 mil os dadores registados. No entanto Francisca Avillez destaca a importância de continuar a promover a doação de sangue para que a camada mais jovem também comece a ajudar.
Sara Nascimento
Fonte: DN
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