segunda-feira, 18 de junho de 2007

UE ameaça publicidade sobre fast-food

Através do comissário europeu para a Saúde, Markos Kyprianou, a Comissão Europeia fez saber que se a industria alimentar não parar de fazer publicidade a comida não saudável para crianças, então a Comissão “não terá outra alternativa senão adoptar legislação restritiva”.
Em entrevista publicada na edição de hoje do jornal Diário de Notícias, o comissário europeu anuncia que a obesidade infantil é um ponto muito importante e que deve ser combatido com a ajuda dos produtores.
O responsável europeu, acredita que “as pessoas não vivem hoje em bolas de segurança onde as possamos proteger”, e tendo em conta as diversas tecnologias, “adoptámos como abordagem tentar que a indústria voluntariamente pare de anunciar comidas não saudáveis para crianças pequenas”, como a fast-food.
Markos Kyprianou acredita na proposta comunitária de combate à obesidade infantil e quer ainda uma “nova formulação de produtos, de forma a termos ofertas saborosas e também mais saudáveis”.
No que diz respeito à obesidade infantil, que todos os anos afecta em toda a Europa mais 200 mil crianças, o comissário tem a certeza que um dos passos importantes é “ introduzir o exercício físico nas escolas de uma forma mais activa e através de jogos divertidos”, fala Markos Kyprianou.
Apesar que, este tipo de medidas é apenas uma recomendação, já que isso é apenas da competência dos Estados membros.
Além de que “o exercício não pode ser uma obrigação. O que acontece agora é que as crianças que mais precisam são as que tudo fazem para evitá-lo porque se sentem envergonhadas e não conseguem competir com os outros”, afirma Markos Kyprianou.

1 comentário:

ptcp disse...

Um bom artigo.
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