O primeiro bebé português concebido por Maturação In Vitro (IVM) nasceu, no final do mês de Junho, com 3,520 quilos. A técnica de procriação medicamente assistida é inovadora em território nacional e é também mais barata.
De acordo com as estimativas, calcula-se que nasçam actualmente, em todo o mundo, cerca de três milhões de bebés com recurso à procriação medicamente assistida, entre os quais, 400 foram concebidos através da IVM.
Carlos Plancha, embriologista clínico responsável por este processo efectuado no Centro Médico de Assistência à Reprodução (CEMEARE), explicou à Agência Lusa que a técnica “destina-se essencialmente a um subgrupo de mulheres que pode ter situações de risco associadas à estimulação dos ovários. A principal diferença é que noutras tecnologias, como a fertilização in vitro (FIV) ou a micro-injecção de gâmetas (ICSI), escolhem-se os gâmetas já maduros, sendo que, após a obtenção em cultura dos ovócitos já maduros, a técnica prossegue como uma FIV ou uma ICSI convencional.”
Segundo esclareceu o especialista, “a IVM não substitui as técnicas anteriores, mas é considerada um método complementar, tendo em conta que abre novas possibilidades para as mulheres que poderiam correr risco se recorressem às tecnologias convencionais.”
De referir que, a Maturação In Vitro é uma técnica mais barata, porque implica menos estimulação hormonal. As taxas de sucesso com ovócitos são ligeiramente inferiores às da FIV ou ICSI.
Raquel Pacheco
De acordo com as estimativas, calcula-se que nasçam actualmente, em todo o mundo, cerca de três milhões de bebés com recurso à procriação medicamente assistida, entre os quais, 400 foram concebidos através da IVM.
Carlos Plancha, embriologista clínico responsável por este processo efectuado no Centro Médico de Assistência à Reprodução (CEMEARE), explicou à Agência Lusa que a técnica “destina-se essencialmente a um subgrupo de mulheres que pode ter situações de risco associadas à estimulação dos ovários. A principal diferença é que noutras tecnologias, como a fertilização in vitro (FIV) ou a micro-injecção de gâmetas (ICSI), escolhem-se os gâmetas já maduros, sendo que, após a obtenção em cultura dos ovócitos já maduros, a técnica prossegue como uma FIV ou uma ICSI convencional.”
Segundo esclareceu o especialista, “a IVM não substitui as técnicas anteriores, mas é considerada um método complementar, tendo em conta que abre novas possibilidades para as mulheres que poderiam correr risco se recorressem às tecnologias convencionais.”
De referir que, a Maturação In Vitro é uma técnica mais barata, porque implica menos estimulação hormonal. As taxas de sucesso com ovócitos são ligeiramente inferiores às da FIV ou ICSI.
Raquel Pacheco
Fonte: FarmaNews/Agência Lusa
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