Antes da publicação do estudo, em Maio, o medicamento era prescrito, semanalmente, por cerca de 240 mil médicos norte-americanos. Actualmente não são ultrapassadas as 220 mil prescrições por semana, referiu a porta-voz da GSK Alice Hunt. A farmacêutica estima que o número de pacientes tratados com Avandia nos Estados Unidos da América tenha caído de um milhão para os 900 mil.
De acordo com declarações do presidente da GSK publicadas no USA Today, o número de pacientes a quem foi receitado Avandia pela primeira vez sofreu uma diminuição de 40 por cento, de 80 mil para as 55 mil prescrições semanais, desde que foi tornado público o estudo elaborado pelo cardiologista Steven Nissen. O problema, segundo afirmou Viehbacher, é que os médicos não querem lidar com a ansiedade dos doentes por causa de um medicamento que tem estado nas páginas dos jornais, então alteram a prescrição para o Actos (pioglitazona), do laboratório Takeda.
Ainda assim o responsável acredita “que a ciência está a trabalhar em prol da segurança do Avandia”. Um painel de conselheiros da Administração Norte-Americana dos Alimentos e Fármacos (Food and Drug Administration - FDA) deverá reunir-se no dia 30 de Julho para avaliar a segurança do Avandia e do Actos a nível cardiovascular.
Marta Bilro
Fonte: First World, USA Today, Bloomberg.
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