Investigadores americanos relataram, este mês, no The New England Journal of Medicine, que a Taxa de Mortalidade Ajustada para a Idade devido a doenças cardiovasculares caiu cerca de 50 por cento entre 1980 e 2000. A análise estatística concluiu que 44 por cento dessa diminuição pode ser atribuída à redução dos factores de risco, incluindo o valor de colesterol total, a pressão sanguínea sistólica, fumar e falta de exercício físico.
Contudo, apesar destes resultados animadores, as doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte, tanto nos Estados Unidos como em Portugal, apesar de no nosso país terem vindo a diminuir nos últimos quatro anos. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), referentes a 2005, estas doenças mataram quase 37 mil portugueses, dos quais 20240 eram mulheres. Em 2002, o total de mortes resultantes de problemas cardiovasculares ascendia a cerca de 41 mil pessoas.
Os especialistas estão optimistas no que se refere a uma diminuição destes casos, devido a uma maior informação e consciencialização das pessoas sobre os factores de risco e também a alterações no estilo de vida, tais como a adopção de dietas mais saudáveis, o aumento da prática de exercício físico e reduzir ou deixar de fumar.
Isabel Marques
Fontes: PRNewswire, Jornal de Notícias
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