A fibrose quística é uma doença hereditária que, segundo a Associação Nacional de Fibrose Quística, em Portugal, afecta entre 30 a 40 crianças.
A alteração dá-se no cromossoma 7, responsável pelas secreções, o que faz com que se tornem mais espessas e viscosas nos aparelhos respiratório e digestivo, levando a que as secreções deixam de funcionar como lubrificantes e passem a bloquear canais e outras passagens, principalmente no pâncreas e nos pulmões.
Nos primeiros, o facto do muco ser espesso impede a passagem de enzimas que levam à decomposição dos alimentos. Isso desencadeia deficiências nutricionais.
No caso dos pulmões, o acumular do muco faz com que se desenvolvam bactérias que mais tarde provocam infecções. Essas infecções provocam insuficiências respiratórias que podem mesmo levar à morte.
A doença pode ser detectada logo nos primeiros dias de vida, pois o recém-nascido tem um bloqueio dos intestinos, fazendo com que as fezes não consigam passar pelos intestinos.
Um outro factor a realçar é o sabor salgado da pele, que um doente com fibrose tem, uma vez que as glândulas sudoríparas são salgadas. Isso acontece porque o gene responsável pela doença altera o funcionamento da proteína que regula a passagem do cloro e do sódio, através das membranas celulares.
Os doentes devem ter um especial cuidado com a alimentação, beber líquidos com abundância, evitar fumar e fazer sempre a vacina anual da gripe.
Para saber mais consulte o sítio: http://www.apfq.pt/fibrose/index.html
Liliana Duarte
Fontes: Revista Farmácia e Saúde e http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D69
terça-feira, 12 de junho de 2007
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