Foram analisadas 80 amostras de produtos comprados em sites não autorizados de venda de medicamentos, sendo que os fármacos contrafeitos analisados não continham, nalguns casos, a substância activa que deveriam ter e, quando esta estava presente, existia em quantidades inferiores às estipuladas para o fármaco.
O presidente do Infarmed, Vasco Maria, referiu que “nalguns casos havia impurezas que podem colocar em causa a vida das pessoas".
Os medicamentos em causa são principalmente os de combate à impotência sexual, emagrecimento, oncologia, cardiologia e neurologia. De acordo com os dados fornecidos pelo Infarmed, aproximadamente mais de 50 por cento dos medicamentos adquiridos na Internet, fora dos circuitos legais, são contrafeitos.
O presidente do Infarmed afirmou que este é um problema grave cujo combate é dificultado, porque é um negócio extremamente rentável, o que motiva a actividade das redes de falsificadores.
A ministra da Saúde, Ana Jorge, salientou que "é preciso ter atenção sobre a venda e uso de alguns medicamentos comprados pela Internet e sensibilizar para que isto é um problema real”.
Isabel Marques
Fontes:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1368075&idCanal=62
http://dn.sapo.pt/2009/03/07/sociedade/90_remedios_a_venda_net_falsos.html