Este estudo pretendia analisar a efectividade e a utilização adequada das diversas intervenções perante os problemas associados à menopausa. Os investigadores concluíram, no que diz respeito à osteoporose, ser aconselhável realizar uma densitometria óssea somente a mulheres com mais de 65 anos que apresentam o risco de ter uma fractura resultante desta doença.
Segundo as conclusões de outro estudo, o CUPOS, a vitamina D reduz até 30 por cento o risco de fractura óssea, no caso da osteoporose, revelando ainda que cerca de 64 por cento das pacientes que estão a receber tratamento para esta doença apresenta níveis inadequados desta vitamina.
Neste estudo, no qual participaram 900 mulheres na pós-menopausa com osteoporose, concluiu-se que não chega a 50 por cento o número de mulheres com osteoporose que seguem de forma correcta a dose prescrita de cálcio e vitamina D, apesar de estes compostos aumentarem os efeitos do tratamento da doença.
Os investigadores revelaram que com níveis adequados de vitamina D é possível reduzir o risco de fracturas em 30 por cento, no caso da anca, pulso, antebraço e coluna. Além disso, a insuficiência desta vitamina e de cálcio favorece o aparecimento de outras doenças, como a diabetes e o cancro.
Os autores deste estudo advertem que nenhum tratamento contra a osteoporose deve prescindir de vitamina D. Segundo o especialista José Manuel Quesada, esta vitamina é fundamental para diminuir a perda de massa óssea associada à osteoporose, assim como para fortalecer a musculatura, evitando desta forma as quedas que provocam as fracturas.
Os especialistas sublinham que a dieta alimentar não contém a quantidade diária recomendada de vitamina D, cerca de 200 unidades para adultos com menos de 50 anos e até 600 para aqueles com mais de 70. Assim sendo, recomenda-se combinar o consumo de produtos lácteos, sumos e cereais com suplementos de vitamina D.
Isabel Marques
Fontes: www.azprensa.com, www.consumer.es