quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Investigadores revelam que a vitamina D é crucial para a imunidade

Investigadores da Universidade Médica da Carolina do Sul, em Charleston, revelaram que agora a vitamina D não é simplesmente vista como tendo um papel na promoção da saúde óssea, mas também como uma hormona complexa que ajuda a regular a imunidade.

A equipa de investigadores, composta pela Dra. Carol Wagner, pela Dra. Sarah Taylor e pelo Dr. Bruce Hollis, revelou que a deficiência de vitamina D é comum em várias populações, mas particularmente entre as pessoas de pele mais escura, sendo que, a longo prazo, tem sido relacionada com distúrbios imunitários, tais como esclerose múltipla, artrite reumatóide, diabetes tipo 1 e cancro.

O estudo constatou que o raquitismo nutricional entre os lactentes, ou seja, nas crianças que ainda são amamentadas, cujas mães têm níveis insuficientes de vitamina D, é um distúrbio cada vez mais comum, mas evitável.

A vitamina D é agora reconhecida como sendo uma hormona essencial para o sistema imunitário humano, um papel que vai muito para além da prevenção do raquitismo.

O estudo, publicado na “Breastfeeding Medicine”, refere também que a informação mais surpreendente talvez seja a de que os adultos, na sociedade moderna, habitualmente têm deficiência de vitamina D.

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2008/12/17/Study_Vitamin_D_critical_to_immunity/UPI-31631229541909/

Estudo: Sistema imunitário é mais forte durante a noite

Investigadores norte-americanos referiram que a luta do sistema imunitário contra as bactérias atinge o seu pico de actividade à noite e desce para o nível mais baixo durante o dia.

Experiências com um organismo modelo de laboratório, denominado “Drosophila melanogaster”, também conhecida por mosca da fruta, revelaram que a resposta imunitária específica, conhecida como fagocitose, oscila com o ritmo circadiano do organismo, ou seja, o período de 24 horas que regula os ciclos de actividade e repouso.

De acordo com a investigadora Mimi Shirasu-Hiza, da Universidade de Stanford, na Califórnia, estes resultados sugerem que a imunidade é mais forte à noite, o que é consistente com a hipótese de que as proteínas circadianas regulam as funções restauradoras, tais como as respostas imunitárias específicas, durante o sono, quando os animais não estão envolvidos em actividades metabólicas exigentes.

Em experiências anteriores, os investigadores constataram que as moscas da fruta doentes com uma infecção bacteriana perdiam o seu ritmo circadiano e que as moscas sem ritmo circadiano eram altamente susceptíveis a infecções.

As moscas foram infectadas com dois patógenos bacterianos diferentes: “Listeria monocitogenes” e “Streptococcus pneumoniae”. O estudo descobriu que as moscas da fruta infectadas à noite tinham melhores probabilidades de sobreviver do que as moscas infectadas durante o dia.

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2008/12/16/Immunity_stronger_at_night_than_day/UPI-63291229489828/

Benefícios da amamentação superam os potenciais riscos tóxicos

Investigadores norte-americanos revelaram, num estudo publicado na “Breastfeeding Medicine”, que os efeitos benéficos da amamentação são superiores aos potenciais riscos relacionados com a exposição dos bebés a químicos, como as dioxinas.

Os autores do estudo, a Dra. Judy LaKind, da LaKind Associates, no Maryland, o Dr. Cheston Berlin Jr., do Centro Médico Milton S. Hershey, na Pensilvânia, e o Capitão Donald Mattison, do Instituto Nacional de Saúde norte-americano, aconselham os prestadores de serviços de saúde a continuarem a encorajar as novas mães a amamentarem os seus bebés.

As descobertas do estudo, baseadas em dados epidemiológicos, não desvalorizam os efeitos adversos da exposição às dioxinas e a outras toxinas ambientais. Contudo, os investigadores fizeram uma distinção entre a significância estatística das avaliações de risco/benefícios num indivíduo comparativamente aos efeitos populacionais.

De acordo com a Dra. Dr. Ruth A. Lawrence, da Faculdade de Medicina e Odontologia da Universidade de Rochester e editora da “Breastfeeding Medicine”, quando o leite materno foi escolhido, pelas agências reguladoras, como um meio prático para medir as toxinas ambientais, o público ficou preocupado que o leite materno estivesse contaminado.

Contudo, a Dra. Lawrence acrescentou que os autores do estudo, autoridades eminentes no assunto, acalmaram estes receios.

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2008/12/17/Breastfeeding_benefits_outweigh_toxic_risk/UPI-81481229542300/