quarta-feira, 6 de junho de 2007

Viracept retirado do mercado

O Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) ordenou que fosse de imediato retirado do mercado nacional o fármaco Viracept (nelfinavir), um antiretroviral utilizado no tratamento de doentes infectados com o vírus da Sida. A decisão surgiu na sequência de uma deliberação da Agência Europeia do Medicamento.

O fármaco produzido pelo laboratório suíço Roche, que é apenas dispensado em hospitais, é suspeito de conter uma impureza tóxica na sua composição. Apesar dos testes realizados pela farmacêutica terem demonstrado que o nível de contaminação pode variar consoante os lotes, “foi considerada como medida mais adequada a recolha de todos os lotes”, esclarece um comunicado emitido pelo Infarmed.

Embora não estejam disponíveis outros medicamentos compostos pela mesma substância activa, o nelfinavir, o Infarmed adverte que existem alternativas terapêuticas.

Também a Roche, num comunicado emitido hoje, informa que foram retirados do mercado Europeu e “de algumas outras regiões do mundo” todos os lotes em pó e em comprimidos do remédio Viracept.

Marta Bilro

Fonte: Último Segundo, Diário Digital, Portugal Diário, Público

Infarmed ordena retirada do mercado do antiretroviral VIRACEPT

O VIRACEPT, um medicamento antiretroviral usado no tratamento do HIV, será imediatamente retirado do mercado português. A ordem de retirada, foi hoje emitida pelo Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde), depois da decisão anunciada pela Agência Europeia do Medicamento.
A descoberta de uma impureza potencialmente tóxica no medicamento, o nelfinavir, levou a Roche, responsável pela comercialização do VIRACEPT, a notificar a Agência Europeia do Medicamento.
Perante os resultados dos testes efectuados pela empresa, a decisão foi a de retirar imediatamente o medicamento do mercado, ainda que estes tenham demonstrado que o nível de contaminação pode variar conforme os lotes.
O Infarned emitiu de imediato um comunicado, onde alerta os doentes que se encontrem em tratamento com este medicamento, para os riscos deste fármaco contaminado, pois este poderá estar a ser utilizado por doentes infectados com HIV, incluindo grávidas e crianças.
O comunicado do Infarmed informa que, quem “se encontrar a ser medicado com VIRACEPT, deverá consultar, no mais breve espaço de tempo, o seu médico assistente para lhe possa ser prescrito um medicamento alternativo”.
O Infarmed esclarece também que, “não existem outros medicamentos com a mesma substância activa no mercado português, havendo alternativas terapêuticas”.
O VIRACEPT é um medicamento unicamente dispensado em hospitais, não estando autorizada a sua comercialização em farmácias.

Inês de Matos

Fonte: Lusa

VIRACEPT retirado do mercado

Após uma decisão da Agência Europeia do Medicamento, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde(infarmed) ordenou hoje a retirada imediata do mercado português do medicamento VIRACEPT.

O VIRACEPT é um antiretroviral indicado no tratamento da infecção por HIV e segundo avança a agência Lusa,o infarmed informou em comunicado,que poderá estar a ser utilizado por pessoas infectadas com HIV em Portugal, incluindo grávidas e crianças.
Foi a firma Roche,responsável para a comercialização do medicamento ,quem notificou a Agência Europeia do Medicamento sobre a presença de uma impureza potencialmente tóxica no medicamento.
Apesar dos testes realizados pela empresa demonstrar que o nível de contaminação pode variar de acordo com os lotes, mandaram a sua recolha imediata.
Esta medida,defende o Infarmed, foi a mais adequada.
O VIRACEPT não se vende em farmácias, sendo apenas usado e dispensado em hospitais.
O comunicado avisa que, quem se encontrar medicado com VIRACEPT, "deverá consultar, no mais breve espaço de tempo, o seu médico assistente para que lhe possa ser prescrito um medicamento alternativo".
O Infarmed garante "que não existem outros medicamentos com a mesma substância activa [nelfinavir] no mercado português, havendo alternativas terapêuticas".

Sandra Cunha

Fonte: Agência Lusa

Novo medicamento contra a Sida em Julho


O grupo farmacêutico Pfzer,produtor de diversos tratamentos contra o vírus da Sida,anunciou hoje que,irá lançar em Julho um novo tratamento, o Maraviroc.
Segundo a agência Lusa lançou,este tratamento deverá ser oficialmente aprovado a 20 de Junho pela FDA e depois distribuído em vários países, entre eles a África do Sul,o país que está a ser devastado pela pandemia.
Paulson afirmou que o Maraviroc é apenas um dos muitos novos medicamentos que o grupo pretende produzir no futuro"A nossa intenção é de produzir quatro a seis novos medicamentos por ano, nos próximos dez anos".
Paulson demonstrou o esforço da grupo farmacêutico que,"investe entre oito e dez mil milhões de randes (entre 824 milhões de euros e mil milhões) para conseguir produzir um produto."
A notícia do lançamento deste medicamento surge numa altura em que o grupo Pfizer é frequentemente criticado, tanto pelas suas campanhas publicitárias, como por supostamente favorecer a propagação das doenças sexualmente transmissíveis devido ao seu marketing "irresponsável" do Viagra.
A África do Sul é um dos países do mundo mais atingidos pelo vírus da Sida, com 5,5 milhões de pessoas infectadas numa população de 47 milhões.
Estima-se que 28 milhões de crianças africanas terão, em 2010, perdido pelo menos um dos pais, em consequência da SIDA.
Em Portugal,segundo resultados publicados no boletim do Centro de Vigilância Epidemológica das Doenças Transmissíveis (CVEDF) do Instituto Nacional de Saúde,(2000), de Janeiro para Março foram registados 884 novos casos de VIH.
O numero total de casos oficiais de VIH eram 13 287, mas os cálculos apontavam para 30 mil. Destes casos identificados, 51,7 por cento são de sida, 9,3 por cento são intermediários e 39 por cento são seropositivos.
Visto que a fase intermediária é muito reduzida,poderá indicar um rápido desenvolvimento do vírus ou uma tardia descoberta do mesmo. Desde 2000, tem-se verificado um aumento proporcional do número de casos de transmissão heterossexual e diminuição proporcional dos casos associados à toxicodependência.
O número total de casos notificado até 31 de Dezembro de 2005 é de 28 370 casos de infecção.
A estimativa da UNAIDS ( AIDS epidemic update, UNAIDS) aponta para cerca de 42.000 pessoas infectadas em Portugal, ou seja, cerca de 0,4% da população Portuguesa.
As taxas de novos diagnósticos de infecção VIH em Portugal são as maiores da Europa.


Sandra Cunha














Paramiloidose – A “doença dos pezinhos” é tipicamente portuguesa

A paramiloidose trata-se de uma doença neurológica, crónica, hereditária e progressiva de transmissão autossómica dominante que afecta o sistema nervoso nas suas vertentes motora, sensitiva e autónoma. É uma doença típica das regiões piscatórias portuguesas que foi detectada pelo neurologista Corino de Andrade, na década de 30, quando observava pescadores na zona da Póvoa de Varzim que não sentiam dor quando se cortavam nas cordas dos barcos. Normalmente, a paramiloidose manifesta-se a partir dos 25 anos, tendo como principais sintomas a grande perda de peso e sensibilidade a estímulos. Mais conhecida por "doença dos pezinhos”, a paramiloidose não tem cura e é fatal, tendo particular incidência na zona da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde.

Em 1952, o Professor Corino de Andrade publicou na revista “Brain” uma primeira descrição da doença, então já com cerca de 70 doentes observados. A doença foi por ele denominada de polineuropatia amiloidótica familiar (PAF).
Nos casos mais comuns, os primeiros sintomas ocorrem nos membros inferiores, com a sensação de adormecimento nos pés e pernas, acessos de dor intensa e perda de sensibilidade para a dor, frio e quente.

Após a manifestação inicial já referida, os indivíduos podem apresentar alterações do aparelho digestivo, em especial modificações do hábito regular do intestino. O emagrecimento sem causa aparente é outro sintoma desta patologia. Com a progressão da doença toda a sintomatologia inicial se acentua: os doentes chegam a ficar sem sensibilidade até às coxas e a atrofia muscular acaba por alterar a marcha até ao ponto de deixarem de poder andar; os pacientes podem sofrer complicações cardíacas graves, sobretudo arritmias, podendo também chegar a sofrer paragens cardíacas, desnutrição grave e infecções ou insuficiência renal.

A esperança de vida das pessoas que sofrem desta doença é reduzida. Contudo, existem soluções capazes de devolver mais anos de vida. O diagnóstico precoce pode travar a evolução da doença, podendo o transplante hepático ser a solução para restituir alguma qualidade de vida. Se não houver complicações após o transplante, como a rejeição do novo órgão, o doente retoma a vida familiar e profissional normalmente. Os sintomas permanecem, mas com progressão muito lenta. Tal como todos os indivíduos sujeitos a um transplante, também os doentes com paramiloidose que forem transplantados têm de fazer uma terapêutica com imunossupressores.

Isabel Marques

Fontes: www.medicosdeportugal.iol.pt e medicina.med.up.pt

Acordo entre Caixa e UPS cria o maior grupo hospitalar ibérico

A Caixa Geral de Depósitos e a UPS, o maior grupo hospitalar espanhol, chegaram a acordo, na passada terça-feira, com vista à criação do maior grupo hospitalar da Península Ibérica.
De acordo com o jornal OJE, o acordo assinado por Vítor Fernandes, presidente da Fidelidade e Gabriel Masfurroll, presidente executivo da UPS, pressupõe uma troca de participações entre as duas empresas. A UPS adquire 25% do capital da Hospitais Privados de Portugal (HPP) e a Caixa passa a controlar 10% do capital do grupo espanhol.
A Caixa Geral de Depósitos controla a HPP, por meio da seguradora Fidelidade e passará agora a pertencer ao maior grupo hospitalar ibérico, em parceria com a UPS.
Segundo o acordo agora alcançado, a UPS poderá nomear dois membros para a administração da HPP, enquanto que a CGD terá direito a nomear um membro para o conselho de administração da UPS.
A UPS é actualmente o maior grupo hospitalar em Espanha, onde dispõe de 32 centros médicos, dos quais 12 são hospitais. O grupo espanhol emprega 2500 trabalhadores e 2 mil médicos e, anualmente, presta serviços a cerca de um milhão de pacientes.

Inês de Matos

Fonte: Sol

Merck “rouba” lugar a Altana no DAX 30 da Bolsa de Frankfurt

A farmacêutica alemã Merck vai tomar o lugar ocupado pela rival Altana no DAX 30, o índice de referência da bolsa de valores de Frankfurt. A alteração, que deverá acontecer no próximo dia 18 de Junho, partiu de uma decisão da Deutsche Börse, a sociedade administradora da bolsa de Frankfurt.

Desta forma, a germânica Altana, que recentemente abdicou da sua divisão farmacêutica para se dedicar ao ramo da química especializada, passará a ter as suas cotas negociadas no índice de empresas médias MDAX.

Para os responsáveis da Merck, a inclusão da empresa no DAX 30 não faz parte de um objectivo empresarial mas vem no seguimento da estratégia traçada pela farmacêutica.

Para que uma empresa possa ser negociada no DAX 30, o índice que reúne as maiores empresas alemãs, os valores mínimos têm que ser definidos pelo Deutsche Börse.

Marta Bilro

Fonte: Último Segundo

Cérebro aprende com ruído

O ruído do cérebro permite o desenvolvimento da sua função auto-correctora, revela estudo de cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT). A descoberta pode permitir a produção de próteses neurais.

O ruído do cérebro é responsável pela alteração das representações neurais que não se traduzem necessariamente no comportamento das pessoas.

Em comunicado, os cientistas do MIT explicam que o cérebro parece trabalhar sob um conceito de redundância em que as respresentações neurais, por exemplo uma frase, estão em constante mutação, mesmo quando a tarefa é comum.

Este trabalho de modificação repetida permite ao cérebro, na sua função correctora, descobrir diferentes formas de auto-corrigir as mutações do ruído.

Sebastian Seung, professor de Física e Ciência Neurológica Computacional do MIT e investigador do Instituto Médico Howard Hughes explica que «a novidade foi verificar que a representação neural de um movimento parece mudar, mesmo quando o comportamento não muda. O cérebro revela um grau surpreendente de instabilidade na representação do mundo».

Em laboratório, foram realizados testes que permitem chegar a esta novidade.

Assim, os investigadores ensinaram macacos a mover um cursor num ecrã até atingirem um alvo. Depois, num ambiente controlado os animais tentaram sozinhos repetir o processo.

Com a ajuda de um modelo matemático de rede cortical redundante que controla o movimento e com os primatas a repetir o exercício, os cientistas verificaram que «a aprendizagem das ligações entre os neurónios, através deste modelo, pode ser um processo bastante ruidoso».

Analisa-se agora a possibilidade de transferir a experiência para os humanos, para melhorar o conhecimento do seu sistema neurológico e poder produzir dispositivos externos.

Sara Pelicano

Fontes: Tv Ciência, Massachusetts Institute of Technology

Ginecologista, uma visita cada vez mais precoce

Actualmente, os jovens iniciam cada vez mais cedo a sua vida sexual, logo a vigilância tem que ser feita cada vez mais cedo.
É essencial que as mulheres consultam um especialista,para evitarem futuras doenças.

A indicação nacional para principiar a vigilância anual citológica (realização do "papanicolau") é aos 23 anos, isto tendo em conta que iniciariam a vida sexual por volta dos 20 anos.
Mas de acordo com dados anteriores apresentados pela Maternidade Júlio Dinis, já em 2004 " , nos últimos 10 anos, sobressai um aspecto - as alterações de citologia vaginal verificadas em 266 grávidas adolescentes, com menos de 17 anos".
Segundo, Teresa Oliveira "Verifica-se que os jovens iniciam cada vez mais cedo a sua vida sexual, portanto a vigilância tem que ser feita mais cedo".
Isto é relevante uma vez que, os números mostram que muitas jovens são portadoras de infecção por HPV, um vírus que pode estar relacionado, na idade adulta com o cancro do cólon.
Muitos dos adolescentes não têm consciência dos perigos que correm e os pais não se apercebem da importância da vigilância. Outro factor é o receio, mas o exame é como qualquer outro.
O que pode acontecer é sentir algum desconforto ou eventual dor associada aos exames corporais, principalmente se não souber o que vai ser feito, mas se estiver descontraída e informada não há qualquer dor.
Existe um espaço para jovens,designado espaço juvenil, que alerta e encaminha jovens para as consultas.

Para mais esclarecimentos pode contactar o site:

http://juventude.gov.pt/

Sandra Cunha

Fontes: Sapo, JN, http://juventude.gov.pt/

Primeira-dama madrinha da Raríssimas

A Primeira-dama Maria Cavaco Silva vai ser a partir de hoje madrinha da Associação Nacional de Pessoas com Deficiências Mentais e Raras (a Raríssimas).


A Raríssimas acolhe e apoia crianças com doenças raras e as suas famílias na Casa dos Marcos, uma casa que começará a ser construída no último trimestre deste ano e tem inauguração prevista para 2009.

O apadrinhamento do projecto pela Primeira-dama e a venda do álbum «O Mesmo Olhar», de Susana Félix, cujas receitas revertem a favor da Raríssimas são algumas das iniciativas tomadas para sensibilizar a população.

Estudos revela que 8% dos portugueses são portadores de uma doença rara.

Sara Pelicano

Fontes: fábrica de conteúdos

Farmacêutica recusa acusações
Pfizer garante que o tratamento teve aprovação do governo nigeriano

A farmacêutica norte-americana Pfizer reagiu ao processo interposto pelo governo nigeriano afirmando que o ensaio clínico com Trovan Floxacin levado a cabo, em 1996, naquele país teve “o aval do Governo nigeriano com todo o conhecimento de causa”. Os responsáveis do laboratório garantem que todos os requisitos éticos foram tidos em conta na aplicação do tratamento e “em conformidade com o compromisso da companhia para com a segurança dos doentes”.

A Pfizer negou desde o início as acusações do governo nigeriano, que afirmam que o laboratório terá camuflado as suas verdadeiras intenções quando se propôs a ajudar as vítimas de uma epidemia de meningite bacteriana, sarampo e cólera através da utilização daquela substância. Hoje as acusações foram mais uma vez rejeitadas. “Todas as alegações no quadro destas perseguições são simplesmente falsas", pode ler-se num comunicado emitido pela sede de Nova Iorque.

No processo judicial que teve início na segunda-feira (4 de Junho), o Governo da Nigéria pede uma indemnização no valor de sete mil milhões de dólares norte-americanos acusando a Pfizer de ter realizado testes ilegais de um medicamento que originaram a morte a 11 crianças e deficiências em várias outras.

O Governo do Estado de Kano, região da Nigéria onde foram realizados os testes, já responsabilizou a Pfizer civil e criminalmente e reclama uma compensação de dois mil milhões de dólares norte-americanos referentes aos danos causados. No comunicado emitido, o porta-voz da Pfizer, Bryant Haskins, voltou a assegurar que "o medicamento foi administrado em conformidade com a lei nigeriana".

Os responsáveis consideram que as alegações que constam do processo são “altamente incendiárias” e não se baseiam em factos. No comunicado é ainda salientado o facto de passada uma década depois da epidemia “o Governo nigeriano tenha processado a Pfizer por um esforço que teve um certo interesse para alguns jovens cidadãos da Nigéria".

Em 2005, um tribunal norte-americano declarou que não tinha competência para emitir uma deliberação sobre a queixa apresentada por famílias nigerianas que alegavam não terem sido devidamente informadas acerca das contra-indicações do antibiótico fabricado pela Pfizer e ministrado às crianças.

Apesar de ter sido aprovado nos Estados Unidos em 1997 para tratar infecções em pessoas adultas, o medicamento foi posteriormente retirado do mercado por suspeitas de estar associado a vários casos de insuficiência hepática.

Marta Bilro

Fonte: Panapress



Apresentado "Centro de Excelência HealthCare Medical Solutions" em Coimbra

Foi apresentado hoje, em Coimbra, o Centro de Excelência HealthCare Medical Solutions (XHMS), cujos objectivos são a comercialização no mercado global de novos produtos e tecnologias na área da saúde. O XHMS reúne mais de 30 empresas e entidades da região de Coimbra que operam dentro da área da saúde e da tecnologia, com vista a potenciar a internacionalização e o fortalecimento das empresas portuguesas na investigação, desenvolvimento e introdução no mercado de novas soluções, produtos e serviços no domínio dos cuidados médicos. Reunindo, inicialmente, apenas empresas da região de Coimbra, é intensão dos seus responsáveis que o projecto, num futuro próximo, possa expandir-se a outras regiões.

Tendo sido apresentado hoje pela presidente do Instituto Pedro Nunes (IPN), Teresa Mendes, e pelo pró-reitor da UC Fernando Guerra, o propósito deste projecto de "excelência" visa a criação de uma rede reconhecida a nível internacional e que penetre no mercado global, no domínio dos cuidados de saúde e soluções médicas. Estão envolvidas neste consórcio 33 participantes entre instituições de I&DT (Investigação e Desenvolvimento Tecnológico) e de transferência de tecnologia, empresas, entidades utilizadoras e entidades de desenvolvimento local e regional.

O Instituto Pedro Nunes, a Universidade (UC) e a Câmara de Coimbra, a Administração Regional de Saúde do Centro, o Instituto Português de Oncologia de Coimbra, a Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), as empresas Critical Software, Bluepharma e Crioestaminal, o Centro Hospitalar de Coimbra, os Hospitais da Universidade, o Centro de Inovação em Tecnologia - Biocant e o Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro, são alguns dos parceiros do XHMS.

O consórcio já aprovou, inclusivé, sete projectos que, entre outras áreas, visam a melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas ou com limitações motoras.
Segundo afirmou na sessão a presidente do IPN, "O mote fundamental do centro de excelência é a criação de produtos e tecnologias, identificando as necessidades dos utilizadores, para serem comercializados no mercado global nesta área".
Fernando Guerra, pró-reitor da UC, adiantou que este consórcio é o único nesta área da saúde que se candidatou ao programa de centros de competência da Agência da Inovação, tendo sido financiado com um milhão de euros ao abrigo do Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento. A biotecnologia, a genética ou a nanotecnologia são alguns dos domínios da saúde e tecnologia em que a rede opera.


Paulo Frutuoso
Fonte: Lusa

"I Jornadas de Imagiologia do CHBA"

O centro Hospitalar do Barlavento Algarvio irá realizar, nos próximos dias 7,8 e 9 de Junho , as I Jornadas de Imagiologia do CHBA, no Boca do Rio Resort.
Há muito tempo que o centro hospitalar aguardava um evento desta natureza,uma vez que o tema aponta para expectativas futuras,nomeadamente pela aquisição de um TC multicorte.
Outros dos grandes objectivos será melhorar os serviços prestados aos seus utentes.
Este evento é muito esperado pelos profissionais da saúde,uma vez que irão ter a oportunidade de expor os seus conhecimentos e técnicas.

Para mais informação podem contactar através de telefone e fax :282 450 340 ou por e-mail : jrportimao2007@gmail.com.

Sandra Cunha

Fonte JP

90 mil casos de violência contra profissionais de saúde

DGS admite isolamento de doentes agressivos
Em Portugal, todos os anos, ocorrem quase 90 mil casos de violência contra médicos, enfermeiros e auxiliares de acção médica. Os números são alarmantes e face ao negro cenário, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) admite recorrer ao isolamento, internamento compulsivo e à imobilização na cama para administração de medicamentos dos doentes que se revelem violentos e agressivos contra os profissionais de saúde.

A medida pode ser aplicada nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), noutras instituições de prestação de cuidados de saúde com internamento e/ou Serviço de Urgência e nas unidades pertencentes à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Esta é, aliás, uma forma de controlo dos doentes agressivos que está prevista nas normas da circular da DGS, estando toda a informação disponível no site da instituição.
De acordo com o documento da DGS, a imobilização do doente ou a sua colocação em quarto de isolamento para maior vigilância clínica “devem ser as derradeiras opções depois de esgotadas outras medidas de controlo do comportamento agressivo e após medidas preventivas, como o recurso a técnicas de comunicação de interrupção da escalada da agressividade e de contenção ambiental.”
No que concerne ao internamento compulsivo, segundo a circular diz que deve ser feito de acordo com a Lei de Saúde Mental.
A DGS esclarece os profissionais de saúde que, “atendendo que o comportamento agressivo de um doente pode surgir também de forma inesperada, torna-se necessário adoptar medidas de contenção, tendo em vista a sua protecção e a do meio envolvente, podendo mesmo recorrer-se, com carácter imperioso, ao isolamento do doente e à sua imobilização no leito, para se proceder à administração da terapêutica conducente à melhoria do seu estado.”
A norma já gerou reacções no sector e, embora os enfermeiros sejam a classe mais visada com esta problemática, são os primeiros a contrapor que “não é pela força que se vai resolver o problema.”
José Azevedo, do Sindicato dos Enfermeiros desvalorizou a norma, sustentando que a aposta deveria passar pela prevenção: “Evitar-se-iam inúmeros problemas se se aumentar o número de profissionais. A solução passará também por um maior esclarecimento, ou seja, melhor informação clínica dada aos familiares”, advogou.
Vanessa Moreira, enfermeira no Hospital de Santo António, no Porto, em declarações ao «Farmácia e Medicamento», considerou que prender os doentes à cama “pode ser pior e espoletar outras questões éticas”, por isso, - e embora tenha admitido já ter sido alvo de agressões verbais – a enfermeira defendeu “um estudo pormenorizado, caso a caso, para, assim, chegar à melhor resposta e sem recorrer a outra violência.”

Raquel Pacheco
Fonte: DGS, SEP, CM, Hospital de Santo António

Pé- de -atleta

O tinea pedis, ou mais vulgarmente conhecido de pé-de-atleta, é uma infecção fúngica, que ocorre com maior frequência e gravidade nos meses quentes. Os indivíduos que frequentam piscinas públicas ou praticam desporto são os mais afectados, no entanto, qualquer pessoa pode desenvolver a infecção, pois é contagiosa. Basta um elemento da casa ter para pegar aos restantes.
Inicialmente, desenvolve-se na pele que recobre o espaço entre o quarto e o quinto dedo do pé, podendo depois espalhar-se do dorso até às unhas.
Os sintomas variam entre comichão, ardor e mau cheiro. A pele entre os dedos pode ficar branca e mole e em alguns casos as plantas dos pés podem tornar-se espessas, secas e descamativas.
Entre as causas possíveis para se desenvolver este fungo, destaca-se a humidade causada pelo calçado apertado, sudação excessiva e temperatura elevada.
Os tratamentos para o pé-de-atleta baseiam-se na aplicação de medicamentos anti-fúngicos locais, a aplicar todos os dias durante pelo menos duas semanas.
Em Portugal já se encontra disponível, um tratamento inovador que, apenas com uma aplicação combate esta infecção. O novo tratamento forma uma película transparente e protectora nos dois pés, permitindo uma rápida libertação de terbinafina, eliminando o fungo. Este tratamento é eficaz e inovador, na medida em que, elimina e combate o pé de atleta.
No entanto alguns conselhos devem ser aplicados para que não exista reinfecção. Não partilhar calçado, usar meias de algodão, manter os pés limpos e secos especialmente entre os dedos, são alguns dos cuidados a ter. Porque apesar de ser contagioso, esta doença tem cura.

Liliana Duarte

Fontes: Ordem dos Farmacêuticos
Revista Saúde e Bem Estar

Aulas de judo para invisuais

A Câmara Municipal de Sintra e o Judo Clube de Sintra promovem em parceria aulas de judo para todos os deficientes visuais durante o mês de Junho. As aulas irão decorrer todos os sábados no Complexo Desportivo de Fitares, na "Sala Mestre Bastos Nunes", na Rinchoa, freguesia de Rio de Mouro, entre as 15:30 e as 16:30. Para todos os que quiserem inscrever-se na modalidade, o Judo Clube de Sintra fornece, gratuitamente, o fato de Judo Tochi – Gi.
De referir que o Judo para cegos e amblíopes é modalidade paralímpica desde 1988.

Todas as informações estão a cargo da Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Sintra, tel. 21 922 67 20.

Paulo Frutuoso
Fontes: Judakai, Câmara Mun. Sintra

Rastreios da Fundação Ciclo Vida continuam no mês de Junho

Tendo começado no mês de Maio, no Algarve Shopping, continuam as acções de rastreio da Fundação Ciclo Vida, no mês de Junho:

Eis o calendário das acções:

- 2 a 13 de Junho V Festa de São Domingos de Rana
- 4 a 10 de Junho Feira Nova de Évora
- 8 a 10 de Junho Maia Shopping
- 11 a 17 de Junho Feira Nova de Ponte de Sôr / Jumbo Cascais
- 12 a 13 de Junho Jumbo Amoreiras Shopping
- 18 a 24 de Junho Feira Nova de Faro / Cascais Shopping
- 25 de Junho a 1 de Julho Feira Nova de Santarém

Para mais informações contacte o nº de Tel.: 214 357 740

Paulo Frutuoso
Fontes: Radio tomar, Bem haja

Novo medicamento em estudo para doentes com cirrose hepática

Cientistas da Universidade de Guadalajara experimentam em seres humanos um medicamento contra a cirrose hepática, a partir da medicina genómica. Segundo o estudo, até ao momento 90% dos pacientes mostrou melhorias. Este estudo foi desenvolvido com a participação de 150 pacientes com cirrose em fase avançada e encontra-se na última fase de estudos clínicos para a sua futura aprovação e comercialização, tendo a Agência de Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) autorizado o uso da molécula para este protocolo que é o primeiro no mundo.

O director do Instituto de Biologia Molecular da Universidade de Guadalajara, Juan Armendáriz Borunda, explicou ao Jornal La Cronica de Hoy que "quando uma pessoa sofre cirrose hepática, o fígado apresenta uma cicatriz nas suas células causando fibroses, algo assim como uma ferida que, ao cicatrizar, deixa morrer essa parte do órgão impedindo um funcionamento normal". O cientista mexicano adiantou ainda que o medicamento diminui a inflamação, a necrose e a acumulação de gordura que se dá no fígado de doentes com cirrose "a partir de mecanismos celulares que melhoram a função do órgão, favorecendo a regeneração hepática através da inibição de alguns genes prejudiciais e da estimulação de genes benéficos para o metabolismo hepático". Antes de analisar o paciente, Juan Armendáriz Borunda explicou ao mesmo jornal que é retirada uma amostra de sangue (ADN), determinando-se a resposta do indivíduo ao tratamento.

Kitocel é o nome pelo qual o medicamento foi registrado no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual e a equipa do Dr. Juan Armendáriz Borunda espera obter o registro diante a Secretaria de Saúde em dois anos, tendo sido criada, expressamente, para o desenvolvimento deste fármaco, a companhia Cell therapy and Technology.

Algumas revistas médicas internacionais como a Hepatology ou o Journal of the Patology seguiram alguns dos avanços desta pesquisa médica e apesar de destacados gastroenterólogos da América Latina, como o Dr. David Kersenovich, do Hospital de Nutrição da Secretaria de Saúde, reconhecerem que a equipa médica do Dr. Juan Armendáriz Borunda é um grupo de cientistas com qualidade, no entanto, esperam com cautela a conclusão da pesquisa.


Paulo Frutuoso

Fontes: SOS Hepatites (texto e imagem)

Rastreio gratuito às doenças dos pés na Madeira

Com o objectivo de sensibilizar os madeirenses para a importância da saúde dos pés e do despiste precoce das doenças podológicas, como o pé-de-atleta, que afecta mais de 2 milhões de portugueses.

A Associação Portuguesa de Podologia, em parceria com o «Lamisil 1», promove, na próxima sexta-feira, rastreios gratuitos aos pés, na «farmácia Nacional», no Funchal, das 11h00 às 17h00.

De acordo com o Dr. Manuel Azevedo Portela, presidente da Associação Portuguesa de Podologia, «os portugueses não estão sensibilizados para a importância das doenças dos pés e por isso preferem utilizar remédios caseiros em vez de recorrerem a um especialista nesta área».

«Neste sentido, os rastreios são importantes para prevenir, aconselhar e tratar doenças graves como o pé-de-atleta» — complementa aquele especialista. O rastreio é iniciado com o preenchimento de um questionário por parte do farmacêutico, que analisará os dados sociodemográficos, seguindo-se a avaliação médica e rastreio por parte do podologista.
O pé-de-atleta é uma infecção causada por fungos que afecta gravemente os pés e é altamente contagiosa.

Os primeiros sinais da doença incluem comichão, ardor nos pés e descamação da pele, entre os dedos dos pés.

Acrescente-se que o medicamenbto Lamisil 1, da «Novartis Consumer Health», é o primeiro tratamento, e único no mercado, que com uma única aplicação combate o pé-de-atleta.

Nuno Oliveira Jorge

Fonte: Jornal da Madeira

Organização Mundial da Saúde (OMS) apela à doação de sangue para salvar Vidas, em África

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca importância da doação de sangue no salvamento de vidas.

O (OMS), através, apela a conjugação de esforços tendentes a salvar vidas de pessoas necessitadas, em particular de mulheres grávidas, doando sangue.

Numa mensagem em alusão ao Dia Mundial do Doador de Sangue, a assinalar-se a 14 deste mês, o director angolano Luís Gomes Sambo, realça ser um gesto que tem contribuído para o salvamento de várias vidas, sobretudo das mães.

Na nota, o responsável da OMS em África solicita aos países africanos no sentido de desenvolverem esforços para promover iniciativas deste género, que não só permitem recolher mais sangue junto dos dadores de pequeno risco, como também contribuem para prevenir com eficácia a transmissão do VIH/Sida.

«Na região, o rácio de mortalidade materna é, em média, de 1.000 por 100.000 nados vivos, o que representa um risco de morte de um em cada 16 mães em África, contra um em cada 2.800 nos países desenvolvidos» refere o documento.

«Uma das metas fixadas pela estratégia regional para a segurança das transfusões, e cujo horizonte é o ano de 2012, é que todos os países tenham à recolha de, pelo menos, 80 porcento das dádivas de sangue junto dos dadores voluntários», acrescenta.

Este ano, as comemorações em alusão a data acontecem sob o lema «Sangue seguro para uma maternidade sem risco».

Nuno Oliveira Jorge

Fonte: Jornal de Angola

SOS Hepatites lança livros de apoio

A Associação portuguesa de apoio ao doente hepático, a SOS Hepatites, apresentou ontem dois livros que sublinham que a informação é o principal suporte para o doente, familiares, amigos e para a sociedade em geral. Esta iniciativa teve como objectivo principal apelar ao rastreio da Hepatite B e Hepatite C, já que, existem em Portugal cerca de 120 mil pessoas infectadas com a Hepatite B e 150 mil com a Hepatite C. Uma vez que estes doentes são vítimas de descriminação, a associação pretende, com esta iniciativa, gerar o maior número possível de informação à população.
“Não querer saber é pior que desconhecer!” é a expressão chave destes livros que pretendem dar a conhecer determinados factos e desmistificar mitos de uma doença que, a nível mundial, afecta mais de 350 milhões de pessoas com VHB (vírus da hepatite B) e 170 milhões de pessoas com VHC (vírus da hepatite C).

A associação pretende focar as suas iniciativas em escolas, centros de saúde e prisões, fazendo-o num sentido preventivo e informativo, com a realização de testes de diagnóstico da patologia. Emília Rodrigues, Presidente da SOS Hepatites, sublinha que “as prisões são especialmente importantes neste nosso trabalho de incentivo ao diagnóstico uma vez que existe uma grande taxa de incidência da infecção junto da população prisional, sendo necessário não só sensibilizar os presos como o Governo para a importância dos rastreios”.

A par do lançamento dos livros, foi relançado o sítio da Internet da Associação - www.soshepatites.org.pt - que, segundo a responsável da Associação, é uma ferramenta indispensável que apoia, de forma imediata, quem procure saber mais sobre a doença, seja infectado pelo vírus ou não, funcionando como um ponto de encontro, entre familiares e amigos do doente onde se poderá partilhar histórias e emoções.

Hepatite B

A hepatite B é provocada pelo vírus da hepatite B (VHB), e é de entre todos os tipos de hepatite viral, a mais prevalente no mundo. O vírus provoca hepatite aguda num terço dos atingidos e um em cada mil infectados pode ser vítima de hepatite fulminante. Quando a infecção ocorre na idade adulta, em cinco a dez por cento dos casos a doença torna-se crónica, sendo esta situação mais frequente nos homens.

Hepatite C

A hepatite C é uma inflamação do fígado provocada por um vírus, que em cerca de 80% dos casos se torna crónica. Após alguns anos de evolução, a hepatite crónica pode conduzir à cirrose, insuficiência hepática e cancro. É conhecida como a epidemia «silenciosa» pela forma como tem aumentado o número de indivíduos com infecção crónica em todo o mundo e pelo facto de os infectados poderem não apresentar qualquer sintoma e sentirem-se de perfeita saúde, durante dez ou 20 anos. Em Portugal, a hepatite C crónica é já uma das principais causas de cirrose e de carcinoma hepatocelular estimando-se que existam 150 mil infectados, embora a grande maioria não esteja diagnosticada (apenas 10% sabe que esta infectado).

SOS Hepatites Portugal

Criada em 2005, a SOS Hepatites Portugal é uma IPSS e a única associação activa de apoio aos portadores de Hepatite C em Portugal, sendo um dos seus principais objectivos a divulgação e consciencialização da população para o problema das hepatites virais, o seu risco, formas de contágio, tratamento e prevenção.

Paulo Frutuoso

Fontes: Sapo, Diário digital, SOS Hepatites

Fármacos biológicos no combate de problemas intestinais

Medicamentos biológicos foram hoje apresentados no XXVII Congresso Nacional de Gastrenterologia como produtos químicos eficazes para tratar infecções intestinais.

O Congresso, que tem lugar em Vilamoura, começou hoje e vai prolongar-se até sábado. Para o dia de abertura o tema de destaque são os novos fármacos de carácter biológico que, segundo explicou Julián Panés, representante do Departamento de Gastrentetologia do Hospital Clínico de Barcelona, são “células cultivadas em laboratório”. Estes produtos farmacêuticos, que só estarão à venda daqui a três anos, devem a sua eficácia ao facto de se originarem em organismos vivos.

Julian Paes explica que os medicamentos vão impedir o desenvolvimento das infecções ao introduzir anticorpos no organismo doente. A taxa de sucesso situa-se entre 70 a 80%, o que equivale à taxa de eficácia dos actuais produtos. A justificação do representante espanhol para importância da novidade é a de estes novos produtos constituírem uma solução para os doentes que não se dão bem com os fármacos actuais. Portanto, a única diferença será no valor comercial, visto que os fármacos biológicos são mais caros do que os actuais.

Apesar da percentagem de pessoas afectadas não ser muito alarmante (por exemplo, a nível mundial um milhão de pessoas tem a doença de Crohn e a colite ulcerosa) o tratamento destas infecções é importante porque torna-se ameaçadora a sua expansão.

Fonte: Diário Digital / Lusa, Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, www.roche.pt

Medicamentos personalizados na mira dos cientistas

Está a ser analisada uma nova técnica que visa prever a resposta dos pacientes a determinados fármacos. A investigação está a ser conduzida por cientistas britânicos e poderá reflectir-se no desenvolvimento de medicamentos personalizados. O estudo foi antecipado pela revista «Nature».

Segundo os cientistas do Imperial College de Londres, o novo método – ainda em fase preliminar - revela as diferentes formas como cada indivíduo absorve e processa os fármacos.
Na expectativa dos investigadores, para além de ajudar em diagnósticos, antecipar futuras doenças, esta nova técnica poderá desencadear a criação de medicamentos personalizados.
De acordo com a «Nature», a abordagem desenvolvida pelos cientistas consiste na combinação de análises químicas do metabolismo de cada pessoa com modelos matemáticos de modo a que se possa prever a resposta farmacológica de diferentes indivíduos.
O novo método foi testado através da medição de metabolitos na urina de ratinhos de laboratório e, numa fase posterior, foi-lhes administrado paracetamol, tendo os investigadores observado como o fármaco afectava o fígado dos roedores.
Criado um perfil para cada ratinho, segundo a informa a publicação, os cientistas utilizaram modelos informáticos para comparar os testes de urina antes e depois da administração do fármaco.
As reacções dependem de factores, como o tipo e a quantidade de bactérias encontradas no intestino.
Após a fase de ensaios em animais, e antes de se saber se pode ser usada clinicamente, a nova técnica precisará, agora, de ser testada em humanos.

Raquel Pacheco
Fonte: Nature

Hospitais de Coimbra criam unidade pioneira

Segundo a Lusa, os Hospitais da Universidade de Coimbra irão criar uma Unidade de Investigação Clínica em Cardiologia (UICC), com o objectivo de apoiar diversos projectos de investigação e ensaios clínicos que sejam desenvolvidos naquele serviço. Esta unidade, criada no Serviço de Cardiologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), permitirá simplificar e acelerar a aprovação de propostas pelas entidades competentes, bem como facilitar o recrutamento de doentes e o seu seguimento clínico. Com esta iniciativa pioneira será possível proporcionar um número crescente de tratamentos inovadores aos doentes, de forma gratuita, e "contribuir para o progresso do conhecimento científico na área das doenças cardiovasculares", segundo uma nota hoje divulgada.

A criação desta nova estrutura resulta do empenhamento da Cardiologia dos HUC e da Clínica Universitária de Cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) na investigação científica. A Unidade de Investigação Clínica em Cardiologia foi apresentada a semana passada, na presença de várias dezenas de representantes da Faculdade de Medicina, dos HUC e da indústria farmacêutica. O Serviço de Cardiologia dos HUC é o maior do país nesta especialidade e é dirigido pelo catedrático Luís Providência.

Paulo Frutuoso
Fontes: LUSA

Infecções Respiratórias da Comunidade em debate

A Administração Regional de Saúde do Norte vai continuar promover uma série de debates sob o tema: “Infecções Respiratórias da Comunidade – Sugestões Terapêuticas, em vários locais na zona norte.
Os locais escolhidos foram: Aula Magna da Faculdade de Medicina do Porto a 13 de Junho e a Escola Superior de Enfermagem de Vila Real no dia 20 de Junho, que sucedem assim à Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo e ao Hospital S. Marcos, em Braga.
O debate começa às 9h30 com a exposição do tema “Antibióticos e Ambiente: o feitiço
contra o feiticeiro?” coordenada pelo Prof. Doutor Carlos Afonso, prosseguindo com “Utilização de Antibióticos: a utilização em Portugal” do Dr. Pedro Norton, “ Padrão da Prescrição de Antibióticos na Região Norte” do Dr. Filipe Azevedo.
Após um pequeno intervalo, as conferências prosseguem ás 11h00 com “Perfil de Resistências dos 4 Principais Agentes Etiológicos da Infecção Respiratória em Portugal” do Dr. Pedro Campos e termina com a explanação do Dr. Tiago Teixeira e do Prof. Doutor António Sarmento com “Infecções Respiratórias na Comunidade: aspectos clínicos e terapêuticos”
Após as conferências será dada uma hora para debate, em que quem se encontrar nas conferências poderá colocar as suas dúvidas e questões.
Este ciclo de conferências é uma coordenação e parceria entre a Administração Regional de Saúde do Norte e a Comissão de Farmácia e Terapêutica da Região Norte. Todos os oradores fazem parte de uma desta entidades.
No website da Administração Regional de Saúde do Norte (http://www.arsnorte.min-saude.pt) é possível consultar e imprimir cada uma das conferências, em formato PDF.
A Comissão de Farmácia e Terapêutica da ARS Norte, explica também que “não tenhamos a pretensão de ir além de simples sugestões que, como é óbvio, não dispensam a decisão clínica cuidadosa, caso a caso”.

Juliana Pereira
Fonte: ARS Norte

Hospitais de Coimbra com nova unidade

Os Hospitais da Universidade de Coimbra revelaram hoje a criação de uma Unidade de Investigação Clínica em Cardiologia (UICC), uma unidade pioneira que visa implementar tratamentos inovadores aos pacientes e tentar novos progressos nesta área da medicina.
A nova unidade irá apoiar “todos os ensaios clínicos e outros projectos de investigação a desenvolver neste serviço, desde a fase de apreciação das propostas até à sua implementação, visando simplificar e acelerar a sua aprovação pelas entidades competentes, bem como facilitar o recrutamento de doentes e o seu seguimento clínico. Desta forma será possível oferecer a um número crescente dos seus doentes a oportunidade de, em primeira mão e de forma gratuita, usufruir de tratamentos inovadores, contribuindo em paralelo para o progresso do conhecimento científico na área das doenças cardiovasculares”, é revelado numa nota de imprensa no dia da sua criação.
Esta unidade surge na junção de forças da Cardiologia dos HUC e da Clínica Universitária de Cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) na investigação científica.
Também novidade é a Unidade de Investigação Básica em Cardiologia (UIBC), «ímpar no país e que agora vê surgir a sua congénere para a investigação clínica, também ela uma estrutura de vanguarda no universo cardiológico nacional».
A Unidade de Investigação Clínica em Cardiologia foi apresentada publicamente na semana passada, que contou com a presença de várias dezenas de representantes da Faculdade de Medicina, dos HUC e da indústria farmacêutica
O catedrático Luís Providência é quem dirige, o Serviço de Cardiologia dos HUC que é o maior do país nesta especialidade.

Juliana Pereira
Fonte: Diário Digital/ Lusa

Financiamento pública para a Esclerose múltipla

O presidente da Entidade Reguladora da Saúde, Álvaro Almeida disse à Lusa, que entregou ao Governo um documento, com base num estudo, que prova que os doentes de esclerose múltipla, deveriam ter os memos benefícios que os doentes com VIH/Sida: “estudo com o objectivo de avaliar o acesso dos doentes com esclerose múltipla (EM) a consultas externas nos hospitais do SNS (Serviço Nacional de Saúde) e cujo tratamento origina perdas financeiras elevadas para o hospital”
A esclerose múltipla é uma doença, que provoca a incapacidade e atinge pessoas entre os 20 e os 40, com maior incidência nas mulheres, com um tratamento intensivo, que custa muito dinheiro ao próprio doente.
A ERS chegou a estes resultados na avaliação, até Abril, nos hospitais dos custos de cada doente, e para Álvaro Almeida o problema é “o sistema de remuneração das consultas externas”, em que os hospitais pagam 75% do custo final.
Em Portugal há cerca de 5.000 pessoas com EM, das quais 3.500 estão a ser tratadas.
Os hospitais tem o seu maior custo nos medicamentos. A ERS fez este estudo, «com base em elementos fornecidos pelo departamento financeiro de um hospital central» referentes a 2005, em que 10.150 para medicação, podendo o hospital receber cerca de 3.000 euros.
O Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla (GEEM), citado pela ERS, avisa que “o Estado português gasta anualmente pelo menos cerca de 35 milhões de euros” a tratar esses doentes.

Juliana Pereira
Fonte: Diário Digital/Lusa

Nigéria processa Pfizer pela morte de 11 crianças

O governo nigeriano interpôs uma acção em tribunal contra a Pfizer, exigindo uma indemnização de sete mil milhões de dólares pela morte de 11 crianças naturais do país que, em 1996, e alegadamente a pretexto de uma campanha de solidariedade que se destinava a combater uma epidemia de meningite e sarampo, participaram nos testes a um novo medicamento daquele grupo farmacêutico.

O arranque do julgamento está previsto para o dia 26 deste mês. Em causa está a administração, sem as necessárias aprovações das autoridades competentes na Nigéria, do medicamento Trovan Floxacin, que, segundo fontes judiciais, terá sido responsável pela morte de 11 dos cerca de 200 menores que se submeteram aos testes do produto, sendo que, entre os que sobreviveram, foram registadas várias complicações, designadamente casos de surdez, paralisia, transtornos da fala, lesões cerebrais e cegueira.
A acusação alega que, em Abril de 1996, quando grassava no país uma epidemia de meningite bacteriana, sarampo e cólera que assombrou particularmente a região de Kano, no Norte, a Pfizer terá “engendrado um esquema” para “deformar e esconder as duas principais intenções”, e usando como pretexto o desejo de ajudar no atendimento das vítimas, testar os efeitos do medicamento. No documento lê-se ainda que a empresa farmacêutica “nunca revelou que tinha a intenção de fazer experiências com as vítimas vulneráveis ou de realizar qualquer teste clínico sem as aprovações necessárias das agências reguladoras da Nigéria”, afirmando, em vez disso, que “pretendia fornecer ajuda humanitária”.
Na reacção à instauração do processo a Pfizer tem rejeitado liminarmente qualquer alegação de erros éticos, recusando, desde que o escândalo estourou, em 2000, quaisquer responsabilidades, e assegurando, pelo contrário, que a administração da “trovafloxacina permitiu salvar vidas”. O laboratório afirma ainda que os jovens pacientes concordaram com a realização dos testes, que foram explicados aos pais em inglês e haussá, as duas línguas faladas na região. A Pfizer garante ainda que, “naquela altura, a trovafloxacina estava na última fase de desenvolvimento clínico” e “tinha já sido avaliada em cinco mil pacientes”. Um argumento que parece não ter convencido a agência pública americana para o controlo dos medicamentos, que em 1999 emitiu uma advertência pública sobre os “riscos de toxicidade” do fármaco no fígado, recomendando aos médicos muita prudência ao utilizá-lo.

Carla Teixeira
Fontes: Jornal de Angola, Último Segundo

Varenicline para deixar de fumar

O National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE) apresenta varenicline para adultos que pretendam deixar de fumar, sendo este um novo tratamento que surge nos últimos dez anos.


Para aqueles que querem deixar de fumar definitivamente, está aqui uma nova opção. O varenicline, comercializado com o nome Chantix, foi, numa avaliação final, “superior à NRT” (terapia de substituição da nicotina) sendo considerado um bom tratamento para os fumadores.

Desenvolvido pela Pfizer, o Chantix é eficaz porque actua sobre o receptor ao qual a nicotina se liga no nosso organismo, reduzindo a vontade de fumar. O fumador deve decidir quando pretende deixar de fumar e o início do tratamento deverá ser entre uma a duas semanas antes da data escolhida.

Dores de cabeça, náuseas e outros problemas de ordem gastrointestinal são alguns dos possíveis efeitos secundários.

Depois de ser utilizado nos Estados Unidos, o Chantix recebeu autorização de comercialização na União Europeia em Setembro do ano passado, no entanto não deverá ser medicado a menores de 18 anos, uma vez que é apenas para adultos.

Para quem escolher esta nova forma de tratamento, a Pfizer oferece um plano de ajuda que contém apoio comportamental e programas interactivos online, completamente gratuitos.

Fonte: NICE (site oficial), www.chantix.com, PMFarma Digital

AstraZeneca perde director financeiro para a Goldman Zachs

O director financeiro da AstraZeneca, Joy Symonds, apresentou a sua demissão do cargo desempenhado na farmacêutica britânica para se juntar à Goldman Zachs, um dos mais antigos e prestigiados bancos de investimento a nível mundial.

O comunicado divulgado pela empresa adianta que a demissão terá efeito no final do mês de Julho, sendo que, em Setembro, Symonds passa a ocupar o cargo de director executivo na instituição financeira.

Joy Symonds fazia parte da equipa da AstraZeneca desde 1997, depois de ter desempenhado funções durante 17 anos na auditora KPMG. Symonds já integrava os quadros da britânica Zeneca antes da sua fusão, em 1998, com a Astra AB da Suécia, altura em que foi nomeado para o cargo de director financeiro.

Na hora da saída, David Brennan, conselheiro delegado da AstraZeneca salientou o “papel importante” desempenhado por Symond ao longo da evolução da empresa “até se ter convertido numa das mais importantes e bem sucedidas farmacêuticas a nível mundial”.

Marta Bilro

Fonte: Periodista Digital, Terra Magazine, PM Farma

Portugal, primeiro país a produzir azeite com estanóis vegetais para combater colesterol

Portugal lança azeite com estanóis vegetais para combater colesterol.

O primeiro azeite virgem extra com adição de estanóis vegetais para combater o colesterol será apresentado hoje em Lisboa, com Portugal a tornar-se no primeiro país a produzi-lo.

A empresa que produz este azeite é a Benecol que, em parceria com a GL, empresa importadora dos produtos desta marca, desenvolveu em Portugal o pólo de produção do novo Benecol - Azeite Virgem Extra com Adição de Estanóis Vegetais.

Este produto é lançado em Portugal mas a sua exportação para os principais mercados mundiais deverá ocorrer muito brevemente, esperando a empresa até ao final do ano vender mais de 60.000 litros (mais ou menos um por cento da quota do mercado total do azeite), indica um comunicado da Benecol.

Os estanóis vegetais são o ingrediente base do azeite Benecol e são quimicamente semelhantes ao colesterol, semelhança que faz com que os estanóis bloqueiem a absorção do colesterol pelo organismo.

O colesterol elevado é um dos factores de risco das doenças cardiovasculares com maior relevância em Portugal, atingindo cerca de 60% da população, daí a importância da criação de novas soluções para prevenirem as consequências deste problema de saúde.

«A partir de Portugal, iremos exportar para todos os mercados mundiais um produto de elevada qualidade e que traz resultados práticos na redução do colesterol, comprovados cientificamente», afirmou Douglas Gilman, presidente da GL.

Nuno Oliveira Jorge

Fonte: Lusa

Cuidado com alergias ao sol

São muitos os cuidados a ter quando falamos do sol e agora, em época de praia, a pele está mais sensível ao sol o que pode provocar vários tipos de reacção cutânea.

A causa principal das alergias ao sol é a agressão à camada do ozono, conforme explica a Dr.ª Ana Todo Bom,inumoalergista dos Hospitais da Universidade de Coimbra" Além dos factores agravantes, como a medicação fotossensível, a predisposição genética ou a coexistência com outras alergias, a causa principal das alergias ao sol é a modificação nas camadas protectoras da atmosfera, ou camada de ozono".
Segundo a inumoalergista esse factor tem haver com "com os raios ultravioletas, os UVA e os UVB, que são as radiações solares que atingem a superfície da Terra".
Apesar dos raios ultravioletas UVA terem maior capacidade de provocar uma reacção cutânea principalmente nesta época de calor,a maioria das situações decorre da acção combinada com os UVB.
As manifestações ao sol podem ser diversas e a DR.ª Ana Todo Bom avisa que as mais frequentes e as que mais provocam ao doente a urticária solar são"a erupção polimorfa à luz, as lesões de fotossensibilidade a fármacos e as lesões do tipo da queimadura solar"
A urticária ao sol acontece quando um individio exposto ao sol, tem reacções com máculas e pápulas muito pruriginosas, particularmente nas zonas expostas.
A inumoalergista explicou que é muito raro o doente ter tonturas, náuseas e, em casos mais graves, a pele envolvida atingir extensões maiores.
Estas reacções podem aparecer horas depois da exposição ao sol.Ela persiste, habitualmente,por vários anos.
No entanto, pode desaparecer de um momento para o outro.
A erupção polimorfa é diferente da urticária.Ela atinge,sobretudo,o decote os braços e os troncos.É mais frequente entre os jovens na faixa etária dos 20 anos, com especial predominância nas mulheres.
De acordo com a especialista "o quadro clínico típico apresenta-se com prurido e ardor, que frequentemente precede o aparecimento de lesão cutânea".
Esta lesão caracteriza-se por pápulas que, quando vesiculadas, conferem algum grau de humidade à pele. A pele adquire um aspecto eritematoso difuso, elevado e irregular.
Estas duas situações tendem a repetir-se sempre que surgem situações semelhantes, com aparecimento súbito após minutos ou dias de exposição solar.
Entre as reacções à exposição solar também se contam as alterações da coloração da pele, aranhas vasculares, pele espessada e de superfície áspera com manchas dispersas.
Ela refere, ainda, que "as reacções de fotossensibilidade a fármacos surgem por ingestão ou mesmo aplicação típica de medicamentos ou outros preparados dermatológicos, previamente à exposição solar".As eritemas surgem como reacção e "surgem principalmente associadas ao uso de antibióticos, de antifúngicos, de anti-histamínicos, de analgésicos e anestésicos e até conservantes de produtos cosméticos, podendo também manifestar-se por eczema".
Quando a alergia está instalada, a acção da água e da areia pode agravar os sintomas por processo irritativo.
Os que mais cuidados devem ter são pessoas com a pele mais clara,os que estão medicados com substâncias fotossensìveis e os que contêm queimaduras pois "Uma reacção de queimadura exagerada face a uma exposição solar modesta pode surgir mesmo na ausência de substâncias fotossensibilizantes. Esta forma de reacção pertence à classe dos sintomas agudos, aos quais se deve especial cuidado." Os idosos também encontram-se neste grupo de risco e devem ter um especial cuidado.
Os indivíduos predispostos a ter outros tipos de alergia apresentam também uma probabilidade maior de apresentar reacções ao sol.
A solução será evitar, a exposição ao calor entre as 11.00 h e as 16.00 h(horas de maior calor) e a exposição solar prolongada.
A especialista aconselha o uso do protector solar embora não sejam capazes de evitar todas as reacções alérgicas e "é aconselhável usar roupa de algodão, de cor clara e solta"
Para os doentes crónicos ela aconselha o "uso de medicação profiláctica, antes do aparecimento dos sintomas, de modo a minorar os seus efeitos ou mesmo evitá-los".

Sandra Cunha

Fonte:sapo

Preanalytical Systems lançou www.specimencare.com

A Preanalytical Systems, uma unidade da Becton, Dickinson and Company (BD), anunciou há dias o lançamento de um centro de recursos online destinado aos investigadores e médicos, num site concebido para fornecer informações úteis na Europa, em África e no Médio Oriente, e que já está disponível no endereço www.specimencare.com.

O anúncio do lançamento da página electrónica foi feito no âmbito do congresso do EuroMedLab 2007. A página foi desenvolvida e será mantida pela BD Diagnostics – Preanalytical Systems, tendo como objectivos facilitar o acesso rápido a uma base de dados seleccionados e relevante, e disponibilizará uma coluna intitulada «In focus», onde serão elencados os tópicos de maior actualidade e interesse. A BD é uma empresa líder na área da tecnologia médica que produz e comercializa equipamentos médicos, cuja acção está agora focalizada no desenvolvimento e na melhoria da terapia pelo uso de drogas, valorizando a qualidade e a rapidez do diagnóstico das doenças infecciosas, e acelerando a investigação e a descoberta de novos medicamentos e vacinas.

Carla Teixeira
Fonte: http://www.bd.com

Atenção aos raios ultra violeta

Segundo o Instituto de Meteorologia, estão previstos índices muito altos de raios ultravioleta. Prevê-se que o continente e Madeira estejam hoje com o índice 9 de raios ultravioleta.
A radiação UV faz parte da luz solar que atinge a Terra. Ao atingir a pele, os raios absorvem-se e podem desencadear reacções tais como: queimaduras solares, alergias e reacções tardias, devido ao efeito acumulativo, podendo causar o envelhecimento cutâneo e as alterações celulares que, mais tardem podem desencadear o cancro de pele.
É por isso aconselhável que utilize óculos de sol com protecção UV, chapéu, t-shirt e protector solar. Se for para a praia não se esqueça do guarda-sol. No caso das crianças, é recomendado que não se exponham ao sol.

Liliana Duarte

Fonte: Sol, Lusa, Instituto de Meteorologia

Ciclo de Conferências sobre Brucelose

De acordo com a Agência Lusa, Niza Ribeiro, especialista em saúde pública e docente no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto, alerta que a brucelose bovina não deve ser esquecida e por isso mesmo, deve passar a ser monitorizada e vigilada.

Este é o ponto-chave a ser abordado nas conferências que se vão realizar em Compus Agrário de Vairão, em Vila do Conde promovidas pelo ICBAS.
Têm início sexta-feira e visam debater e promover temas ligados com a saúde veterinária.
Na primeira conferência, será abordado o tema ”Brucelose bovina – políticas europeias e situação em Portugal
A segunda conferência, marcada para 15 de Junho, terá como tema “Direito do consumidor e organizações internacionais” e decorrerá no Auditório da Reitoria da Universidade do Porto.

As conferências terminam dia 22 de Junho com o tema “Segurança alimentar no fim da cadeia alimentar”.
Para mais informações consulte o sitio: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=22094&op=all


Liliana Duarte

Fontes:Agência Lusa
Expresso

Adesivo biológico substitui pontos cirúrgicos

De fácil aplicação, seguros, antibacterianos, com funções analgésicas e económicos, é assim que o departamento de Engenharia Química da Universidade de Coimbra caracteriza os adesivos cirúrgicos biológicos que desenvolveu.

«É o próprio bioadesivo que provoca a regeneração dos tecidos, isto é, obriga o organismo a trabalhar para a sua reabilitação», explica a coordenadora da investigação, Helena Gil.

Esta característica tem permitido bons resultados de cicatrização e também porque não há o risco de ruptura dos pontos.


Os adesivos biológicos, que podem ter uma origem natural ou sintética, estão inseridos na área dos biomaterias, que segundo os especialistas é o material do futuro. «Toda a Europa está apostada em desenvolver este método, porque o avanço desta área científica reflecte uma significativa melhoria da qualidade de vida das pessoas», comenta a coordenadora.

Sara Pelicano

Fonte: Público

Nimesulida em análise até Julho

A manutenção ou retirada do mercado de produtos contendo nimesulida foi adiada para Julho, anunciou a Agência Europeia do Medicamento .


O Comité dos Produtos Médicos para uso Humano está a analisar novas informações científicas «para chegar a uma opinião em Julho de 2007 sobre se as autorizações para venda da nimesulida devem ser mantidas, alteradas, suspensas ou revogadas nos Estados membros onde é comercializada», divulgou em comunicado.

O medicamento está em análise devido à possibilidade de danificar o fígado.

A nimesulida é um anti- inflamatório com acção analgésica, muito utilizado no tratamento de doenças reumáticas.

Em Portugal, no ano passado foram vendidos três milhões de embalagens dos 40 medicamentos quen contêm esta substância.

Sara Pelicano

Fontes: Saúde na Internet e Sic Online

O ar de espaços fechados é mais perigoso para a saúde

Num estudo inédito, levado a cabo pelo Centro de Investigação de Tecnologias de Informação para uma Democracia Participativa (CITIDEP) através do programa “EuroLifeNet – Ambiente/Saúde/Cidadania: Educação para o Desenvolvimento Sustentável, estudantes de Portugal e Itália mediram a qualidade do ar a que estão expostos e concluíram que os ambientes interiores são mais perigosos para a saúde do que exteriores, mesmo tendo em conta a poluição dos automóveis.

O projecto, no qual participaram cerca de 665 alunos dos Ensinos Básico e Secundário, 51 professores, 11 investigadores e 5 peritos de Portugal e Itália, consistiu no primeiro estudo em larga escala sobre a exposição pessoal ao poluente atmosférico PM2.5 (as partículas mais pequenas suspensas no ar), que é um dos que tem maior impacto na saúde, nomeadamente no que se refere a doenças respiratórias.

O estudo revelou que, de modo geral, o ar interior é mais perigoso para a saúde do que o exterior, onde há circulação de ar, sobretudo quando há fumadores. Segundo as conclusões do estudo, um cigarro aceso no interior de uma casa atinge um nível de poluição muito mais concentrado do que em espaços abertos, uma vez que demora muito mais tempo a desaparecer. As cozinhas são outro espaço que alcançam níveis elevados de partículas 2.5, tornando-se assim indispensável arejar frequentemente os espaços fechados.

O Programa EuroLifeNet é uma parceria inovadora entre cientistas, técnicos, estudantes e professores que, recorrendo às tecnologias mais sofisticadas, permitiram medir a qualidade do ar (partículas) de forma muito mais completa do que a obtida apenas pelos processos tradicionais. Os pioneiros deste estudo foram três regiões de Portugal (Viana do Castelo, Açores e Lisboa-Vale do Tejo) e uma de Itália (Milão-Lombardia), pretendendo-se alargar o estudo a 15 cidades da União Europeia.

Os cientistas na União Europeia têm vindo a alertar para o agravamento drástico das doenças respiratórias, sobretudo entre jovens, e da sua relação directa com a poluição do ar. Medir em larga escala a exposição pessoal a poluentes pode revelar-se uma solução revolucionária.

Isabel Marques

Fontes: JN, EuroLifeNet e www.citidep.pt

Vírus do HIV latente em crianças

Um estudo recentemente publicado pela revista norte-americana “The Journal of Infectious Diseases”, revela que certas versões do vírus do HIV resistentes a tratamentos podem ocultar-se no sistema imunitário de uma criança, mantendo-se latente durante muitos anos. Segundo um dos membros da equipa de cientistas da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, “O vírus resistente aos fármacos provavelmente nunca poderá ser eliminado do sistema da criança infectada, com os actuais tratamentos”.

Os cientistas afirmam que os fármacos usados para combater a infecção serão limitados pelo facto de o vírus ter a capacidade de se ocultar no sistema. Segundo os especialistas, o grande responsável pelo crescente número de casos da doença nos países em desenvolvimento é a transmissão de mãe para filho. Cerca de 25% dos recém-nascidos receberão o vírus, seja durante o parto ou pelo leite materno, se não obtiverem um tratamento adequado.

Também nos EUA, efectuou-se um estudo com 21 crianças infectadas com o vírus HIV e descobriu-se que cinco deles tinham recebido o vírus e a resistência aos fármacos das suas mães. O estudo revela ainda que o vírus mostrou-se especialmente resistente a um tipo de fármaco contra a Sida: “os inibidores de transcriptase reversa”.

Paulo Frutuoso
Fontes: Saúde na Internet

DGS recomenda medidas extremas para controlar doentes agressivos

Segundo as normas da circular da Direcção-Geral de Saúde (DGS), os profissionais da área da saúde devem recorrer ao internamento compulsivo, ao isolamento e à imobilização na cama, de doentes que se revelem agressivos.
A circular destina-se a informar do profissionais da área da saúde e terá aplicação nos hospitais no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e em todas as instituições onde sejam prestados cuidados de saúde, com internamento, como o Serviço de Urgência e as unidades ao serviço da rede nacional de cuidados continuados integrados.
No entender da DGS, estas formas de controlo de doentes agressivos e violentos devem ser utilizadas em situações limite e depois de terem já sido esgotadas todas as medidas de controlo e prevenção, como as técnicas de comunicação de interrupção da escalada da agressividade e de contenção ambiental.
Para a Direcção-Geral de Saúde, os doentes podem revelar-se agressivos e violentos, nos momentos mais inesperados, dai que esta seja uma forma de preservar, não só a integridade física dos profissionais, como do próprio doente. Deste modo, a DGS admite que se deva “mesmo recorrer, com carácter imperioso, ao isolamento do doente e à sua imobilização no leito, para se proceder à administração da terapêutica conducente à melhoria do seu estado”.
Guadalupe Simões, secretária-geral do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses discorda. “Essas medidas de controlo dos doentes agressivos, não são a forma mais correcta de lidar com o problema, porque se deve apostar em medidas preventivas”.
Apesar de os enfermeiros serem a classe que mais agressões regista, Guadalupe Simões sustenta que o controlo de doentes à força, levanta questões éticas e de violação dos direitos dos cidadãos. “Prender os doentes à cama afigura-se uma situação abusiva e própria de um país sub-desenvolvido”, declarou.
A vitimas destes comportamentos violentos ficam sempre com sequelas, físicas ou psicológicas, o que pode prejudicar o seu desempenho na instituição.
Em Portugal registam-se anualmente, cerca de 87 mil casos de violência contra médicos, enfermeiros e auxiliares de acção médica. As penas previstas para este crime vão de um a dois anos de prisão, no entanto, os sindicatos dos médicos e dos enfermeiros queixam-se que os agressores raramente são punidos pelos seus actos.

Inês de Matos

Fonte: Correio da Manhã

MabThera aumenta a sobrevivência nos doentes com Linfoma de Não-Hodgkin


A Roche apresentou, num congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), em Chicago, dados que demonstram que o medicamento MabThera aumenta significativamente a sobrevivência nos pacientes que sofrem de Linfoma de Não-Hodgkin (LNH), em comparação com o tratamento unicamente com quimioterapia.


Na fase final do estudo do MabThera foi efectuada uma análise, tendo os resultados demonstrado que 53 por cento dos pacientes com Linfoma de Não-Hodgkin agressivo, a quem foi administrado o medicamento da Roche combinado com quimioterapia, ainda estavam vivos sete anos depois, em comparação com os 36 por cento dos pacientes que só fizeram quimioterapia. Isto significa que por cada 100 pacientes com a forma agressiva de LNH mais 17 pacientes estavam vivos, passados sete anos, devido ao MabThera. A taxa de remissão nos pacientes que receberam o tratamento com MabThera foi de 52 por cento, enquanto que a percentagem dos que só fizeram quimioterapia foi de 29 por cento. As remissões acima dos cinco anos são geralmente consideradas como estando curadas.


Este estudo demonstra claramente que a adição de MabThera ao tratamento cura mais pacientes com Linfoma de Não-Hodgkin agressivo do que a quimioterapia sozinha. Os benefícios do MabThera são independentes da idade do paciente, até mesmo em pacientes mais idosos, visto terem sido verificados benefícios em todas as faixas etárias, tendo ainda sido verificados mesmo em pacientes com características de alto risco.


O resultado deste estudo, apresentado à ASCO, sublinha o impacto notável que o MabThera tem tido no LNH agressivo, tendo já salvo milhares de vidas. O MabThera continua a prolongar e reconstruir a vida de pacientes com LNH agressivo. Sete anos depois, mais de metade dos pacientes que tomaram MabThera ainda estão vivos, oferecendo a esperança de cura a outros milhares.


O Linfoma de Não-Hodgkin afecta cerca de um milhão de pessoas em todo o mundo, representando 85 por cento dos linfomas e a sua incidência está a aumentar. Estima-se que cerca de 360 000 pessoas morrem todos os anos por causa desta doença. Aproximadamente 40 por cento dos pacientes com LNH apresenta uma forma agressiva da doença que, se não for tratada, é normalmente fatal num período de seis meses.


Contrariamente ao que se pensa, actualmente muitos linfomas podem ser curados ou controlados de forma eficaz, desde que detectados a tempo, proporcionando sobrevivências longas. Contudo, em situações mais graves, para a cura pode ser necessário o recurso ao transplante de medula óssea.

O que é um linfoma
Linfoma é um termo utilizado para designar qualquer tumor no sistema linfático. O sistema linfático faz parte do sistema imunitário do corpo e é composto por uma rede complexa de órgãos linfáticos, a medula óssea e o baço.
O sistema linfático é preenchido com um líquido chamado linfa, que contém nutrientes, desperdícios e as células brancas do sangue (linfócitos) que circulam por todo o corpo.
Quando os linfócitos se desenvolvem anormalmente, podem originar tumores.
Os linfomas não são contagiosos nem hereditários.

Isabel Marques

First Word, Site da Associação Portuguesa Contra a Leucemia., www.mabthera.com, www.forbes.com, www.roche.com

Roche condenada a pagar 1,9 M€ no caso Accutane

A farmacêutica suíça Roche Holding foi condenada a pagar uma indemnização no valor de 1,9 milhões de euros a um paciente norte-americano que desenvolveu uma inflamação intestinal devido ao uso de Accutane (isotretinoina), um medicamento para eliminar o acne.

O tribunal considerou que o laboratório não alertou convenientemente os consumidores acerca dos riscos de doença intestinal inerentes à utilização do fármaco. Por seu turno, a Roche alegou que tem bases suficientes para recorrer da sentença, argumentando que as causas da doença inflamatória do intestino eram desconhecidas e que não existem provas científicas consistentes que relacionem o seu produto ao desenvolvimento da referida patologia.

De acordo com estimativas, cerca de 13 milhões de pessoas tomaram Accutane desde que o medicamento foi lançado no mercado em 1982.

Marta Bilro

Fonte: PM Farma, www.conjur.com.br, www.ultimosegundo.ig.com.br

O sucesso do projecto "Hospital da bonecada"


O Hospital da bonecada foi criado pela primeira vez em Portugal no ano de 2001, através de uma parceria entre a Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa (AEFCML) e a European Medical Student’s Association (EMSA) que mantinha um projecto denominado de Teddy Bear Hospital (TBH). Tendo como base esse projecto europeu, a AEFCML criou o 1º Hospital da Bonecada português, um “Hospital modelo” em que todas as crianças dos 3 aos 6 anos são os próprios pais dos seus bonecos doentes e os estudantes de medicina os médicos. O objectivo é reduzir os níveis de ansiedade das crianças quando vão ao hospital, desmistificar o medo da bata branca, proporcionando aos mais pequenos um ambiente divertido e de brincadeira, apoveitando um período de não doença. A aproximação com o conjunto de instrumentos médicos e com os futuros profissionais de saúde fará com que as crianças transfirem os seus medos para os seus bonecos, associando o tratamento do boneco à forma como elas próprias poderão, um dia, ser tratadas no futuro.

O espaço do hospital é dividido em nove áreas. A sala de espera, admissão, sala de triagem, sala de tratamento, bloco operatório, educação para a saúde, sala multimédia, balcão de saída e sala de saída. Cada um destas salas haverá sempre elementos lúdicos para as crianças como jogos didácticos, livros de histórias, livros de colorir, posters decorativos, lápis de cores, entre outros, de forma a permitir uma melhor adaptação com o espaço. Ao ambientarem-se com cada uma das salas, as crianças terão a oportunidade de aprender como funciona um hospital, a importância dos cuidados de saúde e da prevenção, através de sessões de educação para a saúde e o papel de cada um dos profissionais de saúde.

No entanto, esta aprendizagem não se esgota nos mais novos. O contacto directo com as crianças num ambiente de promoção de saúde e bem-estar permite aos estudantes de medicina melhorar as suas competências de comunicação e compreender melhor as diferentes vivências dos mais pequenos, seja ao nível etário, económico ou familiar. O próprio contacto interdisciplinar entre cada um dos estudantes é bastante enriquecedor motivando-os a trabalhar em equipa.

O hospital da bonecada já conta com seis edições e o seu sucesso explica-se pelo empenho de quem nele participa. A sua mais recente edição ocorreu no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, entre os dias 12 e 23 de Março de 2007. A novidade deste ano foi a inclusão de mais cinco cursos no projecto. Além de Medicina, enfermagem, educadores de infancia e professores do 1° ciclo, participaram ainda os cursos de belas artes, psicologia, ciências farmacêuticas, medicina dentária e nutrição, enriquecendo ainda mais o espaço do "hospital".

Paulo Frutuoso
Fontes:
JASFarma, Revista Medicina & Saúde (Maio), AEESEAR

Tribunal dá razão à Mylan no caso do genérico amlodipina

A Mylan Laboratories anunciou a decisão proferida por um tribunal de recurso norte-americano que decidiu anular uma sentença anterior no caso do processo de violação da patente da amlodipina besilato por parte da Pfizer.

Em Fevereiro, um tribunal da Pensilvânia deu razão à Pfizer, porém a farmacêutica norte-americana Mylan recorreu do processo. Um apelo interposto pela Mylan e sentenciado a 22 de Março permitiu que o laboratório lançasse os seus produtos derivados daquela substância com base num juízo que invalida uma em cada três das 303 patentes de amlodipina existentes.

O vice-presidente e director-executivo da Mylan, Robert J. Coury, salientou a satisfação da empresa pela vitória no processo e fez questão de destacar que o sistema judicial acabou por confirmar a posição da farmacêutica. “Fomos os primeiros a reclamar o produto como nosso e a manter uma produção constante da substância durante mais de quatro anos”, afirmou. O agrado dos responsáveis foi acrescido pelo facto do primeiro genérico de amlodipina, colocado no mercado pela Mylan, “já ter poupado aos pacientes, empresas, governo e contribuintes centenas de milhões de dólares em despesas com a saúde”, acrescentou Coury.

Os comprimidos de amlodipina besilato são o equivalente genérico ao Norvasc da Pfizer que, em 2006, geraram lucros que ascendem aos 2.7 mil milhões de dólares norte americanos, segundo dados da IMS Health.

Marta Bilro

Fonte: RTT News, PharmaLive

1º Colóquio Regional sobre Tabagismo na Zona Centro

A Administração Regional de Saúde do Centro vai realizar no próximo dia 19 o 1º Colóquio Regional sobre Tabagismo.

Este colóquio terá lugar no Centro Hospital de Coimbra/Hospital Geral dos Covões e contará com a presença, entre outros, do Director-Geral de Saúde, o Representante Nacional da Rede Europeia dos Serviços da Saúde Sem Tabaco e o Presidente da Administração Regional de Saúde do Centro.

As inscrições estão abertas até dia 12 de Junho, são gratuitas mas limitadas à capacidade do auditório.

Programa disponível em www.portaldasaude.pt .

Marta Ferreira

Novo tratamento com células estaminais

Cientistas ingleses descobrem a cura para a cegueira comum através da substituição das células da retina por células estaminais retiradas do embrião.

Investigadores da Universidade de Londres, de Sheffield e do Hospital Oftalmológico de Moorsfield descobriram, com o apoio de uma doação anónima no valor de 8 milhões de dólares, a cura para as retinas lesionadas.

A degeneração macular relacionada com a idade, doença que afecta 14 milhões de idosos na Europa, divide-se em dois tipos: "molhada" e "seca", sendo que ainda só para a "seca" se descobriu o tratamento.

Esta degeneração é provocada por complicações nas células epiteliais pigmentares da retina e o tratamento com as células estaminais vai consistir numa pequena cirurgia que se baseia na substituição destas células pelas células estaminais, através da injecção destas dentro do olho, num enxerto de quatro a seis milímetros.

Os primeiros pacientes deverão começar a usufruir deste tratamento dentro de cinco anos.

Marta Ferreira